Estudo

Consolidação – Curso de discipulado – Parte 1

  PROJETO CRESCER   Pode ser compartilhado em até duas vezes por Seman. O ideal é de no máximo cinco pessoas   Nossa Visão: Ganhar, Consolidar, Discipular e Enviar               Efésios 2:19-21 diz que "já não somos estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos, e da família de Deus; Edificados sobre os fundamentos dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra de esquina; no qual todo edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor."             Na vida natural, cada pessoa nasce com um pai, uma mãe e provavelmente muitos outros parentes. O plano de Deus é que cada um possa crescer em uma família. O mesmo acontece com você quando nasce na família de Deus.               Do mesmo jeito que nossos pais, irmãos mais ve­lhos e parentes tiveram um papel importante nos pri­meiros anos de nossas vidas, os membros da família de Deus, a igreja, agora serão uma grande ajuda em seu crescimento espiritual.               Durante os próximos três meses, você desfrutará da ajuda de um irmão que também é parte desta famí­lia. Ele é chamado de consolidador em nossa igreja, é como um anjo da guarda. Ele tem a responsabilidade de cuidar e de se encon­trar com você semanalmente para compartilhar as li­ções desta apostila.               Além disso, você já deve estar frequentando uma reunião de um grupo de pessoas em uma casa. Nós chamamos esse grupo familiar de "célula". Assim como o corpo humano é formado de células, a nossa igreja também é composta da união de muitas células. Elas são a forma de sermos igreja, de sermos família de Deus.               Quando você veio pela primeira vez em nosso culto de cele­bração você viu muitas pessoas adorando a Deus. Você certa­mente ficou pensando como seria possível participar de uma igre­ja que sonha e caminha para ser uma multidão. A resposta é através das células. Nós somos uma igreja com a visão de ser grande e que acontece aos domingos no prédio e durante a semana em grupos pequenos chamados "células". Em breve seremos numerosos, não fique assustado, porque você estará liga­do a uma célula onde receberá cuidado, amor e comunhão e have­rá um líder discipulador "anjo da guarda" perto de você.               Hoje nós procuramos ser igreja no mesmo estilo como viviam os primeiros cristãos do tempo dos Apóstolos. Naqueles dias eles passavam muito tempo reunidos em família, crescendo juntos em Cristo. Eles também se encontravam para reuniões conjuntas no templo e em grupos menores nos lares.             Atos 2:46 diz que eles "perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e contando com a simpatia de todo o povo. En­quanto isso, acrescentava-lhes o Senhor dia a dia, os que iam sendo salvos."               Infelizmente no decorrer dos séculos a Igreja deixou de ser uma família e passou a ser uma organização. Você tem o privilégio de estar entrando para o reino de Deus em um momento quando estamos empenhados em procurar viver a vida da igreja como uma grande família.             A maioria das pessoas usa a palavra "igreja" para se referir ao prédio onde nos reunimos, mas a palavra "igreja" se refere ao "povo de Deus chamado para fora" do mundo. A Penha é um lugar de vida, é uma árvore de vida e você é mais um ramo que tem sido enxertado.             Nós precisamos uns dos outros para sermos uma família que cresce unida para a glória de Deus. Sim, você é parte dessa família. Esteja envolvido numa célula! Desfrute de sua casa! Seja bem vindo à família!   Continua…   Apóstolo Eliezer    

Batalha Espiritual – parte 1

    Uma introdução ao assunto Temos vivido os fins dos dias. Satanás, nosso inimigo, sabe que o seu tempo e hora de ser destruído está chegando. No entanto, a batalha está cada vez maior e o nosso inimigo tentará ludibriar o povo de Deus tanto quanto puder. Mais do que nunca estamos no meio de uma grande batalha espiritual. Quando temos consciência de quem somos em Cristo e como nos posicionamos no reino do espírito, obtemos vitórias. Mas, quando ignoramos quem somos e o que podemos em Cristo, Satanás aproveita-se de nós e traz opressão. Quando não detemos as forças de Satanás através das intercessões e batalha espiritual, estamos fadados a grandes fracassos. Muitas pessoas entram em verdadeiras crises, dificuldades familiares, financeiras e emocionais, porque não percebem que Satanás está a todo momento esperando apenas uma brecha para poder entrar. Ignorar nosso inimigo é a arma mais letal que Satanás usa para nos confundir. Se ele fizer com que nós o ignoremos, não lutaremos contra ele, e, consequentemente, não o deteremos. Achar que Deus vai resolver tudo sem que tenhamos uma postura de oração e guerra é uma atitude imatura e infantil. Deus nos deu armas para usarmos contra o nosso inimigo e destruí-lo. Quando Deus apresentou Canaã ao povo de Israel disse: "esta é a terra, conquistai-a. Ela possui gigantes, mas vocês podem vencê-los". Hoje não é diferente; temos uma terra a conquistar. No entanto, temos também gigantes que deverão ser vencidos através da oração e da batalha espiritual. Nestes dias entenderemos quem somos em Cristo, o que já foi conquistado para nós e o que podemos estabelecer aqui na terra tendo vitórias nas lutas espirituais. "Quanto ao mais, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder". Deus é estrategista Se você crê que o inimigo é perito em colocar ciladas, deve crer que nosso Deus é estrategista em dar livramentos, graça e vitórias para Seus filhos. A nossa luta não é contra as pessoas que conhecemos, não é humana; é espiritual. Por trás de cada situação no reino físico há uma regência espiritual. Colossenses 1:13-17 diz:   "… o Pai nos tirou do império das trevas, e nos transportou para o reino do seu Filho amado; em quem temos a redenção, a saber, a remissão dos pecados; o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas." Jesus tem o governo sobre tudo, tanto no mundo espiritual como no mundo físico. Você confia no governo de Jesus? O Reino espiritual tem uma liderança: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Essa é a organização maior. Então, segue-se uma hierarquia: querubins, serafins, anjos e arcanjos. Os anjos estão nos segurando para que o nosso pé nem sequer tropece (Sl. 91:11-12). Isto significa que temos todos os livramentos do Senhor, porque há anjos específicos só para nos livrar de cair. Esses mesmos anjos fazem acampamentos ao nosso redor. Já imaginou quantos anjos ficam acampados quando a igreja se reúne num local? Tudo isto porque Satanás liberou um demônio para lhe tentar, mas o Senhor liberou organizações de anjos para cuidar de você e dar ordem a seu respeito para que seu pé não tropece em alguma pedra. O complô do livramento está montado. O texto de Colossenses mostra que Jesus é o Senhor e tem o governo de tudo. Porém, para que Jesus tenha prioridade na sua vida e total liberdade de agir, Ele precisa ser mais do que Salvador; Ele precisa ser, de fato, o seu Senhor. Jesus é o Guia chamado de grande Estrela da Manhã Isso significa que nenhum de nós precisa andar em trevas, porque a Luz do Mundo já mora dentro de nós e ela nos guia pela vereda do justo. O justo tem lâmpada até nos pés (Sl. 119:105). Nossos pés estão acesos para andarmos na luz e não palmilhar nas trevas. Em Apocalipse 1:15 vemos que até os pés de Jesus brilham como luz. E aí vemos como são formosos os pés daqueles que anunciam coisas boas (Is. 52:7), porque os pés estão sendo conduzidos na luz. "Calçados os vossos pés na preparação do Evangelho da paz" (Ef. 6:15). Por onde você andar, tem de se manifestar a luz do Senhor, pois os seus pés estão levando o Evangelho da paz. Somos um templo inviolável Lembre-se que o próprio Deus habita em você, por isso você pode se manter firme. "Não sabeis vós que sois templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque sagrado é o santuário de Deus, que sois vós" (I Co. 3:16-17). Quando andamos na Terra, somos o "templo ambulante" de Deus e, onde nós chegamos, a bênção, o poder e a vida se manifestam, pois Jesus é entronizado por intermédio das nossas vidas. Ao nosso redor estão os anjos do Senhor; ao derredor, estão os demônios. Porém, existe uma verdade maravilhosa: dentro de nós habita o Espírito Santo. Para os demônios nos atingirem têm que passar pela guarda que o Senhor montou e vão ter que enfrentar o Espírito Santo. Então, percebemos que só somos flechados ou caímos se abrimos as brechas. É por isso que precisamos vigiar, pois da parte de Deus toda estrutura de livramento já está montada. Existem três organizações que o inimigo quer copiar  Deus Pai, criador de todo o Universo; Jesus Cristo, o Seu Filho, que veio revelar no reino físico a natureza do Deus invisível; O Espírito Santo, que é a Testemunha da Verdade. Lendo os capítulos 14 e 15 de João, vemos que o Espírito Santo está na Terra para nos fazer lembrar de toda a doutrina de Jesus e nos guiar, encaminhar e …

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Sobre Célula Na visão celular

  Colossenses 4:15; Atos 2:42-47   Na mente de todo homem, o lar é o ponto de convergência. O lugar de aceitação e de expressão incondicionais. É um lugar de acolhimento e aconchego. A igreja dentre tantas ilustrações bíblicas, é um lar que deve ter todas essas expressões de vida e amor. E é exatamente essa a visão de Célula familiar, um lugar de acolhimento em amor. O fato é que não podemos expressar a Cristo como corpo a não ser através da vida em comunidade e a célula é eficaz neste propósito.   1) O que é uma Célula?   A Célula é simplesmente uma miniatura da Igreja se reunindo nas casas. Não existe algo tal como um ministério de grupos, os grupos são o lugar dos ministérios fluírem.             Não é um grupo de oração, ainda que a oração seja um ingrediente básico. Não é um grupo de discipulado, ainda que o discipulado aconteça espontaneamente. Não é um grupo de estudo bíblico, ainda que o ensino seja enfatizado nas reuniões. Não é um grupo de cura interior, ainda que seja um lugar de cura e restauração. Não é um ponto de pregação, ainda que o objetivo básico de cada célula seja a multiplicação. A Célula é um pouco de cada grupo que mencionamos anteriormente, é um lugar de oração, estudo da Palavra, discipulado, cura interior, apoio e evangelismo.   A Célula pode ser comparado a uma célula do nosso corpo. A célula não é o corpo todo, mas traz dentro de si todas as informações necessárias para gerar o corpo inteiro. Isto é o que nós chamamos de informação genética.   Consideramos Célula um grupo que tenha as seguintes características:   a) A Célula busca ser uma comunidade   A principal característica de uma Célula é ser uma comunidade. Esse sentido de comunidade não deve ser degenerado, pois, sem isso termos reuniões impessoais e frias, onde o povo vem ouvir alguém com quem não tem comunhão e acaba sendo apenas mais um “freqüentador”. Não queremos grupos grandes, em número, descompromissados com o corpo de Cristo e com a igreja local.   A comunidade básica e fundamental é a família. O grupo precisa ser família. Para ser família, os membros precisam querer. Precisam ter disposição para renunciar ao orgulho, à proteção da reputação, ao medo de outros irmãos entrarem na sua vida. É preciso que cheguemos na célula sem cobranças do tipo: o líder dessa Célula deveria fazer isso ou assado… O louvor deveria ser assim e assado… Os casais da Célula não têm a experiência que tenho… Esse tipo de motivação entristece o Espírito Santo e revela quão carnais e infantis ainda somos.             Precisamos ir não pensando em nós mesmos, mas nós somos irmãos: o que posso fazer para que a Célula cresça? O que posso sugerir? Que tal um jantar em minha casa? O que posso fazer por meus irmãos?   Para sermos comunidade precisamos entender que a Célula é muito mais do que a reunião de Quinta-feira. Quando a nossa percepção do grupo é limitada à reunião então não estamos envolvidos em comunidade. A vida em comunidade existe para fora dos cultos e das reuniões.   O relacionamento é mais importante do que a reunião. É no relacionamento que crescemos como servos, que aprendemos a viver a vida cristã, que somos supridos e também suprimos os outros em amor e assim aprendemos interagir uns com os outros.   b) A Célula visa a edificação dos crentes.   Uma Célula não pode ser um lugar onde a cada semana comparece um grupo diferente de pessoas. Naturalmente o visitante será bem-vindo, mas a reunião não terá como objetivo o evangelismo e discipulado se as pessoas não se integram. É importante frisarmos esse ponto para não haver mal entendido, o objetivo da célula como todo é o evangelismo para ganhar, consolidar, discipular e neste processo gerar líderes para serem enviados multiplicando esta célula em muitas outras. O objetivo em tudo isso no final é a formação das equipes de doze e a edificação do crente. É interessante ver como um ambiente de vida e unção pode mudar uma pessoa. Temos visto centenas de pessoas que se converteram por causa da unção e do relacionamento gerado na célula. Apenas a mensagem específica de evangelismo não é suficiente para levar uma pessoas a se firmar e prosseguir na fé, a ordem de Cristo foi, ganhar e discipular..   c) A Célula almeja a multiplicação.            Apesar da reunião não ser apenas evangelística todo o projeto final de edificação do grupo visa a multiplicação. Crentes realmente edificados na Palavra são crentes frutíferos. E o lugar adequado para se frutificar é no círculo familiar, na escola, no trabalho. A reunião da célula, neste caso, além de ganhar, funciona como um lugar de treinamento e motivação para enfrentar a guerra lá fora.   d) A Célula tem um lugar de reunião definido.   Conheço igrejas que tem aplicado o projeto de Células, onde a reunião do grupo é feita a cada semana na casa de um dos membros do grupo. A nossa experiência, porém, tem demonstrado que um lugar de reunião definido produz no grupo um senso de identidade, constância e segurança. Não podemos produzir um ambiente familiar, se nos reunimos a cada semana em um lugar diferente.   e) a Célula se reúne regularmente.   Todos sabemos que a chave para a comunhão é a constância, a regularidade. Não basta ter um lugar de reunião, é preciso que o grupo se reúna numa base regular de preferência semanalmente. O objetivo dessa regularidade é a comunhão. Nenhum relacionamento sólido e gratificante podem ser construídos sem convivência. É a convivência que vai produzir vínculos de amor, de amizade e de aceitação. Naturalmente precisamos desses ingredientes para sermos família.   OS CINCO OBJETIVOS DA CÉLULA   1.      Comunhão: Desenvolvimento de vida partilhada, alvos comuns e aliança mútua entre todos os membros.   2.      Edificação: A célula oferece o ambiente para o crescimento espiritual, aprendizado …

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A visão M 12

 “Então o Senhor me respondeu, e disse: Escreve a visão e torna-a bem legível sobre tábuas, para que a possa ler quem passa correndo.” (Hc 2:2)  Restaurando os princípios da Visão  A Visão Celular precisa voltar a ser prioridade em nossos corações no que diz respeito ao trabalho que desenvolvemos com as células. Isso fala de retornarmos a primar pela qualidade de ensino nos Pré-Encontros, Encontros, Pós-Encontros, Escola de Líderes, Reencontros e os demais processos que os discípulos são submetidos.   Estudaremos um pouco sobre as tônicas dos Encontros e a importância de desenvolvermos um trabalho sério desde as células para atendermos as necessidades dos novos convertidos.    1. Encontro com Deus Todo líder da Visão Celular é conhecedor de que para o Encontro com Deus ser realizado é necessário que antes o novo convertido receba as ministrações do Pré-Encontro.   1.1 Pré-Encontro O Pré-Encontro é um tempo de ministração específica e direcionada para que o novo convertido entenda os processos espirituais nos quais está envolvido agora que aceitou Jesus. É um tempo de aprender a ouvir a voz de Deus através da Palavra ensinada, promovendo crescimento espiritual (Fp 2:12-16). Em cada ministração, o novo convertido terá oportunidade de se auto-avaliar, de pensar sobre sua conversão e seu interesse em prosseguir nos caminhos de Jesus (Os 6:3). É um tempo de sondagem; o discipulador poderá avaliar se o novo convertido está realmente respondendo aos processos e se está apto a ir ao Encontro.   O Pré-Encontro é composto de 4 reuniões que devem ser realizadas uma vez por semana, em uma hora cada. Os horários estabelecidos, tanto o do início como o do término de cada reunião, deverão ser respeitados. Os discípulos só poderão ir ao Encontro se tiverem participado de, no mínimo, 3 reuniões do Pré-Encontro. Os discípulos deverão copiar o máximo de informações recebidas nas ministrações para que haja melhor fixação do ensino. Os questionários das respectivas lições do Pré-Encontro deverão ser fotocopiados e entregues aos encontristas pelo líder.   Após a última lição do Pré-Encontro, o ministrador deverá confirmar o dia, local e horário de saída para o Encontro, informar o que deve ser levado e todas as demais instruções que estão contidas no Guia Oficial do Encontro com Deus. Certamente, você que é um líder de êxito, possui o seu livro.   1.2 Encontro O Encontro com Deus é diferente dos demais Encontros da Visão porque ele é, basicamente, para novos convertidos. Talvez você possa pensar: “Eu não era novo convertido e, mesmo assim, tive que passar pelo Encontro.” Você passou pelo Encontro porque você era novo na Visão Celular.   Impreterivelmente, o Encontro é realizado em um período de três dias, nunca nem mais nem menos que isso. Todas as ministrações estão organizadas de forma que o novo discípulo receba um desatar em sua vida. Para isso, é necessário tomar cuidado com a escolha dos ministradores. Eles precisam estar preparados para ensinar, conhecendo bem cada ponto das palestras e, acima de tudo, tendo experiências sobre o que estão ensinando.   O líder não deve pensar que porque já ministrou aquele tema várias vezes não precisa estudar novamente. Os ministradores devem orar, jejuar e estudar a ministração sempre que forem convocados para os Encontros. Rejeite a comodidade de andar pela força do seu braço, baseado em seu próprio conhecimento. Dependa de Deus e lembre-se de que é Ele quem realiza todas as coisas. Você é apenas o instrumento nas mãos do Pai. O Encontro com Deus tem hoje 8 ministrações: Peniel, A importância do Encontro com Deus, Libertação, No Encontro ampliamos nossa visão espiritual, Cura Interior através da Cruz, Oração como estilo de vida, Visão Celular, Batismo no Espírito Santo. Essas ministrações, em três dias, trazem um nível de conhecimento, revelação e unção para o discípulo que ele demoraria, em média, cinco anos para aprender.   Outro ponto que precisamos chamar a atenção na realização dos Encontros é o momento do Correio. Os discipuladores precisam se envolver e realizar um Correio que realmente cause impacto no discípulo.   1.3 Pós-Encontro   O Pós-Encontro é um tempo de solidificar os ensinos que foram ministrados durante o Encontro, fortalecendo o discípulo, ensinando-o a cobrir o coração com unção, graça, e força, levando-o a compreender que o Senhor é bom e galardoador dos que O buscam (Hb 11:6).   É também um tempo para consolidar mais intensamente o novo convertido, estimulando-o a crescer na fé, a permanecer firme frente ao contra-ataque do inimigo (Ef 6:11-18), ensinando-o a proibir e inoperar as retaliações do diabo, para que ele não seja pego de surpresa (Mc 3:27).   Assim como no Pré-encontro, o Pós-encontro deve ser realizado em 4 reuniões, cada uma com a duração de uma hora. Os horários estabelecidos, tanto o do início como o do término de cada reunião, deverão ser respeitados.   No Pós-encontro, os discípulos devem ser incentivados e encaminhados a fazer a Escola de Líderes. Leve os livros da Escola de Líderes, apresente-os aos discípulos e explique a importância deles continuarem crescendo no conhecimento do Reino de Deus e da Visão Celular.   Se você, líder de êxito, proceder assim, seguindo os princípios básicos da Visão e realizando todas as coisas com amor, zelo e dedicação, fazendo tudo para o Senhor, com certeza, crescerá sem limites.   2. Escola de Líderes A Escola de Líderes faz parte da Visão Celular no Modelo dos 12. Ela não é uma opção para o discípulo que está na Visão, pelo contrário, é obrigatória para o seu crescimento, pois objetiva treiná-lo, fornecendo conhecimento para o acompanhamento de suas futuras células.   O discípulo, quando ingressa na Escola de Líderes, está avançando no processo de crescimento em Deus e na Visão Celular. Nela os resultados do Encontro serão mantidos e os líderes serão formados.   Ao término da Escola, podemos crer que os novos discipuladores estão habilitados dentro da Visão Celular sendo capacitados para capacitar outros e, ao mesmo tempo, gerar segurança na igreja de que possuem qualificação necessária para …

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A Diferença Entre Uma Igreja Em Células E Uma Igreja Com Células

               Em nossa igreja as Células familiares não são apenas uma estratégia que escolhemos dentre as muitas disponíveis. Eles são parte de uma visão, uma ideologia a respeito da igreja, ou de como a igreja deveria ser. O nosso objetivo não é simplesmente levar a igreja a crescer numericamente, nós desejamos ser trabalhadores que estão de fato edificando uma igreja de discípulos comprometidos com o Messias.               Se o nosso objetivo é simplesmente crescimento creio que existem outros métodos e estratégias menos trabalhosos, embora sem qualidade. Naturalmente desejamos crescer numericamente também, mas queremos muito mais. Queremos ser uma comunidade de vencedores. Um povo que subjuga o pecado, o diabo e o mundo. Um povo que rege a história através da oração, discipulado e liderança. Um corpo que é a expressão de Cristo em amor, santidade e poder no lugar onde está inserido.   Em poucas palavras queremos ser dignos de sermos chamados verdadeiros cristãos. Queremos ser uma comunidade terapêutica e transformadora. Um lugar de vida e de aconchego. Queremos ser um povo que chegue ao pleno conhecimento da verdade e que vive esta verdade. Queremos ser uma comunidade carismática e apostólica que cresce na vida interior, refletindo para fora, para ganhar a nossa cidade, o nosso País e a nossa geração.               Cremos que para alcançar todos esses objetivos nós precisamos das células. Não consideramos as células algo doutrinário, mas cremos que estas definem uma visão e moldam o nosso modelo de igreja, podemos dizer que somos radicais na visão celular. As células não são um dos muitos departamentos funcionando em nossa igreja. Eles são a própria vida da igreja.               Um discípulo que se recusa a participar de uma célula está se excluindo da vida do corpo em nossa igreja. Tal pessoa não poderá exercer nenhum tipo de autoridade nem liderar ou participar de qualquer tipo de ministério, ele é apenas membro de uma igreja.               Nós desejamos ver as células em pleno funcionamento, por isso damos toda ênfase ao sistema de Células, e de forma clara demonstramos aos membros que as mesmas são a prioridade. Em nosso meio os líderes de células são honrados, publicamente e damos um tratamento especial a eles. A preparação para o batismo, o discipulado de solteiros e casados, etc. Estas coisas trazem seriedade e estimulam a participação da igreja. Na prática toda a estrutura de funcionamento da igreja tem como base a célula.               Nunca permitimos que as programações especiais na igreja atrapalhem as reuniões das células de modo que estas sejam canceladas. Agindo assim todos percebem qual é a prioridade da nossa igreja. Ninguém tem dúvidas de que, para se crescer em vida, em fé e em profundidade, precisará participar ativamente de uma célula, pois esta viabilizam relacionamentos curados.   EQUILÍBRIO ENTRE A REUNIÃO DE CELEBRAÇÃO E AS CÉLULAS   Em nossa igreja devemos ter uma sintonia fina entre a reunião das células e a reunião geral da igreja. Como já mencionamos anteriormente elas têm objetivos diferentes e se completam mutuamente. Enquanto a reunião geral é para o crente adorar mas também para ouvir; a reunião da célula é basicamente para ele receber, ouvir, interagir e falar. Na célula todos podem e devem compartilhar.   Falar é muito bom, mas deve ser uma seqüência do ouvir. Quem não ouve vai ter pouco o que compartilhar. Nesse momento não desejo dar uma visão da reunião de célula; antes quero mostrar a importância e a necessidade de termos as reuniões de celebração de todos os grupos de células reunidos.   Em um culto de celebração:   Podemos fazer um tipo de oração de concordância vital para conquista do bairro, da cidade e a guerra espiritual. Podemos dar um testemunho público muito mais forte e impactante. Podemos ter uma ceia de todas as células testemunhando ao mundo natural e espiritual a nossa unidade em Cristo. É um tempo apropriado para o evangelismo de pessoas que não iriam a uma célula. É o lugar de recebermos uma só visão. É o lugar de ensino doutrinário e diretivo ministrado pelos pastores  Nós desejamos crescer numa estrutura saudável e flexível. Entendemos que tanto a reunião das células durante a semana quanto as reuniões gerais de domingo são vitais para a saúde espiritual da igreja.  Lembrando que quando alguém se converte, este passa pelo processo de crescimento e amadurecimento espiritual. O novo sendo cuidado pelo líder, passa pela consolidação de oito semanas e acompanhamento pessoa; Encontro com Deus, Escola de líderes, treinamento na célula e integração nas equipes de doze onde será acompanhado de perto.   Na visão celular todos são discípulos e discipuladores, todos são apascentados e apascentadores. Desta forma todos se tornam líderes discipuladores na rota de crescimento, frutificação, multiplicação e governo. Todos devem liderar a sua própria célula e formar a sua própria rede desenvolvendo as equipes de doze discípulos.     Nosso encargo é gerar uma igreja de vencedores, onde cada membro se torna um discípulo, um ministro, um líder liberto e curado e, cada casa uma extensão da igreja.   Pastor Eliezer    

Os Dons Ministeriais Conforme A Palavra De Deus

  ( Ef. 4:11-18)              O Senhor Jesus, antes de subir ao Céu, confiou aos seus servos o cuidado e administração dos seus bens, a continuação da obra que Ele começou a fazer: Ensinar, pregar a Palavra, libertar os cativos, curar os enfermos, expulsar os demônios para que as vidas que Deus ama sejam salvas e cuidadas pela Igreja.                  É isto um grande privilégio, uma grande honra, e aos seus servos, cumpre numca esquecer que, para tanto, homem nenhum será capaz, se por Deus não for chamado e habilitado.                Em I Co. 12:4 -11; Ef. 4:11 diz a respeito dos dons espirituais e dons ministeriais, sendo que Jesus Cristo concede os ministérios e o Espírito Santo distribui os dons, que tem a finalidade de capacitar estes ministérios.               Efésios 4:7-14Diz que Jesus deu dons a igreja." Mas a cada um de nós foi dada a medida conforme o dom de Cristo."             Por isso foi dito: Subindo ao alto levou cativo ao cativeiro, e deu dons aos homens.              Esta palavra aqui não é carisma, é uma palavra que se refere mais ao caráter do dom, do que o dom em si, Jesus deu dons a igreja, aqui a palavra dons, não é a mesma de 1 Coríntios 12, que fala dos dons do Espírito Santo   ( carisma ). Aqui fala do dom que é dado em forma de ministérios aos homens, mulheres, pessoas. Os ofícios fala de pessoas, Ele deu pessoas a igreja, esses dons aqui são em forma de pessoas com ofícios/ministérios.    ( A palavra carisma se refere aos dons espirituais, que são uma capacitação sobrenatural dada pelo Espírito Santo para exercer o ministério ).               Estes ministérios ou ofícios são: Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres. Segundo este texto o Senhor Jesus deu estes ministérios com a finalidade de aperfeiçoar e edificar os santos, para que o serviço no reino do Senhor fosse desempenhado por pessoas chamadas e capacitadas, todos exercendo o seu ministério de acordo com que recebeu do Senhor.   Vejamos cada um deles:   1º ) Apóstolo: Este vocábulo pode ser encontrado 79 vezes no novo testamento, literalmente, significa enviado. ( do grego, enviado, mensageiro, embaixador ),               A princípio era considerado apóstolo somente aquele que pertencia ao grupo dos doze, mais tarde, com o desenvolvimento da igreja vemos Paulo defender, diante dos gálatas, sua autoridade apostólica. Em suas cartas, ele se identifica como: “Paulo, apóstolo de nosso Senhor Jesus Cristo.”               Sendo um dom Ministerial, segundo lemos em Efésios 4:8. Sabemos com segurança que os apóstolos jamais estiveram ausentes da igreja, embora não mais receberam o mesmo título, continuam a realizar o mesmo trabalho daqueles que espalharam, de Jerusalém, a mensagem de Cristo. Missionários, ou apóstolos, enviados por Jesus continuam ativos na expansão do reino de Deus.       O título é usado para Cristo ( Hebreus 3:1 ).     Os doze discípulos escolhidos por Jesus ( Mateus 10:2 ).     O apóstolo Paulo (Romanos 1:1; 2 Coríntios 1:1; Gálatas 1:1) e outros (Atos 14:4,14; Romanos 16:7;       Gálatas 1:19; 1 Tessalonicenses 2:6,7).  Há uma característica no termo “Apóstolo” que é dada somente aqueles que estabeleceram a igreja, tinham autoridade total na igreja, no tocante à revelação divina da mensagem original do evangelho, como ninguém mais até hoje, isto é eles foram instrumentos do Espírito Santo, para revelação da palavra escrita. Ef.2:20; 3:5; Ap. 2:2…               No dicionário Larousse Cultural da língua portuguesa diz que Apóstolo são: 1. …os doze discípulos como os primeiros mensageiros do evangelho chamados por uma vocação… 2. nome daqueles que pela primeira vez pregaram o evangelho em uma cidade ou país. 3. aquele que se dedica à propagação e defesa de uma doutrina. 4. Pregador, missionário.   Apostolado: 1. Missão de um Apóstolo ou dos apóstolos 2. Atividade visando a difusão da fé cristã   Apostolar: adj. Edificante próprio de um apóstolo Apostolar: Vt.( Verbo transitivo) pregar como apóstolo; ensinar publicamente.   Pequena Enciclopédia Bíblica. Por Orlando Boyer. Apóstolo: embaixador, mensageiro, enviado extraordinariamente, pessoa que representa a pessoa que manda.   Está relacionado a administração, implantação, fundação de igrejas e que tem autoridade para dar cobertura. A Igreja dos nossos dias não pode deixar de lado o ministério do apóstolo, pois isto trará uma grande influência para o crescimento do reino de Deus, implantação de Igrejas, e divulgação do evangelho.   2º Profeta: "Proclamador de verdades inspiradas", Significa também "aquele que fala a outrem da parte de alguém" A finalidade do profeta na Igreja não é para acrescentar.   Do dicionário teológico. Profeta: ( Do Hebraico nabi, do Grego prophetes ) O que fala por Deus ou em lugar de Deus. É o porta-voz da divindade, cuja missão é preservar o conhecimento e a vontade do Único e verdadeiro Deus.             Você pode profetizar, mas isso não o torna um profeta. Todo profeta profetiza, mas nem todo que profetiza é profeta. Profeta é um ofício, Cristo deu dons aos homens. Profeta é uma pessoa, que tem um dom ministerial.               Profeta é um ofício estabelecido na igreja, ele é um oficial na mesma, ele tem um ministério.       No profeta operam: A palavra de Sabedoria, a palavra de Conhecimento ou Discernimento de espíritos. ( Esses são dons de revelação ) Em 1Corintios 14:29 – 30, Paulo está falando a respeito da revelação.             Não devemos portanto confundir o cargo de profeta, com a simples manifestação da profecia.               O verdadeiro profeta não é aquele que prega, embora quando pregamos estamos profetizando, profeta é um vidente e as marcas são sobrenaturais. Ele precisa operar pelo menos em dois dons do Espírito, ( dons de revelação )               Muitos trechos bíblicos revelam, acima de qualquer dúvida, ser um profeta do novo testamento um Dom ministerial, distinto, portanto, do que pretendem alguns ser o Dom de profecia, atualmente. Os dons ministeriais foram dado à Igreja depois que Cristo subiu às alturas, que, certamente, assim como os dons espirituais, se manifestou depois da descida do …

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As células na Bíblia

   No Velho Testamento, o povo se encontrava com Deus no Tabernáculo de Moisés e depois no Templo de Salomão. Era o lugar onde Deus se manifestava ao povo. Se queria buscar a Deus, deveria ir até aquele lugar. Havia um lugar designado para servir a Deus e as ofertas deveriam ser entregues ali. Hoje, no tempo da nova aliança, Deus já não habita em lugares feitos por homens. Nós somos a habitação de Deus. Cada um individualmente é habitação de Deus e, como igreja, somo individualmente pedras, e estamos sendo edificados mutuamente para a habitação plena de Deus, no Espírito.   Em I Coríntios 3:16, Paulo nos adverte: “Não sabeis que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” E outra vez, em I Coríntios 6:19 temos a pergunta: “Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” E ainda no verso 17, a Palavra de Deus nos diz que “aquele que se une ao Senhor é um só Espírito com Ele.”             Individualmente somos habitação de Deus e, como igreja, estamos sendo edificados casa de Deus, como diz em Efésios 2:20-22: “… edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular, no qual todos edifício bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito.”   Também, em I Pedro 2:5, entendemos que a verdadeira casa espiritual somos nós: “…também vós mesmos como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de poderdes oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.”             Durante os três primeiros séculos, a Igreja não tinha templos e foi neste período que ela experimentou o maior crescimento de sua história. Os irmãos se reuniam basicamente nos lares e usavam lugares neutros como sinagogas e anfiteatros apenas para evangelizar. A igreja era uma igreja nos lares.   Em Atos 2:46 Lucas diz que “diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam o pão de casa em casa, e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração.” Atos 5:42 afirma que “todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar a Jesus, o Cristo.”   Depois de saírem da prisão Paulo e Silas se dirigiram para a casa de Lídia que era o lugar onde os irmãos se reuniam. “Tendo-se retirado do cárcere, dirigiram-se para a casa de Lídia e, vendo os irmãos, os confortaram (Atos 16:40).”             Falando aos presbíteros de Éfeso, Paulo os exorta dizendo que ele próprio jamais havia deixado de anunciar coisa alguma proveitosa, de ensinar publicamente e também de casa em casa. (Atos 20:20).   Em Romanos 16:5 – Paulo faz uma saudação a Igreja que se reúne na casa de Áquila e Priscila. Também em I Coríntios 16:19, lemos: “No Senhor muito vos saúdam Áquila e Priscila e bem assim, a igreja que está na casa deles.” Ao que tudo indica, não era uma reunião temporária, mas uma prática normal da Igreja.   Em Colossenses 4:15 – Paulo saúda os irmãos de Laodicéia, a Ninfa e à igreja que ela hospedava em sua casa.    E finalmente em Filemon 2, ficamos sabendo de uma igreja que se reunia na casa de uma certa irmã: “… e à  irmã Áfia, e a Arquipo, nosso companheiro de lutas, e à igreja que está em sua casa.”   No Velho Testamento quando Moisés se sentiu cansado, por causa do peso do trabalho, a orientação dada por Deus  através de seu sogro Jetro, nos faz lembrar as células ou as redes formadas pelo discipulado. Todo o povo deveria ser dividido em grupos de mil, de cem, de cinqüenta e dez pessoas. Cada grupo com o seu líder. (Ex. 18:1 –27). Foi uma estratégia dada diretamente por Deus. É impossível um único líder cuidar de centenas de pessoas.   Jesus priorizou um grupo pequeno de pessoas no seu ministério. E apesar de ter gastado um tempo considerável ensinando nas sinagogas e ao ar livre parece que dava especial atenção a grupos pequenos quando separou setenta e os enviou dois em dois (Lucas 1: 29-34; 2:15; 3:20-34; 7:17; 9:28; Mateus 10:12-14, Lucas 10:5-7).   Continua…  

O motivo da Célula

 A CÉLULA   1.      O que é uma Célula?   A Célula é simplesmente uma miniatura da Igreja se reunindo nas casas. Não existe algo tal como um ministério de grupos pequenos, estes grupos são o lugar dos ministérios fluírem.                 Não é um grupo de oração, ainda que a oração seja um ingrediente básico. Não é um grupo de discipulado, ainda que o discipulado aconteça espontaneamente. Não é um grupo de estudo bíblico, ainda que o ensino seja enfatizado nas reuniões. Não é um grupo de cura interior, ainda que seja um lugar de cura e restauração. Não é um ponto de pregação, ainda que o objetivo básico de cada célula seja a multiplicação. A Célula é um pouco de cada grupo que mencionamos anteriormente, é um lugar de oração, estudo da Palavra, discipulado, cura interior, apoio e evangelismo.                   A Célula pode ser comparada a uma célula do nosso corpo. A célula não é o corpo todo, mas traz dentro de si todas as informações necessárias para gerar o corpo inteiro. Isto é o que nós chamamos de informação genética. Consideramos uma verdadeira Célula o grupo que tenha as seguintes características:   a)     A Célula busca ser uma comunidade                   A principal característica de uma Célula é ser uma comunidade. Esse sentido de comunidade não deve ser degenerado, pois, sem isso teremos reuniões impessoais e frias, onde o povo vem ouvir alguém com quem não tem comunhão e acaba sendo apenas mais um “freqüentador”. Não queremos grupos grandes, em número, descompromissados com o corpo de Cristo e com a igreja local.                   A comunidade básica e fundamental é a família. A célula precisa ser família. Para ser família os membros precisam querer. Precisam ter disposição para renunciar ao orgulho, à proteção da reputação, ao medo de outros irmãos entrarem na sua vida. É preciso que cheguemos na célula sem cobranças do tipo: o líder dessa Célula deveria fazer isso ou assado… O louvor deveria ser assim e assado… Os casais da Célula não têm a experiência que tenho… Esse tipo de motivação entristece o Espírito Santo e revelam quão carnais e infantis somos.                 Precisamos ir não pensando em nós mesmos, mas nós somos irmãos: o que posso fazer para que a Célula cresça? O que posso sugerir? Que tal um jantar em minha casa? O que posso fazer por meus irmãos?                 Para sermos comunidade precisamos entender que a Célula é muito mais do que a reunião de Quinta-feira. Quando a nossa percepção do grupo é limitada à reunião, então não estamos envolvidos em comunidade. A vida em comunidade existe para fora dos cultos e das reuniões.                   O relacionamento é mais importante do que a reunião. É no relacionamento que crescemos como servos, que aprendemos a viver a vida cristã, que somos supridos e também suprimos os outros em amor.   b)     A Célula visa a edificação dos crentes.                   Uma Célula não pode ser um lugar onde a cada semana comparece um grupo diferente de pessoas. Evidentemente o visitante será muito bem-vindo, ele é o nosso foco, mas a reunião não terá como objetivo apenas o evangelismo. É importante frisarmos esse ponto para não haver mal entendido, o objetivo da célula alem do evangelismo e a multiplicação, é também a edificação do crente. É interessante ver como um ambiente de vida e unção pode mudar uma pessoa. Temos visto centenas de pessoas que se converteram por causa da unção e o não apropriadamente por causa de uma mensagem específica de evangelismo.   c)      A Célula almeja a multiplicação.                    Apesar da reunião não ser apenas evangelística todo o projeto final de edificação das pessoas daquela célula visa a multiplicação. Crentes realmente edificados na Palavra são crentes frutíferos. E o lugar adequado para se frutificar é no círculo familiar, na escola, no trabalho. A reunião de célula, neste caso, funciona como um lugar de treinamento e motivação para enfrentar a guerra lá fora.   d)     A Célula tem um lugar de reunião definido.                 Conheço igrejas que tem aplicado o projeto de Células, onde a reunião é feita a cada semana na casa de um dos membros daquele grupo. A nossa experiência, porém, tem demonstrado que um lugar de reunião definido produz no grupo um senso de identidade, constância e segurança. Não podemos produzir um ambiente familiar, se nos reunimos a cada semana em um lugar diferente, mesmo porque os visitantes e amigos precisam saber que naquele endereço toda a semana tem um grupo de pessoas se reunindo para orar, evangelizar e edificar.    A Célula se reúne regularmente.                   Todos sabemos que a chave para a comunhão é a constância, a regularidade. Não basta ter um lugar de reunião, é preciso que o grupo se reúna numa base regular de preferência semanalmente.                 O objetivo dessa regularidade é a comunhão. Nenhum relacionamento sólido e gratificante podem ser construídos sem convivência. É a convivência que vai produzir vínculos de amor, de amizade e de aceitação. Naturalmente precisamos desses ingredientes para sermos família.   OS CINCO OBJETIVOS DA CÉLULA     COMUNHÃO Desenvolvimento de vida partilhada, alvos comuns e aliança mútua entre todos os membros.   EDIFICAÇÃO O grupo oferece o ambiente para o crescimento espiritual, aprendizado prático e disciplina em amor.   EVANGELISMO O grupo é o lugar onde inseríamos novos membros. É onde alimentamos, guardamos e suprimos os novos irmãos.   SERVIÇO Cada crente um ministro e cada um recebeu um dom. No grupo os dons são exercitados para o serviço mútuo.   CONSOLIDAÇÃO E DISCIPULADO Acompanhamento fazendo os primeiros passos no discipulado, firmando bem a fé e a convicção de salvação, e encaminhado para o encontro, batismo, Escola de Líderes, etc.   Continua…  

A Igreja centrada nas células – Final da primeira Parte

 Efésios 2:19-22   Precisamos estar vinculados uns aos outros para sermos edificados   Uma das muitas ilustrações da Igreja no Novo Testamento é o edifício. Assim como um edifício físico, a Igreja corpo precisa ter um alicerce. I Coríntios 3:10-11 diz que o alicerce da Igreja deve ser Cristo. Ele é a nossa base. Como um edifício, a Igreja deve seguir uma planta. Nenhum construtor prudente começaria um edifício sem antes fazer uma planta. Deus é um construtor sábio e Ele nos deu a planta de sua igreja. Assim como Moisés deveria construir o tabernáculo exatamente como vira no monte, nós também não temos o direito de colocar nossas preferências pessoais na construção de Deus. Está chegando o dia em que tudo o que não foi feito segundo o modelo do monte será removido por Deus. (Ex. 25:40).   Toda igreja local deve ser um edifício espiritual, todavia um grupo de crentes pode se reunir aos domingos e ainda assim não ser um edifício. Para ser um edifício, as pedras devem estar unidas umas às outras, ligadas pela argamassa do Espírito, edificadas sobre um alicerce espiritual que é Cristo e organizadas dentro de um projeto do edificador que é Deus. Pedras isoladas e amontoadas aos domingos não constituem um edifício. Assim como um depósito de material de construção não é um prédio. Você percebe a diferença entre os dois? Tudo que está no edifício também está no depósito, mas com uma única diferença, no edifício os materiais estão vinculados.   Mas como conciliar tais vínculos e ainda sermos uma igreja grande? A única alternativa é edificarmos a igreja nas reuniões menores, ou seja, nos grupos pequenos que chamamos de células. Uma igreja com mais de duzentas pessoas já não consegue manter vínculos satisfatórios, precisamos dos reuniões pequenas para estabelecer e firmar estes vínculos que damos o nome de discipulado e todo discipulado é estabelecido em relacionamentos.   O corpo é outra ilustração da Igreja no Novo Testamento (Ef. 4:15-16, I Co 12:12-27). A igreja é um corpo. Em um corpo a principal característica é a união dos membros expressando vida. Se pegarmos pernas, braços, cabeça, tronco e ajuntarmos teremos um amontoado de membros. Ter um amontoado de membros em nossas reuniões não faz de nós um corpo. Para ser um corpo, os membros precisam estar vinculados, ligados uns aos outros para que o sangue da vida de Deus circule entre eles. Muitas igrejas se tornaram apenas organizações, mas Deus quer edificar um organismo vivo.   Se somos uma organização, o máximo que conseguimos é juntar os membros como uma associação que se reúne em bancos enfileirados. Não há conhecimento mútuo, não há comunhão nem amor. É como se fosse possível o braço não conhecer a mão e esta, por sua vez, desconhecer os dedos. Naturalmente não podemos estar ligados a todos no corpo, mas quando não estamos ligados a ninguém não podemos dizer que estamos no corpo de Cristo de maneira prática.   Onde não há vínculos não há vida. Praticam-se cerimônias frias e impessoais, sem compromisso e sem ligaduras. Isto é no máximo uma organização, nunca um organismo. Simplesmente termos grupos não nos fará um organismo, mas, se não termos os grupos, definitavemente nunca chegaremos lá, pois é nas células que os relacionamentos são aperfeiçoados.   Vamos fazer uma breve comparação entre um organismo e uma organização. No organismo os membros estão vinculados; na organização estão associados. No organismo os membros têm funções; na organização têm cargos. No organismo cada membro tem um ministério; na organização mandatos. Na organização trabalhamos por responsabilidade ou recompensa; no organismo temos encargos de vida. Na organização a autoridade é pelo cargo; no organismo a autoridade vem pela vida e pelo reconhecimento. Mas o principal é que a organização é algo morto e o organismo é essencialmente vivo.   É bom lembrar porém, que as células podem existir em uma organização, porque elas não produzem nada por elas mesmas. As células apenas refletem a nossa realidade espiritual. Se somos uma igreja fria, teremos células frias, se somos formais, teremos células formais, e assim por diante. As céulas não são um ministério novo dentro da igreja; elas são a igreja funcionando. Não há um ministério de células, mas há ministérios nas células. As células são uma maneira de nos organizarmos, de sermos expressivos e eficientes dentro da visão que Deus nos deu. As céulas são a nossa maneira de sermos igreja, o corpo de Cristo na terra funcionando e cumprindo o seu papel.   Cremos que devemos viver uma vida de comunidade   As pessoas estão carentes de amor e aceitação, precisamos ser resposta de Deus para os seus anseios. Uma experiência que temos tido é que as células tendem a se tornar mais frutíferas na medida em que se parecem mais com uma família. A igreja precisa ser uma grande família. A seara está madura em nosso País e existem muitos tipos de pessoas machucadas que serão alcançadas exclusivamente em um ambiente de amor e aceitação familiar. Somente como família a igreja pode ser resposta para as mães solteiras, as abandonadas, os traumatizadas, os rejeitados sociais, os marginalizados, os pobres e os esquecidos não importando sua condição social.   A Palavra de Deus fala muito de hospitalidade, de dar comida, bebida e guarida ao estrangeiro e ao peregrino. Em Hebreus, se diz que alguns chegaram mesmo a hospedar anjos, sem saber. Como veremos adiante, o lar também foi o lugar onde a igreja teve a sua origem. O partir o pão de casa em casa era algo vital na igreja primitiva.   Na mente de todo homem, o lar é o ponto de convergência. O lugar de aceitação e de expressão incondicionais. É um lugar de acolhimento e aconchego. A igreja dentre tantas ilustrações bíblicas, é um lar que deve ter todas essas expressões de vida e amor. E é exatamente essa a visão de Célula familiar, um lugar de acolhimento em amor.   O fato é que não podemos expressar a Cristo …

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A igreja centrada nas células – Parte III

Somos uma igreja em células porque cremos que todos os dons devem fluir no corpo  Se fôssemos dar oportunidade para cada membro participar do culto de Domingo, precisaríamos de uma eternidade para que todos exercitassem os seus dons. É uma situação impossível. Todavia, a Palavra de Deus, em I Coríntios 14:26, nos mostra o padrão bíblico de reunião e nesse padrão todos devem participar: “Que fazer irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro doutrina, este traz revelação, aquele outro língua, e ainda outra interpretação. Tudo seja feito para edificação”. Isto funciona muito bem dentro de uma célula, pois é mais fácil administrar os extremos e trazer equilíbrio.                 Não podemos simplesmente dizer que não é mais impossível praticarmos o padrão da Palavra de Deus para as reuniões da Igreja. Cremos que o padrão de Coríntios deve ser aplicado. Esse é o segredo da edificação da igreja e do seu crescimento. Mas, evidentemente esse padrão somente pode ser atingido nas reuniões de célula. É preciso enfatizar que a reunião da Célula deve ser tão importante quanto às reuniões gerais de celebração. Um crente que deixa de participar da célula está impedindo o seu próprio crescimento espiritual; e deixar de participar da reunião geral de celebração é ser privado de alimento da fé. Como veremos nós precisamos desses dois tipos de reunião para crescermos apropriadamente.   Os dons são um grande instrumento para a edificação e o crescimento da igreja. Quando há profecia, fé, milagres, curas, palavras de sabedoria e de conhecimento, os incrédulos são impactados e os crentes renovados na sua fé. A célula é o lugar mais apropriado para a manifestação dos dons do Espírito.   Somos uma igreja em células porque cremos que para um crente crescer saudável ele necessita de uma dieta espiritual equilibrada que envolve ouvir e falar.   A Palavra de Deus declara em Romanos 10:17 que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Cristo quando pregada. Quando participamos da reunião de celebração o alvo é recebermos fé como combustível para vencermos o diabo, o pecado e o mundo. Deixar de ouvir a Palavra semanalmente é algo trágico para a nossa saúde espiritual.   Por outro lado a Palavra de Deus também declara que nós precisamos falar para crescer. II Coríntios 4:13 diz: “Eu cri, por isto é que falei, também nós cremos por isto é que falamos”. É pelo falar que somos cheios do Espírito, é pelo falar que geramos, liberamos, ministramos e fazermos quase toda a obra de Deus.   Costumo comparar esses dois aspectos com a tinta na porcelana. Quando nos reunimos na reunião para ouvir recebemos a tinta em nós como porcelana. Essa tinta é boa, mas ainda pode ser removida. Mas quando a porcelana é levada ao forno a tinta é impregnada e passa a fazer parte da porcelana. Quando falamos estamos impregnando de forma definitiva em nós aquilo que ouvimos anteriormente. Se apenas ouvimos ainda não podemos dizer que aquilo nos pertence, mas quando falamos então liberamos aquilo que está dentro de nós e aquilo de fato se torna nosso. Ouvimos nas reuniões de celebração para recebermos fé e, falamos nas reuniões do grupo para crescermos em fé.   Não podemos negar que a reunião geral da igreja é um poderoso instrumento de evangelização. São muitos os que se agregam a partir de reuniões de cura e libertação, de reuniões de evangelismo e dos cultos de domingo. As igrejas centradas em programas sem dúvida podem crescer, mas uma característica sempre estará presente: um grande rodízio de membros. As pessoas vêm e vão com extrema facilidade e as que permanecem não crescem e em alguns casos se tornem cristãos problemáticos.   Este problema acontece porque nas reuniões grandes os vínculos não podem ser firmados e conseqüentemente não haverá um apascentamento adequado dos membros. Todo novo convertido é como uma criança e como tal necessita de alguns cuidados fundamentais. Toda criança necessita de cinco coisas: Alimento; Proteção; Ensino; Disciplina; Amor.  Estes cuidados não podem ser dados de maneira massificada e geral, mas individual. Todo novo convertido necessita de uma dieta balanceada. Se não for alimentado nesta fase da vida espiritual poderá se tornar um crente problemático; se não morrer de inanição.                 É na célula que os novos são alimentados com um nível de palavra que eles podem assimilar e compreender.   Além do alimento o recém-nascido precisa de proteção. O rodízio na igreja é fruto de falta de cuidado. O lobo entra e leva a ovelha, pois não há pastores guardando o rebanho. Até que ele aprenda a caminhar sozinho, é fundamental a proteção de um pai espiritual.                         Há ainda um terceiro ingrediente básico, o ensino. Quando falamos de alimento, estamos nos referindo àquele aspecto da Palavra de Deus que gera vida, fé e mudança. O ensino aponta para a conduta e as atitudes que devem ser desenvolvidas no novo crente. Se, por exemplo, quando criança o crente não é ensinado a ser dizimista, é difícil ser mudado depois de velho na fé. É na célula que a criança espiritual deve ser ensinada.   Um quarto elemento é a disciplina. O novo convertido deve ser alimentado, protegido, ensinando e também corrigido quando sair do padrão da Palavra. Estes elementos são básicos na vida de uma criança e também na vida de um novo crente.                         Por fim a criança na fé precisa ser amada. Todos viemos para a vida da Igreja com nossas emoções destruídas e é o amor paciente dos irmãos que restaura a nossa alma. Uma criança só recebe amor e suprimento adequado em um ambiente de família e é exatamente essa a proposta das células. Precisamos ser família para podermos suprir nossos filhos de forma que não haja rodízio entre os membros, mas todos possam estar vinculados em amor.   Esses elementos compõem o apascentamento dos novos convertidos, mas todos nós precisamos ser apascentados. Os pastores não podem suprir estas necessidades sozinhos, ele precisa fazer discípulos que se tornarão lideres, precisamos que cada líder de …

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