O valor do trabalho em equipe

Gênesis 11: 5, 6; João 17:21-26

A proximidade e a comunhão têm um preço. As pequenas feridas sempre surgem quando nos aproximamos e nos relacionamos. Precisamos desenvolver a nossa capacidade de perdoar, valorizar e apreciar aquilo que cada pessoa tem de bom. Por outro lado, precisamos crescer e sermos aperfeiçoados para oferecermos cada vez mais nossa amizade e amor, aprendendo a ter comunhão e a se relacionar com todo tipo de pessoas sem medo de ser feliz, pois assim seremos benção, principalmente na vida daqueles a quem amamos e daqueles que Deus colocar no nosso caminho.

Precisamos de Deus na nossa vida, pois Sua presença aquece nosso coração, poderemos vencer o frio deste mundo e também alcançar outras pessoas!  A Palavra de Deus diz que o Seu desejo é que todos conheçam a verdade e sejam salvos. Sabemos que a verdade está no único salvador e intermediário entre nós e Deus, Jesus o Cristo. O Senhor quer nos visitar e fazer parte da nossa vida!

1. Todos nós devemos ter a mesma linguagem

Como vimos no texto de hoje, o povo era um e tinham o mesmo falar, por isso não haveria restrição para tudo o que intentassem fazer. A Palavra de Deus nos orienta dentro do mesmo princípio, que devemos aprender a ser discípulos, tendo uma pessoa de Deus que nos indique o caminho, confiarmos nele e nos unirmos por amor do reino e por amor a nós mesmos, pois este é o caminho indicado por Deus para uma vida de vitória no espírito, na alma, no corpo e na família.

Aprendemos que tudo começa em casa, tudo começa na família, é lá que aprendemos o caminho da obediência, do respeito, da honra, da integridade, do amor e da unidade, aquilo que recebemos em casa reflete na nossa história de vida, por isso Deus ensina que os pais devem ensinar e praticar os Seus princípios na vida dos filhos e no relacionamento familiar.

Em 2 Coríntios 8.7 diz: Portanto, assim como em tudo tendes abundância: em fé, em palavra, como no saber, em todo o zelo e no vosso amor para conosco, assim também sobressaí nesta graça. Isto é, precisamos viver na prática aquilo que recebemos e temos em Cristo Jesus. Segundo este texto é necessário que todos falem a mesma coisa, que todos através da renovação da mente pela Palavra tenham uma mesma disposição mental e um mesmo parecer, tudo isso segundo Deus.

O resultado disso na nossa vida é que seremos uma unidade e não uma mera união de pessoas. Há uma diferença entre união e unidade. União é ter muitas batatas no mesmo saco, enquanto unidade é quando as batatas são cozidas e amassadas tornando-se um purê dentro do prato. A unidade tem um preço de fogo e quebrantamento, ou seja, não há unidade sem o fogo do Espírito Santo e a renúncia do Ego. Só assim poderemos falar a mesma coisa e termos a mesma disposição mental, pois divisão ou discordância destrói e paralisa a realização do projeto de ser família, igreja e reino de Deus na terra.

2. Uma parábola para ilustração

Conta-se que numa marcenaria houve uma estranha assembléia. Foi uma reunião de ferramentas para acertarem as suas diferenças. Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes o notificaram que teria de renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho, além do mais, passava o tempo todo golpeando. O martelo reconheceu sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que este dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atrito.

A lixa acatou, com a condição de que expulsassem o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito. Nesse momento entrou o marceneiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a marcenaria ficou só a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse: "senhores, ficou demonstrado que todos temos defeitos, mas o marceneiro trabalha com nossas dificuldades e com os nossos pontos valiosos.

Amados aprendemos nesta parábola que não devemos focar nos nossos pontos fracos, mas sim em nossos pontos fortes e assim trabalharmos nas áreas fracas. Aprendi nesta ilustração que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar as asperezas e o metro era preciso e exato. Depois da atuação do Marceneiro eles sentiram-­se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalharem juntos.

3. O desejo do Senhor Jesus

No Evangelho de João 17:21-26 registra uma parte da oração de Jesus por nós, Ele diz que um dos motivos da sua vinda era para que a sua glória (poder, presença, unção, vida…) nos fosse transmitida a fim se sermos um, com Ele é com Deus Pai.  Porque?

Para que o mundo soubesse que Deus Pai o havia enviado como único salvador e Senhor; Para que fossemos aperfeiçoados nesta unidade e assim sermos curados e fortalecidos; Para que o mundo além de crer, conheça Jesus como único intermediário entre Deus Pai e as pessoas; Para que o mundo saiba que Deus nos ama com a mesma medida que Ele ama a seu filho Jesus, e sua prova de amor foi tê-lo enviado para morrer em nosso lugar; Para vermos a glória que foi conferida a Jesus Cristo e assim estarmos com Ele para sempre; Para que assim como Jesus o filho conhece o Pai, desta mesma forma o conheçamos também; A fim de que o amor do Pai permaneça em nós e desta forma possamos transmitir este amor a todas as pessoas que passarem pelo nosso caminho, para que estas sejam salvas, restauradas e prósperas.

4. Razão de sermos uma igreja da Visão celular  

O nosso alvo é ser uma Igreja que vive o amor de Deus na prática, que vive na unidade de coração, que tem o mesmo sonho que vêm do coração de Deus Pai. O nosso alvo é estarmos casados com a visão que Deus nos deu vestindo a camisa para conquistarmos novas pessoas para o reino dos céus. Queremos falar, amar e buscar as mesmas coisas segundo os princípios da Palavra de Deus.

A nossa visão é que cada membro seja liberto e curado e se torne um ministro frutífero e prospero e cada casa uma extensão da Igreja. Nossa meta é conquistarmos a nossa geração para o Senhor Jesus através das Células, encontros e discipulado. Sabemos que é através das Células que poderemos com mais facilidade repartir o amor do Pai, termos comunhão uns com os outros, principalmente no repartir do pão, em fazermos novos amigos e assim gerarmos novos irmãos. Mesmo que alguém não se torne líder, será amado, valorizado, integrado e desejado para estar conosco sempre.

 

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No amor de Cristo!

 

Apóstolos Eliezer e Zenita

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