Perdoai-vos Uns aos Outros

Mateus 18:23-35

Gostaríamos de falar nesta ministração sobre a importância do perdão, perdão também faz parte dos mandamentos recíprocos e deve ser praticados de uns para com outros. Esta parábola sobre o homem que havendo sido perdoado de tão grande dívida e não teve a mesma compaixão para com quem lhe devia, nos ensina lições fundamentais para uma vida plena espiritual, emocional, física e familiar.

Por que devemos e precisamos perdoar?

1. Primeiro: Porque a nossa dívida para com Deus era infinitamente maior do que a dívida de alguém para conosco. O homem que devia ao rei representa cada um de nós diante de Deus. A dívida dele era altíssima, totalmente impagável. Baseado no salário-mínimo da época, aquele homem levaria mais de 1.000 anos trabalhando todos os dias sem receber nada, para conseguir pagar aquela dívida. Essa é figuradamente, a nossa dívida para com Deus. Mas Ele nos perdoou por causa do Seu grande amor para conosco.

A única coisa, porém, que Ele requer de nós é que tenhamos para com os outros o mesmo espírito de compaixão que Ele teve para conosco. Aquele homem da parábola, infelizmente, não fez assim. Saindo do lugar onde havia sido perdoado encontrou alguém que lhe devia uma soma irrisória comparada ao montante da sua dívida para com o rei. Cem denários era o valor referente a cem dias de trabalho (três meses e dez dias – Olha a diferença: era preciso 6.000 mil denários para comprar um talento, aquele homem devia 10.000,00 talentos ao rei e ele não perdoou uma dívida de apenas 100 denários).

Apesar de tão pequeno o valor, ele exigiu que fosse paga toda a dívida, não demonstrando compaixão. Isso representa a dívida de alguém para conosco, que sempre será, aos olhos de Deus, infinitamente menor do que a nossa própria diante dEle. Não importa o que tenham feito contra nós, sempre será menor.

2. Segundo: Porque o perdão é fruto da compaixão divina; e a não liberação dele, é fruto de um coração endurecido. O rei foi movido por íntima compaixão e por isso perdoou a dívida. O perdoado, porém, simplesmente não quis perdoar igualmente a seu próximo. Um teve compaixão, o outro endureceu seu coração e não quis fazer o mesmo. Quando somos perdoados por Deus, mas não queremos perdoar aos outros, estamos demonstrando a mesma ausência de compaixão divina em nossos relacionamentos.

3. Terceiro: Porque não podemos fazer do nosso coração uma prisão. O rei soltou e mandou embora seu devedor, perdoando-lhe a dívida. Este saiu e mandou prender a quem lhe devia. Um solta e o outro prende. Quando perdoamos liberamos as pessoas que estavam aprisionadas em nossos sentimentos; quando não, continuamos sofrendo a cada dia as lembranças amargas da ferida sofrida. A ausência do perdão transforma o nosso coração num verdadeiro cárcere, acumulando pessoas, fatos e sentimentos amargos. Mas quando perdoamos, abrimos a cela do nosso interior, liberamos as pessoas e ficamos livres. O perdão promove em primeiro lugar, a nossa própria libertação.

4. Quarto: Porque o perdão só depende de nós e é incondicional. O rei que perdoou a dívida era livre para não depender da atitude do outro. Ele perdoou porque quis perdoar e não porque o outro tivesse feito algo por merecer. Seu perdão foi incondicional e só dependia dele mesmo. No outro caso, o segundo devedor foi lançado na prisão “até que saldasse a dívida”. Nesse caso, a liberação dessa vida dependia de seus feitos: o pagamento da dívida.

Isso nos ensina que não precisamos depender do arrependimento do outro ou do seu pedido de perdão, para liberarmos perdão. Podemos fazer isso a qualquer tempo e para qualquer um. Só depende de nós. O contrário disso, torna-nos eternos reféns de outra pessoa.

5. Quinto: Porque o perdão nos livra dos atormentadores – “E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida.” (Vers. 34).

Quando os servos do rei lhe contaram da atitude não perdoadora daquele a quem o rei havia liberado, todos entristeceram-se muito, e logo foi ordenado que aquele homem fosse entregue aos verdugos (atormentadores) até que pagasse toda a dívida. Vemos então, que a entrega aos verdugos não se deu pela dívida em si, porque esta já estava perdoada, mas pela atitude não perdoadora que teve.

Aquele que não perdoa vive em grandes conflitos internos. Os atormentadores da alma se posicionam para agravar o sentimento de culpa, de mágoa, de revolta, de indignação, de vergonha, de inquietação, aflição, desespero, medo, tristeza etc. Mas os que perdoam, experimentam a alegria da liberdade.

Os atormentadores não têm acesso aos corações compassivos e perdoadores, haverá cura interior, libertação e serão conservados em perfeita paz em todo tempo.

Em Efésios 4:32 diz: “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Estes são mandamentos recíprocos).

Nesta palavra de hoje vimos à importância de recebermos e liberarmos perdão. O perdão é a porta para a cura e a libertação, ficamos livres. O perdão também e o caminho para recebermos o perdão do Pai e não sermos atingidos por Satanás. No momento em que cremos em Jesus Cristo como nosso redentor, como nosso Salvador e Senhor, nesta hora recebemos o perdão do pecado que nos separava de Deus. A cada momento que nos arrependemos somos perdoados… Falando nisso, você já entregou a sua vida ao Senhor Jesus para receber a salvação? Se não, gostaria de faze-lo agora? Ore comigo confessando a Jesus Cristo com teu Senhor e salvador e receberas a vida eterna!!!

Convidamos a todos para a virada do ano, pois é profético virar o ciclo anual diante de Deus apresentando ações de graça, louvor, adoração e nossas causas, projetos, sonhos e desafios. Prepare uma oferta para selar sua gratidão e seus projetos diante de Deus, é também como primícias representando sua primeira oferta de 2021.

Na sequência faremos 12 dias proféticos para doze meses de céus abertos e proteção para nossa vida, família, igreja, negócios e finanças! Você é nosso convidado, até lá!

No amor de Cristo!

Apóstolos Eliezer e Zenita

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