I João 5:19,19
Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado, antes Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o maligno não lhe toca. Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no maligno.
Este estudo visa nos conscientizar o quanto importa vivermos em santidade, para que estejamos a salvo das investidas do maligno, e em condições de cuidar adequadamente, das vidas confiadas a nós.
Ocuparmos a posição de líderes espirituais, bem como, exercer a função pastoral, fala de estarmos fortalecidos para protegermos o rebanho, e resistirmos aos ataques de inimigos espirituais.
Em 1 Samuel 17:33 quando o rei Saul desqualificava Davi como guerreiro, alegando não ter este, condições de enfrentar o gigante Golias, Davi disse: “Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai, quando veio um leão ou um urso e tomou um cordeiro do rebanho, eu saí após ele, e o feri, e livrei o cordeiro da sua boca, levantando-se ele contra mim, agarrei-o pela barba, e o feri, e o matei. Este incircunciso filisteu será como um deles, porquanto afrontou os exércitos do Deus Vivo”.
No ministério sempre haverá o perigo de ataques, de inimigos internos e externos, e contra tudo isto, nossa blindagem espiritual é nossa santidade. Como está escrito em 1 Jo. 5:18, aquele que vive em santidade, o maligno não lhe toca!
Vejamos os exemplos de inimigos internos:
Ex. 1: SI. 55:2 a 16 (ler)
Ex. 2: Lc. 22:47 e 48 (ler)
Agora alguns exemplos de inimigos externos:
Ex. 1: Jz. 6:1 a 4 (ler)
Ex. 2: 2 Cr. 32:1 e 2 (ler)
Neste último texto, a expressão: “fizeram os filhos de Israel, o que era mau perante os olhos do Senhor, por isso o Senhor os entregou nas mãos dos midianitas por sete anos”, deixa claro que nossos pecados, dão legalidade para que os inimigos encontrem oportunidade para nos atacar.
A Bíblia diz no Salmo 34:7: “O Anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra”, e também em 1 Pedro 5:8: “Sede sóbrios e vigiai, porque o diabo vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão e procurando a quem possa tragar”.
Quando pecamos (conhecendo a verdade), anulamos a ação do Anjo que está ao nosso redor, e permitimos a invasão do inimigo que está ao derredor.
No livro de Jó, satanás reclama com Deus, o fato do Senhor ter protegido a vida de Jó com uma sebe (cerca). Esta cerca espiritual, era sustentada pela santidade encontrada na vida de Jó.
Veja o que o Senhor diz ao maligno a respeito de Jó (Jó 1:8): “Viste o meu servo Jó? Porque ninguém há na Terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal”.
Quando lutamos por viver em santidade, protegemos nossa alma, nossa saúde, nossa unção, nosso ministério, e nossa vida material.
Se abaixarmos a guarda no aspecto espiritual, seremos atingidos na alma (Ex.: uma falha na cobertura de oração, que favorece um atrito entre o casal).
Uma das coisas pelas quais satanás mais luta, é roubar o equilíbrio emocionai dos pastores e líderes. Nossa função exige que estejamos em paz, que tenhamos mansidão, domínio próprio, condições atualmente chamadas de inteligência emocional.
Precisamos ter a alma curada e protegida, para apagarmos os dardos inflamados do maligno (flechas espirituais arremessadas a distância sobre os muros).
Exs.: Uma fofoca do tipo: “sabe o que tal discípulo falou de você?” Uma crítica caluniosa contra o líder, a percepção de alguém murmurando contra você, alguém te provocando pra te ver irritado. Como resistir e vencer a estes ataques?
Não é fácil, mas o segredo é estarmos blindados pela santidade do Senhor e sermos mortos, em relação ao nosso ego.
Um dia um discípulo perguntou ao seu mestre que atributos ele precisaria ter na alma, para ser um pastor forte e bem-sucedido? A resposta do líder foi um tanto estranha, porém muito didática e marcante. Ele disse: “Imagine que você está no IML, de frente para as câmaras onde são guardados os corpos, agora abra alguma das gavetas, e faça ao primeiro defunto que encontrar, os maiores elogios que puder, e veja como ele reage. O que ele fez, perguntou o mestre? Não fez nada, respondeu o discípulo. Então agora mude a tática, comece a fazer duras críticas, faça os piores insultos possíveis, e veja como ele reage. O que ele fez? Não fez nada respondeu o discípulo, ao que concluiu o mestre: Se você quer ser um pastor forte e bem-sucedido, é assim que você terá que reagir: nunca se deixe abalar pelos elogios, e nem pelas críticas”.
Precisamos aprender a não nos preocuparmos com nossa reputação, mas sim em termos dignidade, pois reputação é o que as pessoas pensam ou falam de nós, mas dignidade é aquilo que eu sei que Deus pensa a meu respeito. Isto é o que de fato importa.
Em meio as crises, ou nos ataques dos inimigos internos e externos, se tivermos paz com Deus, e a consciência de que não fizemos mal a ninguém, podemos nos calar e deixar que o Senhor tome a nossa causa e nos defenda, como fez Davi em relação a seu filho Absalão. (Ex.: O perfil de três reis).
Um líder, um pastor, precisa ser sempre um instrumento de conciliação, um pacificador, que tenha primeiro sua alma tranquila, para que possa depois tranquilizar e apascentar aqueles que estiverem ao seu redor. Isto, porém, só é possível para os que buscam continuamente a santificação, como está escrito em Hb. 12:14: “Buscai a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”.
Que Deus os abençoe e multiplique conforme a promessa ENDJ.
Amamos vocês. Aps. Fábio e Claudia A. Abbud