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O toque que cura – Parte I

Marcos 5:24-34 Cada vez que nos reunimos aqui na célula em nome do Senhor Jesus, Ele se  faz presente entre nós. Em Mateus 18.20 Jesus disse: "onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles". Em Mateus 28:20, fala do momento em que Jesus se preparava para subir ao céu, Ele disse:  "Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos" A coisa mais preciosa na vida do cristão é a unção do Espírito Santo e a presen­ça viva do Senhor Jesus. Os cultos e todas as reuniões da igreja fazem uma grande diferança na nossa vida. É muito bom cantar louvores,  adorar, ter comunhão entre nós, é bom estar junto aos irmãos, mas sem Jesus, essas coisas que amamos tanto, não seriam possíveis de acontecer. Todos nós queremos estar perto de Jesus para ouvi-lo, para tocarmos nEle, pois nós o amamos e queremos mais dEle em nós. O texto bíblico de hoje nos mostra uma mulher e também uma mul­tidão ao redor de Jesus. Essa passagem aconteceu no auge de Seu ministério, no ápice de Sua fama que corria por toda a Terra naqueles dias. Havia, com certeza, muita gente ao redor de Jesus para vê-lO, toca-lO e ouvi-lO. A maioria era de curiosos que queriam ver algum milagre, alguma coisa especial. Mas derrepente apareceu uma mu­lher em meio à multidão. E, para ela, o toque de Jesus foi dife­rente dos demais. Também hoje muitos erguem as mãos nos cultos, cantam louvores, mas quantos tocam o Senhor? A finalidade de estarmos ao redor do Senhor, é para racebermos virtude do céu? Deus não faz acepção de pessoas, mas nem todos O tocam ao ponto de receberem po­der. Todavia, aquela mulher O tocou, diferente de todos os ou­tros que encostavam e pegavam no Senhor Jesus. Somente quan­do aquela mulher tocou em Jesus saiu virtude do Senhor. Hoje, milhões de pessoas cantam reunidas no nome de Jesus e o Senhor se faz presente no meio delas. É algo precioso, maravilhoso, mas quantos vão para casa tendo recebido do poder e da verdade de Deus? Quantos saem diferentes de como entraram? Quantos têm recebido algo da parte de Deus? Há um toque que faz a diferença. Se o fluir da bênção não depende apenas do Senhor, mas também de nós; o que houve de especial naquela mulher? Qual era o seu segredo? Vejamos agora uma descrição do que estava acontecendo no momento, essa descrição nos desvendará o segredo da bênção daquela mulher, que será para nós a chave para descobrirmos o toque que faz diferença. E, assim como a vida daquela mulher, a nossa vida pode ser completamente transformada. Basta que toquemos no Senhor. 1. Ela não encontrou obstáculos em sua busca. Esse é um dos segredos da bênção dela e pode ser o nosso também. Em Jeremias 29:13 diz: Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Muitos não recebem porque não procuram realmente, não aplicam o coração em uma decisão resoluta e irreversível, não empenham sua alma numa busca profunda. Aquela mulher tinha hemorragia há doze anos, era como uma menstruação que nunca passava. Você faz ideia do que seja para uma mulher esgotar sangue durante doze anos? Você consegue imaginar a sua aparência? Não é difícil imaginá-la como uma mulher franzina, anêmica, sofrida e, provavelmente, envelhecida pelo sofrimento que a doença produzia nela. A fra­queza e a debilidade física eram as suas marcas. Mas essa mulher fraca, frágil, enfrentou a multidão, prova­velmente grande, com gente de todo tipo, para tocar em Jesus. Ela encarou o obstáculo e disse: "Eu vou tocar nEle! Ninguém vai me impedir de tocar nEle!". A multidão estava cheia de pessoas agressivas e ásperas, empur­rando e acotovelando uns aos outros. Ela poderia retroceder dian­te dessa multidão. Ela tinha tudo contra si, mas não retrocedeu. Muitos não tocam em Deus por falta da atitude definida e resoluta de tocá-lO pela fé. Não importa onde estou, que músi­ca está tocando, que pregador está falando, não importa coisa alguma, eu simplesmente tocarei no Senhor. Não importa a mi­nha condição, se estou fraco, débil, com dificuldades. Nada dis­so importa. Eu tocarei no Senhor. Essa atitude foi o segredo dela. O que agradou o coração de Deus foi ver que ela não se intimidou diante da dificuldade que estava à sua frente. Ela se propôs a tocar no Senhor dizendo: “Se eu apenas tocar nas suas vestes eu serei curada”. O Senhor Jesus não parou para facilitar que ela O tocasse. Ele certamente sabia de todas as coisas e poderia ter ido ao encontro dela, vendo a sua condição de fraqueza. O Senhor Jesus deixou que ela se esforçasse. Todos sabemos como é difí­cil enfrentar uma multidão, mas aquela mulher desconsiderou sua fraqueza e embrenhou-se no meio do povo. Talvez tenha recebido cotoveladas, chutes e empurrões, mas nada a impediria de receber a cura do Senhor. Até onde vai a nossa disposição de receber de Deus, de tocar nEle? O Senhor Deus deseja ver até onde  estamos disposto a ir. Ao chegar no ponto certo, tocaremos o Senhor e receberemos as virtu­des dEle. Sempre que houver tempo de jejum na igreja e aqui na célula pela busca de Deus e pela Sua causa, participe, pois isso poderá mudar sua vida e sua história completamente. Não há nada que o poder de Deus não possa resolver e Ele está acessível para todo aquele que o buscar. Esta mulher ouviu a fama de Jesus e decidiu encontra-lo, Jesus estava indo com Jairo, o principal da sinagoga para orar por sua filha, pois esta filha estava gravemente doente. Esta mulher interrompeu a caminhada do Mestre, ela creu e isso a levou a agir, Deus gosta disso. Quando nos esforçamos e fazemos sacrifícios por algo que buscamos, denunciamos nossa fé diante de Deus e dos homens. Isso credibiliza, legaliza o direito, consolida a conquista, por isso Jesus deixou ela se esforçar e manifestar sua fé. É muito importante falarmos de Jesus

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Os sete frutos de Pentecostes – Shavuot

Atos 2:1-4,37-41 A igreja de jesus Cristo nasceu em Pentecostes, pois neste o Espírito Santo veio e  muitas vidas começaram a ser tocadas e convencidas pelo Espírito Santo. Na primeira pregação feita pelo apóstolo Pedro, três mil vidas se renderam aos pés do senhor Jesus. A festa de Pentecostes e chamada de festa as primícias, estas primícias eram entregue ao sacerdote que as movia e abençoava o restante da colheita, que duraria até a festa de Tabernáculos. Nesta festa temos sete frutos da terra que tem significados proféticos. Veremos: Trigo: Símbolo do justo. Essa simbologia é expressa nas explicações bíblicas sobre a personalidade de Yeshua. O grão do trigo (Jesus) foi semeado na terra, e morrendo e sendo sepultado ressuscitou ao terceiro dia gerando vários frutos (Jo.12:24). Ele foi entregue por nossos pecados, e ressurgiu para a nossa justificação.” Rm.4:25. Todo o processo desde a colheita do trigo até a produção do pão explica os detalhes da vida de Cristo e de seu ministério até tornar-se o Pão da Vida. Cevada: Este cereal era o alimento básico dos pobres na época do messias, tal como o arroz nos nossos dias, reflete o significado do Evangelho do reino de Deus (M.11:5-Lc.7:22) assim como a cevada, o evangelho foi dado em primeiro lugar aos menos favorecidos, depois deve ser comido pelos ricos. Trigo e cevada, Sabedoria e conhecimento, evitam a perca da fé, e o povo não corre o risco de perecer, por isso Shavuoth deve ser levada á sério e com temor deve ser celebrada para que os cereais sejam colhidos e produzam os frutos verdadeiros. Uvas – vinha: as uvas possuem dois significados bíblicos, representam pessoas (seres humanos) “A vinha (plantação de uvas) do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel… Em Is. 5:7ª diz: “Achei á Israel como uvas no Deserto,…” em Os.9:10ª diz: “E o anjo meteu a tua foice e colheu as uvas (pessoas) da vinha da terra, e lançou-as no grande lagar da ira de Deus” (juízo final) Ap.14:1. Uvas também representam alegria, o fruto é usado para a produção do vinho, uma bebida típica das festividades judaicas, Yeshua ao transformar água em vinho e o “melhor vinho”. Em Pentecostes representa o Dom da Fé “…Os que ouvem a Palavra, a recebem com alegria…”Lc.8:13 – “A fé vem pelo ouvir a palavra de Deus” Rm.10:17. Figos: Assim como as uvas, os figos também representam pessoas, mas no caso, mais especificamente os judeus “Achei a Israel como uvas no deserto, vi a vossos pais como frutas temporãs da figueira.” Os.9:10 Em Pentecostes figos representam o Dom de Cura. O rei Ezequias estava acometido e um câncer mortal e Isaías foi enviado a pronunciar-lhe que ele haveria de morrer, o qual ouvindo a notícia prostrou-se rente á uma parede e orou ao Senhor (Is. 38:1-3), o profeta então preparou uma pasta de figos e aplicou sobre o câncer e Ezequias ficou curado (Is.38:21). Azeitona: Símbolo de unção. É da azeitona que se extrai o azeite, este por sua vez é uma figura do Espírito Santo, Ele é responsável por cuidar da igreja e de cada um de Nós… Ele é extremamente zeloso em relação a nossa vida. Em Shavuoth usamos as azeitonas e pomos na mesa para que o Ruach Kadosh (Espírito Santo) nunca deixe de ocupar o melhor espaço em nossa vida! Tâmara: Fruto que nasce nas alturas das palmeiras, símbolo de retidão e vitória, as palmeiras crescem para cima e para baixo, suas raízes descem as mais profundas camadas até encontrarem solo rochoso onde se abraçam nas rochas tendo força para suportar os fortes ventos e tempestades do deserto, por isso sempre permanecem de pé. A tâmara representa os crentes que ouvem a palavra de Yeshua e se firmam nele como a rocha fundamental, ninguém que está firmado na palavra viva do Eterno pode ser tombado por algum vento ou tempestade. A tâmara é um fruto de difícil acesso, para apanhá-la requer muito esforço devido á altura onde ela nasce, em Pentecostes representa o Dom da Profecia, esse é um dom que só é dado àqueles que estão dispostos á pagar um preço por ele, é um dos mais almejados dons, porém é um dos que mais exigem responsabilidade. Romã: Salomão plantou um pomar de romãs e com elas se faziam uma espécie de vinho, que produzia vigor, força. Dentro da romã existem 613 sementes, esse é número exato dos mandamentos deixados pelo Eterno nas mãos de Moisés, eles compreendem toda a Torah (Instrução), e para cada um deles positivo ou negativo existem bênçãos (Dt.28:1-2) Assim como no simbolismo da azeitona a romã condiciona nossos milagres e vitórias á nossa total dependência do Senhor. Ele é a nossa força, a sua palavra nos fortalece e nos dá vigor. Os atos proféticos O principal deles é a entrega aos participantes da Festa de frutas típicas de cada país onde a festa é realizada. Tal ato estará apontando para um período de grandes colheitas que se iniciam na vida de nosso povo desde aquele momento até culminar na Festa de Sucot.     Deus abençoe!     Ap. Eliezer      

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Cinco pedras para mudar a história

I Samuel 17:32-41 O tempo é uma sucessão de minutos, que por sua vez são sucessões de segundos que são formados por sucessões de décimos, e assim por diante em frações cada vez menores do que denominamos o espaço de tempo. Contudo, existem tempos que de tão marcantes e importantes deveriam durar mais do que de fato duraram. Quem nunca se lembrou dos poucos minutos daquele inesquecível momento da dança sobre o som da valsa na formatura? Ou daqueles minutos da entrada do noivo e noiva e a famosa frase, eu os declaro casados. A estes momento parecem eterno. Qual pai se esqueceria daqueles precio­sos segundos em que, pela primeira vez, ouviu o estridente choro do filho que chegara ao mundo? Realmente, há segundos importantes demais na vida. Não são necessários muitos deles para que a bola ultrapasse o gol e atinja a rede dando a vitória a um time que por um ano inteiro lutou pelo título. Há tempos que de tão marcantes deveriam durar uma vida inteira e há segundos que estabelecem o curso do resto de uma vida. Certamente os segundos registrados entre os versículos 32 e 41 do capítulo 17 do primeiro livro do profeta Samuel marcaram a vida do jovem Davi. Foram poucos segundos que mudaram a vida dele para sempre. Vamos ao contexto: em façoes de segundos, Davi, a pedido do pai Jessé, levava comida para seus irmãos que estavam acampados em prontidão para a guer­ra. Ao chegar ao vale de Elá (local do acampamento), Davi viu-se diante do avanço inimigo. Ele sabia que os próximos segundos seriam decisivos. E na verdade foram. Ninguém poderia duelar com o gigante inimigo Golias. O melhor ho­mem do exército filisteu. E Davi logo percebeu que estava no lugar certo e, principalmente, na hora certa. Muitas vezes também nos vemos em situação semelhante. Era a hora certa para agir. O lugar era certo; o tempo, conveniente. Bastava uma coisa para que ele agisse. As ferramentas. Deus vai utilizar o que você possui para escrever seu nome na história. Geralmente eu digo que jamais podemos cobrar de uma pessoa aquilo que ela não possua. Você só pode oferecer do que você já tem. E é sobre isso que e eu quero falar. Davi não possuía armas letais, ele não era soldado e sim um pastor de ovelhas. Ele não dominava as técni­cas de lutas corporais e, provavelmente, jamais havia se envolvido em brigas ou lutas pessoais, a não ser quando teve de defender suas ovelhas. Ele era pastor e, como tal, sua preocupação se resumia em cuidar e apascentar o seu rebanho. Até que tentaram lhe dar uma armadu­ra com espada, mas isso não era o que Deus lhe havia dado. Davi recebera de Deus uma estratégia de usar cinco pedras. As cinco pedras utilizadas por ele para derrubar o gigante Golias apontam para o resultado de uma atitude daquele jovem diante de uma necessidade. O momento exigia isso. Quantas vezes podemos estar diante de momentos que nos exijam certas posturas? As cinco pe­dras de Davi mudaram a história. Dian­te deste quadro, o jovem manifestou alguns sentimentos. A indignação com a situação foi um deles. Ele não suportou a afronta de Golias contra Deus. O inconformismo com o que acontecia fez Davi tomar a iniciativa para mudar a situação. A radicalidade e o espírito de sacrifício também se manifestaram, uma vez que ele correu risco de morte naquela situação. A determinação foi outro di­ferencial, porque ele não se deteve diante das inti­midações de seus irmãos, de Saul e de Golias. Por fim o jovem demonstrou um sólido comprometi­mento com o propósito de Deus. Os outros soldados estavam envolvidos numa guerra, mas Davi estava comprometido na sua fé ao ponto de se dispor, mesmo que tivesse que morrer na batalha. Na história de Davi e Golias podemos aprender muitas lições sobre lide­rança e sobre a vida. Gostaria de tomar especificamente as cinco pedras que Davi usou para vencer Golias, e usá-las como ilustração de nove princípios espirituais vitais para sermos bem sucedidos em nossos desa­fios. Vejamos: 1. Cinco pedras nos falam de propósito. Se alguém perguntasse a Davi por­que ele estava pegando aquelas pedras não ouviria de sua boca que ele iria perder tempo ou brincar de qualquer coisa. As pedras tinham um propósito específico. Pedras podem ser usadas para inúmeras finalidades, mas aquelas cinco tinham um propósito específico. Não podemos perder o foco no decorrer do projeto em que Deus nos deu para executar. Se perdermos o propósito não venceremos a batalha. Líderes foca­dos no propósito não perdem tempo e também não precisam de muito tempo para cumprir o propósito de Deus. Eles aproveitam cada segundo. 2. Cinco pedras nos falam de inova­ção e mudança de paradigma. Nos dias de Davi não se menciona que fosse costume ir à guerra com uma funda, mas depois ficamos sabendo que depois desta vitória,  um batalhão de fundistas no exército foi formado (I Cr. 12:2, II Cr. 26:14). Deus sempre faz coisas novas atra­vés de seus escolhidos. Antes de Noé ninguém tinha feito uma arca; antes de Moisés não havia o Tabernáculo, Davi inovou fazendo um tabernáculo em Jerusalém; antes de Maria nenhuma virgem havia concebido. Igrejas que crescem, mudam para­digmas. Elas crescem por­que fizeram ou ensinaram algo novo. A Igreja na Coreia foi a primeira a estabelecer células; A Igreja na Co­lômbia criou os encontros. No início do século passado, as igrejas pentecostais inovaram com os dons do Espírito e os metodistas usaram os grupos de santi­dade e a pregação pública. Outros usaram o rádio, outros a televisão. Há muitos outros exemplos. Davi não se importou em inovar usando as pedras para vencer o inimi­go. Isto não significou a extinção da armadura e da espada. Na verdade Davi matou Golias com uma espada, mas o derrubou com uma pedra. Líderes mar­cantes utilizam o novo sem desprezar o que já foi estabelecido. Precisamos ser cuidadosos com aquilo que é novo, mas não devemos de pronto desprezar. Tudo o que é novo

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O caminho da resposta de Deus pra nós – Final

Marcos 5.21-43 Estamos neste texto a três semanas compartilhando com você sobre o ca­minho que nos leva a ver a concretização dos sonhos e projetos e também do caminho para vencermos desafios que no dia a dia surgem diante de nós. Deus quer realizar e completar uma boa obra em nós, para isso acontecer, precisamos entender que na vida existem fatos que se contrapõem a verdade. O fato é o que podemos perce­ber com os nossos sentidos, a verdade é o que Deus diz. Esse personagem bíblico chamado Jairo é um exemplo de alguém que teve que ignorar muitos fatos e ficar exclusivamente com a Palavra de Jesus para, então, receber o seu milagre. Eu quero compartilhar com vocês os sete obstáculos que ele enfrentou para poder che­gar ao fim e contemplar o que ele buscava, a manifestação da cura como promes­sa de Deus. 1. Ignore a tradição. Pessoas da posição de Jairo jamais se ajoelhariam di­ante de alguém. Um chefe da sinagoga se curvaria apenas diante de Deus, aqui ele reconheceu que Jesus Cristo era o messias. 2. Ignore a posição. A Palavra do Senhor diz que Jairo era um dos principais da sinagoga. Ele, portanto, tinha algo a perder, mas ele ignorou sua posição e buscou resposta para o seu problema, Jesus é a resposta sempre e não podemos permitir que nada se coloque entre nós, Ele é o Senhor. 3. Ignore a multidão. A situação da filha de Jairo era realmente grave e cada segun­do era precioso. Jairo tem pouco tempo, mas antes ele teria que enfrentar aquela multidão. A multi­dão era um obstáculo ao redro, mas ele não desitiu e se esforçou para ficar perto e junto de Jesus. 4. Ignore a impaciência. Quando menos se espera surge um outro obstáculo. Uma mulher com hemorrágia surge no meio do cami­nho e toca em Jesus e recebe cura. Eu quase consigo ver Jairo angustiado, pensando, meu Deus, será que Jesus não poderia ter esperado pra ela contar seu milagre depois? Mas Jairo não falou nada, apenas confiou e pascientemente esperou Jesus terminar com aquela mulher. Em nenhum momento ele tentou interromper, ele soube vencer a impaciência. 5. Ignore os fatos. Estando ele ainda falando, chegaram alguns do principal da sinagoga, a quem disseram: A tua filha está morta; para que incomodar mais o Mestre? (Mc 5.35) Àquela altura chega alguém dizendo que a menina já havia morrido. Imagine a situação daquele homem, a sua angústia naquele momento. Certamente, Jairo deve ter desfalecido com a notícia. Mas Jesus preocupou-se com a fé de Jairo e procurou protegê-la, do mesmo modo como Ele protege a nossa fé. Tudo agora parecia sem esperança, pois não havia perspectiva do ponto de vista humano. Todavia, Jesus é quem tem a palavra final e Ele diz: "Não temas, crê somente!". Este é o teste da fé, está na hora de aprendermos a ignorar os fatos contrários e crermos naquilo que Deus diz através da Sua Palavra. Somos discípulos com uma pequena fé em um grande e Poderoso Deus!". A principal questão não é o tamanho da nossa fé, a questão é o tamanho de Deus. Jesus disse que, se tivermos uma fé do tamanho do grão de mostarda,  diremos a este monte, lança-te ao mar, e acontecerá o que falamos. Todos diziam que a menina estava morta, mas Jesus disse que ela apenas dormia. As pessoas preferem crer no que os sentidos percebem em vez de crer na Palavra de Deus. Se ficamos com a Palavra de Jesus, além da salvação, receberemos e viveremos respostas às nossas necessidades. Jairo podia ter ficado amargurado e ter largado o Senhor pelo caminho. Mas preste atenção! O final da historia é só quando a história acaba, e é Jesus que acaba a história, Ele é o principio e o fim. Se a situação está difícil, é porque a história ainda não acabou, ela só acaba quando Jesus entra. O Senhor está no con­trole e fará em sua vida quando você menos esperar. Ele é Deus de grandes emoções. Jesus mostrou a Jairo que, se quisesse receber o milagre, ele precisaria ignorar as circunstâncias e crer no poder de Deus. Mesmo que a doença já tenha virado óbito, ou o problema agudo se tornado crónico, ou a ameaça tenha se concretizado; nós perseveramos em crer no poder de Deus, que traz vida em meio à morte. No verso 36  diz que o Senhor não acudiu aquelas palavras, ou seja, Ele as ignorou. Nós tam­bém temos que ignorar certas coisas para vencer. Jesus lhe disse: "Ignore o fato, crê somente. A história não aca­bou. Eu não cheguei na sua casa ainda. Eu não orei com a sua filha. A história não acabou!". Jairo podia ter dito ao Senhor: "Muito obrigado, mestre. Desculpe ter incomodado, eu vou embora, vou lá  chorar, lamentar e enterrar a minha filha!". Ele podia fazer isso, nada de errado, mas o Senhor o fortaleceu e o incentivou a ignorar os fatos. Eu sei que isso parece loucura, mas o fato é apenas uma questão de interpretação, creia, a verdade é o que contaremos depois que Deus intervir em nossa história. 6. Ignore as emoções. E, tendo chegado à casa do principal da sinagoga, viu o alvoro­ço e os que choravam muito e pranteavam. (Mc 5.38). O sexto obstáculo que temos que vencer é a emoção. Há horas em nossa vida em que teremos que escolher entre crer ou sentir. Sentir é muito bom, principalmente arrepios e unção. É muito bom sorrir, chorar de alegria, o choro também alivia, é muito bom sentir a ebulição das emoções, mas haverá horas em nossa vida em que não sentiremos nada, apenas precisaremos crer na verdade contida na Palavra de Deus. É um ato exclusivo da fé. Esse é um teste no mundo espiritual. É o momento em que o mundo espiritual pára para ver nossa decisão em crer ou não crer. Ao chegar em sua casa, Jairo encontra um ambiente de triste­za e desespero no ar. O

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O caminho da resposta de Deus pra nós – Parte II

Marcos 5.21-43 Todo aquele que é nascido de Deus vence o mundo e esta vitória vem pela nossa fé. Qual a minha garantia de vitória sobre os desafios do mundo? A minha fé! A incredulidade nos paralisa, nos cega e nos faz insensíveis. Por outro lado, à fé move a mão de Deus em nosso favor, A fé nos desata nos fazendo frutíferos e seguros na caminhada. Neste texto que lemos, nos mostra o ca­minho que nos leva a concretização do que o Senhor Deus quer realizar em nossas vidas. Vimos na ministração anterior que na vida existem fatos e também a verdade. O fato é o que podemos perce­ber com os nossos sentidos, a verdade é o que Deus diz. Não importam os fatos que estão diantes de nós, o que de fato importa é a verdade. A fé não nega os fatos, apenas se apega à verdade. A fé tem o poder de transformar os fatos pela verdade da Palavra de Deus. Jairo é um exemplo de alguém que teve que ignorar muitos fatos e ficar exclusivamente com a Palavra de Jesus para, então, receber o seu milagre. Eu quero compartilhar com você sete obstáculos que ele enfrentou e teve que ignorar para poder che­gar ao fim e contemplar o que ele buscava, a verdade da promes­sa de Deus. 1. Ignore a tradição. E eis que chegou um dos principais da sinagoga, por nome Jairo, e, vendo-o, prostrou-se aos seus pés. (Mc 5.22). O texto diz que Jairo era um dos chefes da sinagoga, ou seja, Jairo tinha uma posição a defender. Posição, às vezes, é um gran­de obstáculo, algo que tentará nos impedir de alcançarmos a bênção de Deus. Normalmente aquele que não tem posição nenhu­ma pra defender, facilmente se humilha para receber. Mas essa não era a situação de Jairo, ele venceu a tradição quando buscou em Jesus a solução dos seus problemas, ele creu no messias, ele o adorou! 2. Ignore a posição. A Palavra do Senhor diz que Jairo era um dos principais da sinagoga. Ele, portanto, tinha algo a perder. Naqueles dias, aquele que confessasse Je­sus poderia ser expulso da sinagoga, mas ele ignorou sua posição de principal da sinagoga e rompeu na direção da verdade. Os obstáculos nos ajuda e nos prepara para vencer, Deus só libera a resposta esperada quando estamos prontos para sustenta-la. Embora pareça demorada, Deus está no controle e se permanecermos segurando a Sua Mão, a resposta se manifestará e se estivermos preparados e maduros para receber, a vitória virá e permanecerá. 3. Ignore a multidão. E foi com ele, e seguia-o uma grande multidão, que o apertava. (Mc 5.24) A situação da filha de Jairo era realmente grave e cada segun­do era precioso. Jairo tem pouco tempo, algo tem que aconte­cer. Mas antes ele teria que enfrentar aquela multidão. A multi­dão é um obstáculo. Muitas pessoas querem milagres isolados, muitas pessoas querem que Deus faça algo escondido. Não querem ir a uma reunião da Igreja, não querem se expor no meio da multidão. Mas às vezes é exatamente isso que Deus quer que façamos. É num ambiente como este que Deus quer liberar a resposta que tanto esperamos. Há pessoas que querem fugir, não querem se expor, não querem aparecer, querem o milagre mas não que­rem se expor. Jairo não fez isso, ele encarou a multidão. 4. Seja pasciente e ignore a impaciência. Quando menos se espera surge um outro obstáculo. A Bíblia diz que apareceu uma mulher hemorrágica no meio do cami­nho de Jesus até a casa de Jairo (Mc 5.25-34). Justamente quan­do a multidão os comprimia aconteceu mais um milagre, aque­la mulher fora curada de uma hemorragia. Jairo está precisando do milagre, sua filha está morrendo, mas agora aparece alguém na frente. Não é difícil imaginar a agonia de Jairo. No meio da multidão o Senhor fala: “Alguém me tocou!”. Dá para imaginar a reação de Jairo: “Senhor, é claro que alguém O tocou, olha a multidão que está aqui.”. E o Senhor explica: “Alguém me tocou de um modo diferente, eu senti que saiu poder e virtude de mim." E a mulher, vendo que não podia se ocultar, se revelou: "Fui eu, aconteceu comigo!”. Eu imagino o desespero de Jairo. Jesus pára e um longo tes­temunho é liberado pela mulher curada. A Bíblia diz que ela lhe declarou toda a verdade (v. 33). Imagine se aquela mulher fosse como algumas irmãos que, ao dar o testemunho, contam tudo nos mínimos detalhes. Eu quase consigo ver Jairo angustiado, pensando: “Esta mulher poderia falar do milagre amanhã, mi­nha filha pode morrer agora mesmo. Por que o Senhor não trata dela depois? Por que o Senhor parou?”. Mas Jairo não fez nada disso. Em nenhum momento ele tentou interromper o milagre dos outros. Certamente, aos seus olhos, a sua necessidade era primordial, mas ele soube vencer a impaciência. Muitas vezes nós nos exasperamos porque o Senhor parece demorar-se para atender-nos. E nesse momento que muitos desistem, mas, apesar de toda a sua aflição, Jairo superou sua exasperação. Na verdade, observar como aquela mulher fora curada deve ter alimentado a fé de Jairo. Se Jesus curou a mu­lher sem nem orar por ela, muito mais sua filha será curada quando Jesus impor Suas mãos sobre ela. O seu milagre certa­mente seria o próximo. Às vezes ficamos questionando: “Por que Deus não faz na hora, por que demora tanto?”. Para nós, parece que o Senhor demora tanto para agir, parece que o Senhor está andando deva­gar e queremos que Ele se apresse. Mas não sejamos afoitos. A impaciência é um obstáculo. A impaciência lhe afasta da comu­nhão com o Senhor. Apenas descanse o seu coração nas mãos dEle e saiba: Deus te conhece, Ele sabe do que você precisa, daquilo que te angustia, Ele está no controle de tudo. Às vezes Deus permite que você veja outras pessoas receben­do a bênção antes de você, mas não interprete isso como se Deus fizesse acepção de pessoas, é só a

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Trabalhando com Metas

I Coríntios 9:23 O Ap. Paulo um dos discípulos mais frutíferos de Jesus e um dos Apóstolos mais bem sucedidos, diz que seu ministério flui, mas não sem metas, e que seu trabalho não é disperso, mas focado. Se desejamos o sucesso pessoal e ministerial, precisamos aprender a trabalhar com metas bem definidas para cada área de nossa vida pessoal e ministerial. Muitas pessoas se assustam ou se sentem pressionadas ao ouvirem falar em metas, mas desde a tenra infância vivem sob os princípios de metas sucessivas, para alcançarem novos estágios em sua trajetória de vida. Por exemplo uma criança de seis anos é matriculada na pré-escola com a meta de alcançar o primário, e ao alcançá-lo, recebe a meta de seguir até o secundário, depois sua meta, vivida de forma natural, é terminar o curso superior e por fim a meta de ingressar no mercado de trabalho. Metas não nos atrapalham ou oprimem, metas nos ajudam a conquistar de forma mais ampla e rápida aquilo que almejamos. Metas são balizas que dão foco e ritmo ao nosso trabalho em direção ao futuro. Vamos analisar alguns aspectos importantes no uso das metas: 1. Para termos êxito precisamos de metas bem definidas Aquele que não trabalha com metas não tem visão do futuro e corre o risco de se desviar na caminhada. Mesmo tendo metas, nos deparamos com obstáculos que vem com o objetivo de nos impedir a conquista, imagine alguém sem metas claras, será muito mais facilmente disperso do alvo. Há uma diferença entre meta e alvo. Alvo é aquilo que quero alcançar, ou o lugar onde quero chegar. Metas são marcos estabelecidos ao longo da caminhada para que eu chegue ao alvo final. Ex1: Meu alvo é conquistar meus 12 este ano, então minha meta é ganhar e consolidar 4 discípulos novos a cada 3 meses. Ex2: Meu alvo é a salvação eterna em Cristo, então minha meta é viver em santidade e comunhão todos os dias na terra. 2. Metas são créditos dados por Deus que se baseiam em tempo x resultados Deus acredita em nós e quando nos desafia com metas, é porque sabe que poderemos, mediante o Seu Poder, alcançá-las. As metas não se referem apenas ao que desejo alcançar, mas também em quanto tempo vou realizá-lo.                Ex1: Até o fim do ano terei minha célula.                Ex2: Em dois anos pouparei R$ 50.000,00 3. Podemos estabelecer nossas próprias metas Nossos líderes podem nos dar metas, mas podemos estabelecer metas para nós mesmos. Ensine seus 12 a estabelecerem suas próprias metas. Ex: Para o próximo Encontro ou Fruto Fiel sente com seus 12 e diga que cada um determine a meta de quantos novos discípulos ele levará ao evento. Anote as metas ditas por eles nome por nome para depois lembrar dos alvos e supervisioná-los. O líder deve corrigir as metas se forem muito tímidas e também se forem exageradas (inatingíveis). É um exercício para cada líder aprender a avaliar e desenvolver seu próprio potencial. 4. Metas se baseiam em seu status x sua fé Deus sempre parte de algo que já temos em mãos. Ele perguntou a Moisés: “O que você tem na mão?” R: “Um cajado” (com este cajado você realizará milagres). Perguntou a viúva de Sarepta: “O que você tem em casa?” R: “Um pouco de farinha e de azeite” (com isto alimentarei a Elias, você e sua casa muitos dias). Perguntou a Davi: “O que você tem nas mãos?” R: “Uma funda e 5 pedras redondas” (isto será o suficiente para derrubarmos a Golias). Para fixarmos metas precisamos ver o que temos em mãos x aquilo que cremos que alcançaremos. É uma relação de quanto eu tenho x quanto quero ganhar.        Ex1: com R$ 50.000,00 investidos ganharei mais R$ 15.000,00.         Ex2: com meus 6 discípulos posso ganhar mais 12 discípulos. Deus em sua palavra sempre nos exorta a sermos criteriosos e conscientes na fé, porque agir pela fé é projetar uma conquista, mas não sem dimensionar com que recursos chegarei lá. Jesus nos ensina que se um homem for construir uma torre, deverá primeiro contabilizar seus recursos para não ter que parar sua obra no meio e também que se um rei decidir ir a guerra, antes deverá contar quantos soldados possui, para não ter que no meio da guerra pedir condições de paz. 5. epois de fixadas as metas envolva colaboradores e trabalhe por elas. Ex: No evangelismo: defina um tempo de oração e jejum, confesse sua meta de forma profética, distribua o trabalho à equipe, evangelize, convide, realize um evento de colheita e depois consolide o resultado, mantendo vivo o relacionamento com as pessoas alcançadas. 6. As metas devem ser supervisionadas durante e depois do resultado final. Devemos acompanhar os resultados em momentos anteriores até aos momentos finais, com o objetivo de implementar recursos, acelerar o trabalho e identificar possível falhas. Depois do momento final, devemos avaliar e verificar como os líderes se saíram frente ao desafio. Ex. Verificar na equipe quem alcançou a meta, quem a superou e quem não conseguiu. Isto gerará uma visão clara da condição individual e coletiva da equipe. Avalie as metas em equipe, mas use cada experiência para ensino e estímulo, nunca para expor resultados deficitários. 7. Traga correção e recompensa. A bíblia diz que Deus dará a cada um segundo as suas obras. Devemos sempre recompensar os que alcançaram ou ultrapassaram as metas (com um elogio, um presente, mais confiança) e ajudar os que não alcançaram chamando a parte e verificando quais as dificuldades encontradas pelo discípulo. Este talvez, seja o momento para ministrar cura, estimulo (fé) ou exortação, pois alguns tem pouco resultado por não estarem comprometidos com o propósito. Orar para que o Espírito nos ensine e capacite a trabalharmos eficazmente com as metas. Deus os abençoe, líder multiplicadores! Aps. Fábio e Claudia Abbud

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Lutando contra o Declínio na nossa vida ministerial

Gálatas 2:6-16 Neste texto O Apóstolo Paulo está se referindo a Pedro, o apóstolo de maior autoridade na igreja de Cristo. Quais foram as impressões que ele teve naquele tempo de convívio com aquele líder espiritual? 1.  A realidade espiritual de Pedro já não era a mesma do passado Alguma coisa havia mudado entre o Apóstolo Pedro do passado e o do presente. O Apóstolo Paulo demonstra decepção ao se referir a ele, como que se já não visse mais nele o referencial que esperava encontrar. Alguns líderes, infelizmente, com o passar do tempo vão perdendo o sal, e se tornam medíocres e superficiais. Eles não se renovam através de novas experiências com Deus e com Sua Palavra. Eles deixam de sonhar e se acostumam com a vida de sempre, achando que não tem mais nada de novo a ser conquistado ou almejado. Eles simplesmente esperam a morte chegar, encarando-a apenas como um livramento para este mundo mal. Precisamos lutar contra a mediocridade e contra a superficialidade. Precisamos buscar um amor ardente pelas coisas que Deus ama, nos identificando com Ele em Sua paixão, para que não nos esfriemos pelo caminho vivendo uma vida sem propósitos e sem sonhos. 2. O ministério do Apóstolo Pedro havia perdido a capacidade de acrescentar algo novo. O Apóstolo Paulo não esperava que o Apóstolo Pedro fizesse alguma alteração no evangelho que ele pregava. Realmente, o evangelho não podia ter nenhum acréscimo nem decréscimo. No entanto, talvez ele desejasse receber do Apóstolo Pedro o que ele mesmo intentou fazer em relação aos romanos: “Porque muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados, isto é, para que, em vossa companhia, reciprocamente nos confortemos por intermédio da fé mútua, vossa e minha.” (Romanos 1:11-12). O Apóstolo Pedro perdeu a oportunidade de deixar uma marca positiva no coração do Apóstolo Paulo, limitando-se a um simples “aperto de mão”, liberando-o em seguida para o ministério aos gentios. O rei Davi, depois de muitos anos longe de seu filho Absalão, limitou-se a se aproximar dele com um beijo no rosto e nada mais. Nenhuma palavra, nenhuma disciplina, nenhum confronto, nenhum conforto e nenhuma restauração. Um beijo no rosto e nada mais. Entre os Apóstolos Pedro e Paulo apenas um “aperto de mão” e somente a recomendação de que se lembrassem dos pobres. Precisamos cuidar do nosso ministério quando começamos a perder a capacidade de acrescentar coisas novas. Ficamos acostumados aos “apertos de mão”, ao “beijo no rosto”, ao culto, à célula, e nada mais. Não avançamos nos relacionamentos, não nos aprofundamos no conhecimento das necessidades dos nossos discípulos, não caminhamos juntos, muitas vezes vamos aos poucos abrindo precedentes deixando alguns discípulos se acostumarem na zona do conforto, na realidade vamos nos cansando e entrando na mesma Zona de conforto. 3. O inimigo chamado Simão, vez por outra, prevalecia sobre o velho Pedro. “Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar-se, temendo os da circuncisão.” (Gálatas 2:12). Simão era o antigo nome de Pedro, e significa “vara agitada pelo vento”. A inconstância era o maior desafio a ser vencido por ele, tanto é que Jesus fez questão de mudar sua identidade chamando-o de “pequena rocha”. Pedro tinha dificuldades de se posicionar e permanecer firme em suas escolhas. Assim foi diante do desafio de andar sobre as águas, também quando negou Jesus, e agora, diante dos circuncisos e incircuncisos. Diante de uns ele agia de um modo e diante dos outros ele agia diferentemente. Faltava sinceridade em sua postura e por causa disso a verdade do evangelho corria riscos. O velho Simão sempre buscava uma oportunidade para ressurgir e trazer duplicidade de caminho para ele. A brecha para o ressurgimento de Simão sempre estava relacionada ao medo. Medo de afundar nas águas sobre as quais andava, medo de ser crucificado à semelhança de seu Mestre, e agora, medo de ser mal interpretado pelos judeus. O medo nos tira a ousadia e a confiança em Deus, bem como é a causa do fracasso de muitos líderes. Diante do medo revelamos nossas fraquezas mais profundas e, por causa dele, podemos fazer escolhas erradas das quais vamos nos arrepender. Mas com diz em I João 4:18, “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor.” O líder que ama a Deus, ama as pessoas, ama seu ministério e ama o propósito da sua vida, não temerá a perseguição, os desafios, as críticas, ou até mesmo a morte. Nada o intimidará porque sua motivação maior é o amor. O Apóstolo Pedro viu o declínio de seu ministério quando começou a abandonar a espiritualidade dos primeiros dias, quando perdeu a capacidade de acrescentar coisas novas a outros ministérios, e quando se deixou vencer pelos velhos medos do passado. Entretanto nas cartas de I e II Pedro encontramos o Apóstolo firme e ardente na fé e na perseverança. Muito anos depois ele orienta e exorta os discípulos a viverem em santidade, em temor, em amor, em constante crescimento e ainda revela as razões e as reações que deveremos ter diante do sofrimento imposto por uma geração perversa e distante de Deus. II Pedro foi escrito um pouco antes do seu martírio, 67 d.c. Ele deixou de ser Simão, inconstante,  para ser Pedro, firme e indesistivel. O discipulado na nossa vida nos livra de entrarmos numa rota de desistência ou declínio espiritual, pois somos exortados a mudanças, orientados a vida cristã genuína, confrontados em nosso caráter e motivados a continuar sempre. Por isso é bom sempre fazermos avaliações em nós e também em nossos discípulos para aplicarmos ajustes neles e em nós. Três classes de discípulos que precisam ser identificados e trabalhados para serem ajustados: 1. Aquele discípulo que sempre está distante, não se envolve muito, não dá satisfação, fica sempre na sua, sempre dentro do

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O caminho da resposta de Deus pra nós – Parte I

Marcos 5.21-43 Neste texto, gostaria de compartilhar com você sobre o ca­minho que nos leva a ver a concretização, do que o Senhor Deus quer realizar em nossas vidas. Nesse caminho precisamos entender que na vida existem fatos e existe a verdade. O fato é o que podemos perce­ber com os nossos sentidos, a verdade é o que Deus diz. Não importam os fatos, importa a verdade. Por exemplo, é fato que certas doenças são incuráveis, todavia a verdade é que Deus pode todas as coisas. Também é fato que vivemos no meio de uma crise económica, mas a verdade é que, para Jesus, o multiplicador de pães, não há crise. Todos nós desejamos permanecer na verdade e ignorar os fa­tos, mas os obstáculos são muitos. Todavia, a fé não nega os fatos, apenas os transforma pela verdade da Palavra de Deus. Os fatos não são a verdade, são apenas o que está acontecendo, e o que está acontecendo cada um interpreta à sua maneira. Mas, quanto à verdade, não cabe interpretação, a verdade é o que é. A Bíblia diz que o Senhor Jesus é a verdade e é a verdade que liberta. Não é questão de interpretar, nem é questão de opi­nião. A verdade não é o que você vê ou ouve, não é o que você sente ou toca, a verdade é a Palavra de Deus. Eu quero a verdade da Palavra de Deus e, embora saiba que os fatos existam, não quero viver em função dos fatos, mas sim da verdade. A fé não nega os fatos, apenas se apega à verdade. A fé tem o poder de transformar os fatos pela verdade da Palavra de Deus. Jairo é um exemplo de alguém que teve que ignorar muitos fatos e ficar exclusivamente com a Palavra de Jesus para, então, receber o seu milagre. Eu quero compartilhar com você sete obstáculos que ele enfrentou e teve que ignorar para poder che­gar ao fim e contemplar o que ele buscava, a verdade da promes­sa de Deus. 1. Ignore a tradição E eis que chegou um dos principais da sinagoga, por nome Jairo, e, vendo-o, prostrou-se aos seus pés. (Mc 5.22). O texto diz que Jairo era um dos chefes da sinagoga, ou seja, Jairo tinha uma posição a defender. Posição, às vezes, é um gran­de obstáculo, algo que tentará impedir você de alcançar a bênção de Deus. Normalmente aquele que não tem posição nenhu­ma pra defender, facilmente se humilha para receber. Mas essa não era a situação de Jairo. A Bíblia diz que, sendo um dos principais da sinagoga, ou seja, sendo chefe, ele tinha muito o que perder. Por exemplo: status, salário e o respeito da comunidade. Tudo porque ele era o chefe, alguém importante, um dos principais da sinagoga. Jairo tinha uma posição, algo a defender, mas também tinha uma necessidade. Às vezes, Deus permite necessidades na vida de pessoas. Se tem havi­do pressão, ela tem que ser suficientemente forte para que alguem abra mão da opinião das pessoas e da posição que ela tem. Todavia, Deus permite as pressões com o propósito de revelar o seu amor e salvar pessoas. Quantas vezes sentimos o fluir de Deus, mas não lhe damos liberdade por­que derrepente temos uma posição? O que pensarão de nós? O que dirão de mim e de você? Não podemos deixar que a opinião dos outros a nosso respeito nos impeça de recebermos a bênção da vida, da cura, da libertação, da salvação, da restauração, da paz e prosperidade que Deus tem para cada um nós. O texto segue dizendo que Jairo veio e prostrou-se aos pés de Jesus (Mc 5.22). Isso era um problema na tradição judaica. Jairo era uma pessoa importante e prostrar-se diante de um homem era a atitude própria para escravos, eles é que se curvavam diante de outros. Pessoas da posição de Jairo jamais se ajoelhariam di­ante de alguém. Um chefe da sinagoga se curvaria apenas diante de Deus. E foi justamente o que Jairo fez: ele adorou a Jesus, como está registrado em Mateus 9.18. Muitas pessoas buscam coisas de Deus, mas aqueles que O adoram descobriram a chave do Seu coração. Jairo adorou a Jesus, reconhecendo-O como Deus. 2. Ignore a posição A Palavra do Senhor diz que Jairo era um dos principais da sinagoga. Ele, portanto, tinha algo a perder. Naqueles dias, aquele que confessasse Je­sus poderia ser expulso da sinagoga. Depois que Jesus curou um cego de nascença, as escrituras dizem que seus pais estavam com medo das autoridades; pois estes já haviam avisado que, se alguém confessasse ser Jesus o Cristo, seria expulso da sinagoga (Jo 9.22). Outros líderes judeus também procuraram a Jesus, mas o fizeram às ocultas, como Nicodemos que O procurou à noite, ou José de Arimatéia que o seguia escondido. Todos eles temi­am perder suas posições entre os judeus. Para outros, perder a posição seria perder apenas o status; mas, para Jairo, significava perder salário, carreira e até o respeito da sociedade. Jairo estava disposto a abrir mão de tudo isso. Jairo abriu mão da sua posição, se prostrou e adorou ao Senhor. Ele não se importou com nada. Para recebermos de Deus, também precisamos abrir mão de nossa imagem, que tanto procuramos preservar. Como nós nos preocupa­mos com o que os outros vão pensar, com o que vão dizer! Se realmente queremos algo de Deus, não meçamos esforços; ignoremos quem está por perto, sejamos ousados para falarmos da nossa fé, para dizermos que somos cristãos e que temos orgulho santo, que nos sentimos honrados por sermos seguidores de Cristo, que de fato Jesus o Cristo é o nosso Senhor e Salvador. Mais adiante, o verso 24 diz que uma grande multidão o comprimia. Mas sua filha estava à morte. Dá até para imaginar a situação. Jairo estava em sua casa, ele já tentou de tudo, já bus­cou ajuda de todo tipo de médico, mas não tem saída. Então, ele ouve falar que Jesus está na cidade fazendo

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A Família como projeto de Deus

Salmo 127 A palavra casa neste texto tem um significado de uma Família. Família é um lugar de comunhão, composto de vários membros ligados por um relacionamento entre pais e filhos, marido e esposa. A presença de Deus, como construtor no seio da família, é de real importância, porque não há uma felicidade duradoura sem uma ação constante de Deus, o Criador da vida e Autor e consumador da família. A prioridade absoluta é que a família" possa no tempo, manter o amor, a unidade, a fé, fidelidade, a cumplicidade e a prosperidade. As condições econômicas ou a capacidade humana para gerar e manter tudo isso não é suficiente, é necessário ter e aplicar os ensinamentos dos princípios fundamentais de Deus e Sua presença. Deus sempre visa alcançar toda a família, pode parecer impossível, porém esta é a vontade dEle, ir além de nós para que na caminhada a família, amigos e desconhecidos sejam alcançados com a benção da salvação.  Ele não se limita no individual, Ele quer ir além alcançando a família e a sociedade. Às vezes alguém quer que Deus opere em sua vida, sem que esta mesma operação seja extensiva à sua casa e sociedade, Deus quer abençoar-nos individualmente, mas muito mais coletivamente, pois se a benção da salvação que envolve cura, libertação, restauração, vida em abundância, prosperidade e vida eterna parar em mim, tudo perde o sentido e o sacrifício de Cristo se limita e o seu amor se esvai. Vivemos em um mundo onde o matrimonio não é considerado mais como instituição divina, as pessoas no mundo veem a família apenas como instituição social, com propósitos e finalidades egoístas e sem sérios compromissos, podendo ter vida dupla e sem compromisso com a educação, princípios, caráter, fé, fidelidade, submissão, cobertura e sacerdócio. As pessoas não sabem ou estão esquecendo das profundas feridas que poderão abrir. Caso estas pessoas não tenham a oportunidade de cura espiritual e emocional, estas feridas permanecerão abertas até o fim, sem falar da influência espiritual equivocada que afastarão estas vidas do verdadeiro Deus. A família faz parte do plano de Deus para o homem. Deus formou a família no jardim do Éden e fez com que o primeiro casal tivesse alegria, e mais, o privilégio de gerar e criar filhos saudáveis. O profeta Malaquias em 2:15, reafirma um dos propósitos de Deus na família: a procriação e formação de filhos honestos, retos que temem e obedecem ao Senhor. Através do Antigo Testamento e de modo especial em Deuteronômio, Deus orienta seu povo a respeito de como os pais devem educar, instruir e guiar os seus filhos. A família é uma das boas dádivas de Deus. A vida familiar pode e deve ser como um paraíso na terra, como um pedacinho do Céu. Deus criou a família assim. É possível! O segredo do sucesso é simples: obedecer a Deus e seguir as suas instruções. O Salmos 119:105 diz: "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho".  A Palavra de Deus deve ser aplicada na convivência e formação da família. A família deve viver diariamente momentos de comunhão, fé, amor, carinho, cumplicidade, comunicação e orientação, proporcionando aos seus membros direção, proteção, suporte, maturidade e formação do caráter correto. 1. Deve haver a formação espiritual correta e isso envolve conhecer a Palavra de Deus. É necessário conhecer a verdade por meio de Jesus Cristo, ir e estar integrado na igreja, ter comunhão com Deus através do Espírito Santo e Sua Palavra e ter comunhão com os irmãos. Se Deus não edificar a casa e não protegê-la, trabalharemos em vão, pois todo esforço não será suficiente para termos uma família curada, edificada na fé, segura e prospera na terra. A informação bíblica é muito importante na vida dos pais, pois os valores espirituais e morais são passados aos filhos pelos pais, e estes lhes servem para o desenvolvimento da vida, são valores eternos que moldarão o caráter e a identidade do indivíduo. Lembre-se, a educação e formação da maturidade em todos os âmbitos começam em casa. Os ensinos sobre a fé e a prática de oração diária são momentos importantíssimos dentro de casa. Para o nosso bem, Deus precisa ser exaltado e o nome de Jesus Cristo proclamado como Senhor e Salvador dentro de casa. Cânticos de louvor dentro de casa enriquece a todos e unge o ambiente, deixa-o leve e limpa a atmosfera acima de nós. 2. Deve haver formação emocional correta. Isso só será possível através de três coisas. Dialogo. É essencial conversarmos sobre os ideais, sobre os sonhos, projetos, anseios, expectativas, medos, tristezas, fraquezas, fé, vitórias e alegrias, etc. As experiências do dia a dia, vida escolar, ministerial, profissional, sobre o que se vê e o que se ouve, tem no lar o melhor ambiente para serem analisados, sempre com muito temor a Deus. Troca de experiências: Não só os filhos devem aprender com os pais, mas também os pais com os filhos as experiências vividas no dia a dia e na atualidade moderna, assim como nas coisas espirituais, liderança na igreja e profissional, também com a tecnologia e novidades e acontecimentos atuais, selecionando-os, e aplicando-os para o bem-estar de todos. Ter momentos de lazer e recordações: A família precisa se alegrar juntos nos momentos de lazer, passeios e recordações, de boas passagens familiares que não podem ser esquecidas, conservando assim a sua própria história. 3. Formação física correta: Isso se dá através da convivência, dos bons exemplos no desenvolvimento da saúde do corpo através da alimentação correta e da disciplina nos horários de dormir e levantar, e exercícios físicos. A saúde e formação física saudável dos filhos e pais se dá também pelo investimento feito na proteção da alma, precisamos proteger a alma dos nossos cônjuges, filhos e pais, palavras ferem e atitudes de desonra, falta de respeito e depreciação destroem a identidade emocional e espiritual estabelecida por Deus para cada um de nós. Sabemos que muitas são as barreiras encontradas na vida familiar:

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Recuperando as Dacmas perdidas

Texto: Lucas 15: 8-10 Na conclusão do texto bíblico acima, é justamente isto que encontramos: uma casa em festa. A personagem reúne as amigas e vizinhas dizendo: “alegrai-vos comigo”. Faz uma grande festa no bairro. É alegria contagiosa, notória, real. É alegria de nossos sonhos. É alegria que se opõe ao caos, à dor, ao alvoroço criado pela tragédia e, se opõe à angústia. Alegria que empurra o desespero para longe. Alegria que expulsa as lágrimas e toda situação de morte. É o contrário que lemos sobre a casa de Jairo: Mc 5:39 – “Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus um alvoroço: os que choravam e os que pranteavam muito”. Aqui, vemos alegria no lugar onde mais precisamos vê-la, transbordando em casa. Precisamos muito da alegria em casa, porque quando ela ali existe, saímos em paz para o trabalho, para a escola, para a igreja, para onde formos. Trabalhamos melhor e produzimos mais, quando a casa vai bem. Voltamos para casa com pressa. O marido descrito em Pv 31:10-31 é bem sucedido no trabalho, porque tudo vai bem em casa. No estudo não é diferente: muitos vão mal na escola porque estão mal em casa. Geralmente, os péssimos alunos são de famílias destruídas ou em decomposição. Uma figura cheia de verdade: Trata-se de uma parábola que Jesus contou pontuando que há maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende, que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento. Aqui nesta narrativa, Jesus usa a figura de uma mulher que tendo dez moedas, perde uma, dentro de casa, e sai a sua procura até encontrá-la. Encontrando-o, faz uma grande festa. Esta figura encaixa muito bem com a realidade de muitos lares, onde os valores desapareceram, e, precisa-se praticar os valores bíblicos para achá-los, para que a alegria do lar seja restaurada. As dracmas eram o dinheiro da época, eram moedas gregas de prata, tinham valor. A mulher perde algo de valor. Quais os valores que estão perdidos dentro de nossa casa? Vamos enumerar alguns valores que estão perdidos dentro de casa: 1. Sumiu a dracma do respeito: – Considerar o valor do outro; – Tratar as pessoas com dignidade; – Dar importância a elas; – Quem respeita ouve com atenção, participa dos sonhos do outro. Em Colossenses 3:20-21 diz: filhos obedecei vossos pais no Senhor, Pais não irriteis vossos filhos para que não fiquem desanimados, servos, funcionários, trabalhai com singeleza de coração temendo ao Senhor, em tudo o que fizer, faça com alegria. Infelizmente, por causa da influência do mundo e da opressão do mal, muitas pessoas se tornaram egoísta nos lares, pensam somente em si mesmas, procurando a qualquer preço esmagar os outros, Gente que mente, que trai a confiança, gente que usa os outros e o fazem sem perceber, pois, estão equivocados na sua identidade. 2. Sumiu a dracma do carinho: O carinho é outra manifestação do amor verdadeiro, assim como o respeito. Essa é outra dracma rara. O carinho traz o beijo, o abraço gostoso e inocente. Carinho de pai e filho, que andam sempre juntos, que desenvolvem um diálogo amigo. Carinho de cônjuges que ainda trocam elogios, que priorizam um ao outro, que sentem prazer quando estão perto. Em I Pedro 3:7-9 diz: Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações. Quanto ao mais, tenham todos o mesmo modo de pensar, sejam compassivos, amem-se fraternalmente, sejam misericordiosos e humildes. Não retribuam mal com mal, nem insulto com insulto; ao contrário, bendigam; pois para isso vocês foram chamados, para receberem bênção por herança. Você já beijou seus familiares hoje? 3. Sumiu a dracma da espiritualidade: Nas famílias do mundo, a vida espiritual tem se limitado a casar no religioso ou batizar filhos na igreja e nada mais. Depois só voltam a pensar em Deus numa grave enfermidade ou velório. Outros vão um pouco mais adiante, indo à igreja nos cultos, nas células, mas, em casa, nada. Não há mais louvor, vida de oração dentro do lar. O temor e zelo para com o Reino de Deus tem sido escasso. Hoje quando projetamos as nossas casas, é comum reservarmos um cômodo maior para aquela a quem se dedica maior tempo e atenção, televisão. E nos esquecemos de reservar uma sala de oração ou de leitura e meditação da Palavra. Como reencontrar as dracmas perdidas? No texto, encontramos atitudes sábias da mulher que perdeu a dracma. Atitudes que, se imitadas, nos ajudam a restaurar os valores que estão desaparecendo em nossos lares. 1. Decida ser o herói da sua casa. Porque esta mulher achou a dracma que tinha perdido”. Por que ela procurou. Você acha que alguma coisa precisa ser restaurada em seu lar? Decida então você ser usado por Deus, para essa missão. Decida pela sua própria mudança, visando a restauração do seu lar. Primeiro é necessário estar bem consigo. 2. Valorize os pequenos detalhes. A mulher tinha dez dracmas, perdeu apenas uma. Ficou com nove, com a maioria, mas antes de perder uma segunda, ou a terceira, parou para costurar a carteira. Parou para correr atrás do pequeno prejuízo. Lembre-se a broca é um pequeno inseto, mas aos poucos corroem a estrutura de um grande armário. A falta de um “bom dia” ao se levantar, a falta de “um parabéns” pelo aniversário de casamento, deixar de usar um desodorante, de não escovar os dentes, não gravar as datas, de não falar um boa noite ao deitar é a penas o começo para o isolamento. Precisamos pedir a Deus discernimento quando às nossas ações. 3. Não aceite o caos como natural. Diz o texto que a mulher foi procurar. Isto é, ela não se assentou na cadeira da comodidade dizendo: “a vida é assim mesmo! É comum perder uma moeda tão pequena. Deixa pra lá!”  Não, Ela reagiu, se esquentou, foi atrás. Ela procurou. Quantos

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