Marcos 12:28-33
Jesus nos ensina muitas lições preciosas nos evangelhos, mas, por muitas vezes, Ele focou no amor. Neste tema ele falou sobre três aspectos fundamentais.
No antigo Testamento a lei estabelecida dizia. Olho por olho e dente por dente. Era a posição do revide, da retaliação, do troco, da vingança. Era amar o amigo e odiar o inimigo. (Este ainda é o padrão do mundo).
Mas mesmo com esta lei em vigor Deus estabeleceu dois mandamentos que cobria toda a lei e os profetas, mas eles não viam, pois sempre focavam na vingança, no padrão carnal. (Deuteronômio 6:4,5; Levítico 19:18). Aqui aparecem os dois níveis deste amor que Jesus usou falou, estes substituíram os 10 mandamentos, só é possível amar este nível com a ajuda do Espírito Santo.:
Primeiro: Amar a Deus de todo coração, de toda alma, entendimento e de toda força(…)
Segundo: Amar o próximo como a ti mesmo (…)
Esse segundo nível em amar o próximo como a si mesmo implica em duas coisas. Primeiro, se não amamos a nós mesmos não podemos nos relacionar bem com os outros. Se não amamos o projeto não amaremos o projetista. Se não gostamos da criatura vamos rejeitar o Criador.
Também, quando deixamos de amar a nós mesmos, teremos dificuldade de amar de forma madura o nosso próximo, porque o amor-próprio é base e referencial desse amor. Não devemos colocar-nos em primeiro lugar e o outro em segundo, mas no mesmo nível.
Amar o próximo como a nós mesmos envolve amar os nossos inimigos e orar em favor daqueles que nós persegue…, pois disse Jesus que se eu orar e amar apenas as pessoas que me amam, não estaria fazendo nada de especial, não haveria honra nisso, pois qualquer um faria isso…
Mas agora, Jesus vai a um terceiro nível, João 13:34-36. Amar como Ele nos amou.
Quais são as características desse amor?
- Primeiro esse amor é um amor perseverante.
- Segundo é um amor que serve com humildade.
- Terceiro, é um amor que busca a santificação da pessoa amada. É um amor que visa a felicidade da pessoa amada.
- Finalmente é um amor sacrificial. Tudo isso é visto no capítulo 13 de João. Jesus amou-nos mais do que a Si mesmo. Ele não poupou a Sua própria vida. Ele se deu por nós, por amor. Por isso, é um novo mandamento.
Jesus passa a falar sobre um novo modelo. “Que vos ameis uns aos outros, assim como Eu vos amei.” O amor de Cristo É um amor voluntário. É um amor sem reservas. É um amor serviçal. É um amor regado de compaixão. É um amor não apenas de palavras ou intenções, mas um amor prático e efetivo.
Devemos amar não apenas de palavras. Devemos amar ardentemente. Devemos amar com obras. Devemos investir no outro, sem esperar recompensa. Devemos amar aqueles que não podem nos recompensar. Devemos dar com alegria. Devemos dar-nos a nós mesmos antes de darmos alguma coisa que temos. Devemos ajudar, socorrer, animar, acolher, abençoar.
Esse amor não discute quem é o maior ou o mais importante. Jesus corrige a intenção de ser visto, de ser reconhecido, de ser promovido. Jesus mostra que o verdadeiro amor se despoja, se entrega, para servir até aqueles que nos aborrecem. Devemos aprender a amar como Jesus amou. O amor é o maior dos mandamentos. O amor é o dom superior. O amor é a maior das virtudes. O amor é prova insofismável da maturidade cristã.
Jesus passa a falar sobre um novo resultado. “Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros.” Nosso discipulado é autenticado não apenas pela defesa da fé, mas pelo amor.
O mundo vai conhecer-nos não apenas pela nossa doutrina cristã, mas pelo nosso amor. Não pela nossa liturgia, mas pelo nosso amor. Não pelos nossos dons espirituais, mas pelo nosso amor. O amor é um argumento invencível.
Veja isso: Amar a Deus acima de tudo, amar o próximo se relaciona a qualquer a pessoa que esteja no mundo, agora amar com Cristo nos amou fala da igreja, do amor que precisa existir entre nós! (…).
O amor silencia a voz dos críticos, destrói os argumentos dos céticos. O amor produz respeito, atrai a simpatia das pessoas e prepara o terreno para que as pessoas conheçam o Evangelho de Cristo. Se quisermos alcançar o mundo para Cristo; se quisermos ver nossa Igreja crescendo, precisamos amar uns aos outros, assim como Cristo nos amou.
Esse é o nosso desafio. Essa é a nossa missão. Essa é o nosso testemunho de que de fato servimos a Cristo, esse é a nossa forma de provar a nossa fé, esse é o nosso testemunho cristão, esse é um sinal infalível das marcas de Cristo em nós, esse é um sinal inequívoco de que somos de fato discípulos de Jesus, o Cristo!
Ap. Eliezer