Nínive se Arrependeu

 "Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho: e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não o fez" (Jn 3:10).

Sabemos que alcançamos o perdão e a misericórdia de Deus quando arrependidos nos voltamos a Ele de todo o nosso coração. O verdadeiro arrependimento impede a ação do diabo na nossa vida tirando da mão dele todo argumento, e o juizo de Deus não vem, pelo contrário, a benção dEle se menifesta na nossa vida.

Vimos isso no livro de Jonas. Nínive foi o alvo das palavras de Jonas e de Naum; porém o encargo de Jo­nas foi exatamente oposto ao encargo de Naum. Deus queria salvar os ninivitas e para isso enviou o profeta Jonas a fim de adverti-los sobre o juízo divino que viria sobre eles caso não se arrependessem de suas maldades. Conhecemos a história: Jo­nas, temeroso da reação dos ninivitas, fugiu, mas o Senhor o cercou e o levou até lá. Urna tempestade no mar obrigou que ele fosse atirado às águas e tragado pelo grande peixe. No ventre do peixe Jonas clamou pela salvação de Deus e arrependeu-se.

Deus ordenou e o peixe vomitou-o na terra. Novamente Jonas foi enviado a Nínive para pregar ali a destruição vindoura. E "os ninivitas creram em Deus". O rei e o povo manifestaram o arrependimento. Nosso Deus que é tardio em irar-se, mas é grande em benignidade, evitou e não deixou o mal vir sobre eles, pois tinham se arrependido. Jonas ficou inconformado, afinal de contas Nínive era uma cidade tão maligna que, de acordo com a nossa justiça humana não merecia perdão. To­davia tão logo se arrependeram, a ira de Deus se foi, para dar lugar ao Seu amor e à Sua compaixão. Mais uma vez confir­mamos que o Senhor é tardio em irar-se e pronto para perdoar. 

Jesus disse que o Espírito Santo nos convenceria do pecado, do juízo e da justiça, isso mostra a importância do arrependimento, pois é desta forma que somos libertos e curados. O arrependimento nos leva a confissão e isso abre um caminho de comunhão e relacionamento com Deus.

O apóstolo Paulo disse em Rm 12.19: “Não vos vingueis a vós mesmos, amados…” Por outro lado uma vez que somos perdoados, precisamos perdoar. Em nada considero a vida pre­ciosa para mim mesmo disse Paulo." Ele não disse que as ofensas não o feriam. Uma coisa é ser ferido e outra coisa é sentir-se abalado e magoado por­que foi ferido. Paulo tinha um coração muito sensível. Portanto, Paulo não disse que as injúrias não o feriam. Ele não jul­gava os fatos como nós geralmente somos inclinados a julgar; ele não se importava com a comodidade; não se importava com sua vida mortal. Preocupava-se apenas em ser leal a Cristo, ter a sua aprovação. Para o apóstolo Paulo, mais do que para qualquer outro, o trabalho de Cristo já era recompensa suficiente, o seu sorriso, o seu céu.

Se olharmos para traz, o passado vai nos prender. A primeira maior arma que temos para vencer é o arrependimento, pois isso traz perdão de Deus e das pessoas que amamos e, aquilo que fizemos de errado no passado tem que ficar para traz, o inimigo não pode mais nos acusar. A segunda grande arma para nos libertar e nos curar e o perdão que liberamos. Aquilo que fizeram contra nós no passado e presente tem que ficar para traz, precisamos liberar para ficarmos liberados, não podemos carregar o passado, pois seria presente e um grande peso na nossa vida, largue isso e seja livre, pois Cristo já te libertou.

 
Para meditar

Palavras e atitudes de sabedoria:

 
NÃO critique julgando ninguem, nunca!

Procure antes colaborar com todos, sem fazer críticas e sim elogios.

A crítica fere, ninguém gosta de ser ferido e, nem todos tem maturidade para superar com o perdão imediato.

A pessoa que gosta de criti­car, nunca olha as qualidades e aos poucos, se vê isolada de todos.

Se vir alguma coisa errada, ore abençoando, se for seu discípulo, exorte e fale com amor e carinho, procurando curar e ajudar. Sabemos que precisamos admoestar, exortar cor­rigindo nossos discipulos e amigos, mas o maior resultádo virá através de nosso próprio exemplo.

 
Apóstolor Eliezer

 
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