A Importância da manifestação do Amor ao Próximo

 


Texto Bíblico: Lucas 10:25-37
                                                                                                                                                                               
Esta é uma das Parábolas mais importantes ministradas por Jesus, pois fala de como se colocar em prática o mandamento de amar ao próximo como a nós mesmos. Esta é a Parábola do Bom Samaritano. No domingo aqui na Penha a palavra nos falou da importância de buscar a Deus em todo o tempo com a finalidade de estarmos preparados para vencermos as guerras. Quando buscamos a Deus fervorosamente o amor dEle se manifesta em nossas vidas.
 
Jesus nos ensinou que devemos amar e Deus de todo o nosso coração e ao próximo como a nós mesmos. É preciso exercitar este amor para que as pessoas conheçam ao Senhor Jesus, mas quem é o meu próximo?
 
  1. Se você tem este amor, reconhecerás Quem é o Seu Próximo – (Lc. 10:33).
O sacerdote e o levita que passaram pelo mesmo caminho em que estava o homem ferido, não pararam para socorrê-lo, dentre tantos outros motivos, também por acharem que aquele homem não seria um problema deles. Eles pensaram – “Esse homem não é meu próximo!” Talvez, próximo para eles significava um parente, um amigo, alguém com quem tivessem alguma afinidade ou proximidade relacional; e nunca, um estranho que aparentava estar com problemas por possíveis erros cometidos.
 
O samaritano não pensou como eles. Ele não se perguntou se o ferido era ou não um próximo seu. Imediatamente agiu como sendo ele mesmo o próximo de alguém que precisava de ajuda. Isso fez toda a diferença!
 
Jesus se fez o nosso próximo quando não tínhamos condições de sermos próximos de ninguém. Andávamos feridos em nossos pecados e maltratados pelo Inimigo, até que Ele nos reconheceu como pessoas que necessitavam da Sua ajuda. Agora que fomos curados, podemos também ser próximos daqueles que assim como nós, precisam da salvação e da nova vida em Senhor Jesus
 
  1. Este amor vê a necessidade do Próximo – (Lc. 10:33).
O samaritano não apenas reconheceu a presença do próximo, como também viu a sua necessidade. Os primeiros que passaram por ali também viram, mas não quiseram saber. O samaritano, porém, viu e quis saber. Ele desejou se aprofundar naquela visão até perceber quais eram as reais necessidades daquele homem, a fim de saber como poderia ajudá-lo.
 
Assim como Jesus viu exatamente quais eram nossas necessidades e trabalhou (e tem trabalhado) para supri-las, precisamos fazer o mesmo com outros.
 
  1. Este amor compadece-se da Situação do Próximo – (Lc. 10:33).
O samaritano reconheceu o próximo e suas necessidades, mas ele precisava do elemento motivador mais importante para poder ajudá-lo de forma eficaz. Esse elemento chama-se: compaixão. Mais do que uma expressão dos sentimentos humanos, a compaixão aqui descrita, representa a manifestação dos sentimentos divinos.
 
Ele sentiu pelo ferido o mesmo que Deus sentia pela mesma pessoa. Quando há sintonia entre os sentimentos divinos e humanos, verdadeiramente grandes coisas podem acontecer.
Jesus se compadeceu da humanidade, e essa compaixão o moveu motivando-o para abrir mão da Sua condição divina a fim de tornar-se homem para morrer em nosso lugar dando-nos a vida eterna. A crescente compaixão pelos outros também deve ser o nosso motivo maior para fazer o que é importante por alguém.
 
  1. Este amor envolve-se com a Vida do Próximo – (Lc. 10:34)
A compaixão divina no coração daquele homem o levou a interromper o curso natural de sua vida, para concentrar-se no que ele julgou ser mais importante: cuidar do homem ferido. Seus compromissos, atividades pessoais e afazeres, deram lugar a uma outra atividade. Todas as energias e emoções passaram a estar canalizadas para o suprimento da necessidade de uma outra pessoa, com quem estaria envolvido a partir de agora.
 
Jesus Cristo não sentiu dor pela nossa necessidade apenas olhando-nos do céu. Sua compaixão o levou à ação. Ele se envolveu com o homem a ponto de tornar-se um de nós, para andar e viver entre nós, conhecendo todas as nossas necessidades e pagando o preço do nosso pecado. Não podemos ajudar as pessoas de forma eficaz se não nos envolvermos com elas.
 
Enfim…
O verdadeiro amor ao próximo se manifesta através da identificação de quem é o nosso próximo e de como podemos ser próximos dele. Entendendo que o próximo é aquele a quem podemos abençoar prestando socorro em tempos de necessidade, ou simplesmente, servindo no dia-a-dia fazendo de tudo para que Cristo seja conhecido através do nosso amor.
 
O amor genuíno abrirá nossos olhos para que vejamos suas necessidades e dilatará nosso coração até transbordar da compaixão divina por sua vida. Como resultado de tudo isso, se manifestará ações concretas que nos inserirão no contexto de vida dessa pessoa, de tal maneira que possamos dizer que não apenas reconhecemos, vimos ou sentimos algo; mas sim que, verdadeiramente nos envolvemos com a pessoa e com a sua necessidade.
 
Isso é consolidação, significa se importar com as pessoas, amá-las sem olhar para os defeitos ou erros que estas tenham cometido. Esse é o ano da compaixão e isso será exercitado quando cuidarmos de alguém.
 
Qual foi o erro daquele homem que se tornou o próximo do bom samaritano? Foi andar em lugares ermos sozinho. A Palavra de Deus nos ensina que não devemos andar sozinhos, que não podemos nos isolar, pelo contrário, é fundamental nesta nossa caminhada rumo à conquista, andarmos unidos, nos relacionarmos em busca de cumprirmos à carreira que nos está proposta pelo Senhor. 
 
Qual é a carreira proposta? Ganharmos vidas para o Senhor Jesus fazendo delas discípulos libertos e curados. Para cumprirmos com êxito esta carreira é preciso crescermos e nos tornarmos maduros, frutificando, multiplicando os frutos do nosso trabalho, fazendo discípulos em um apascentamento movido por um amor que vem do coração do Pai. Ele conta com você, Ele veio te buscar e te dar uma nova vida e agora quer fazer de você um ganhador e multiplicador de almas!
 
Pare um pouco para pensar nas pessoas que lhe cercam. Pense também nas que não estão tão próximas, geograficamente falando, mas que podem ser ajudadas por você de alguma forma, como se elas estivessem ao seu lado. Comece a ver suas necessidades com os olhos da alma. Agora, permita ao Espírito Santo que introduza em seu espírito o sentimento divino da compaixão, e pergunte-lhe como você pode fazer diferença na vida dessas pessoas. Fale de Jesus pra elas, dê o seu testemunho e veja no que você pode ajudar! Esteja pronto para agir a qualquer momento do seu dia, caso surja alguma oportunidade para abençoar alguém. Continua…
 
Compartilhar: Esse amor está vivo dentro de você ou esfriou com as lutas do dia a dia? O que você acha que é necessário fazer para incendiar novamente esse amor que Deus derramou em seu coração? Um conselho; não ande só, integre-se na célula, discipulado, Escola de líderes, cultos, redes, encontro, etc., e seja alimentado deste amor abundantemente.
 
Te amamos no amor do Senhor!
 
Paistores Eliezer e Zenita C. Moreira
  

 

 

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