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O Caráter Cristão e o Fruto do Espírito – Parte VI

Gálatas 5:22-23 Temos falado nas últimas cinco semanas sobre o Fruto do Espírito Santo, falamos sobre o amor, alegria, paz, longanimidade e benignidade, hoje falaremos sobre bondade. São nove características que revelam o caráter de Jesus, estas manifestações estão dentro de nós pelo Espírito Santo, elas lutam contra as obras da carne que se manifestam na nossa velha natureza. Deus nos criou e nos ama, mas o pecado nos afastou dEle, a nossa velha natureza nos escravizou, precisamos buscar a Deus, pois quando nos alimentamos dEle, somos libertos, curados e salvos. Quando alimentamos nosso espírito pela Palavra de Deus, subjugamos a velha natureza e manifestamos o caráter de Cristo em nós, mas quando alimentamos nossa alma com os desejos carnais, somos subjugados pela velha natureza que anula a obra de Cristo em nós. A Bondade é reflexo da benignidade, é uma qualidade de coração que revela amor e isso atrai e vinculam as pessoas umas nas outras. Bondade retrata e revela um cuidado pessoal e um interesse pelos outros. É uma atitude afável que coloca as pessoas à vontade e as protege dos sofrimentos. A bondade sempre busca ajudar e curar os que estão fracos e feridos. O fruto contrário a bondade é revelado pela crueldade, rudez, grosserias, aspereza, agressividade indelicadeza, ignorância, rispidez, grosseria e maus modos. Quem não é bom é mau, quem não é benigno é maligno. A Bondade é divina e foi incluída no DNA humano que foi deformado pelo pecado. Em Mateus 18:18-19 um homem perguntou a Jesus: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um, que é Deus. Segundo Jesus, não existe pessoas boas nelas mesmas, mas somente Deus é bom em si mesmo. Em face do pecado, a pretendida bondade humana encontra-se comprometida pelo egoísmo. Não é possível sustentar os fundamentos da bondade sem uma verdadeira conversão e transformação pelo novo nascimento, temos a tendência para o mal e somente em Jesus Cristo haverá esperança de uma mudança genuína. Se não tomarmos a decisão se sermos bons em todo tempo, poderemos ser pegos em alguns momentos com sentimentos e atitudes de maldades. A bondade é particularmente divina. Em Salmos 136:1 diz: Louvai ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua bondade dura para sempre. Deus é a raiz de toda bondade. Ele é a causa e o desenvolvimento de qualquer expressão de verdadeira bondade. Em Tiago 1:17 diz: Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação. Deus nunca deixa de ser bondoso, mesmo quando demonstramos nossa rebeldia e ingratidão. A sua bondade não é apenas generosa, mas também genuína. Em Mateus 7:11 Jesus disse: Se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem? Jesus revela aqui que mesmo sendo maus, podemos fazer o bem, podemos praticar gestos marcados de bondade, como isso é possível? Sabemos, pela Palavra de Deus que não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons. Mateus 7:18. Ora se o homem é mau em si mesmo, não pode produzir frutos bons. Isto contradiz a realidade dos fatos. Assim, não é o homem mau em si mesmo que produz bons frutos, mas o homem mau que se converteu e recebeu o Espírito Santo e agora nele se manifesta o bom fruto, nele aconteceu o novo nascimento, a regeneração, a reconstrução. A bondade no homem não provem dele mesmo, mas de Deus que nele habita. Somente os filhos de Deus, regenerados pela graça em Cristo Jesus, podem em situações contrárias, praticar verdadeiras expressões de bondade. Temos que lutar contra o mal todo dia, mesmo convertidos e tendo o Espírito Santo, temos que tomar a decisão de aplicarmos a bondade e deixarmos o Espírito Santo nos usar, precisamos rejeitar tudo aquilo que é mau. Pensar na bondade é refletir sobre o desejo e esforço sincero que precisamos ter, não somente para abster-se de toda aparência do mal, mas para fazer o bem ao limite máximo de nossa habilidade em Deus. Mas tudo isto deve emanar de um bom coração purificado pelo Espírito de Santo. Então, a árvore má que se torna boa, deve também produzir o fruto bom. Bondade, como fruto do Espírito, é aquela pureza de coração que produz um comportamento virtuoso. Cada um de nós filhos de Deus, recebemos através do Espírito Santo, um novo coração. O fruto da bondade em nossos tratos diários com as pessoas pode ser mantido por conservar nosso coração puro diante de Deus. A pessoa que mostra bondade não é como a pessoa que é simplesmente justa. Esta dá ao outro somente o que ele merece. No entanto a pessoa movida no Fruto do Espírito, é generosa para dar o que o outro não merece. Deus depende da nossa resposta para produzir a Sua bondade na terra, por isso precisamos nos arrepender dos nossos pecados e nos apartar do mal. É assim que a luz de Cristo brilhará através de nós nesta sociedade. Necessitamos continuamente expressar esta bondade em nossas respostas e ações em relação aos outros, é uma decisão, quando fazemos assim, o Espírito Santo se manifesta e a bondade de Deus nos leva além do natural, ao ponto de fazermos o bem a quem nos fez o mal. A bondade no cristão atrai os pecadores a Cristo. A Bíblia diz que é a bondade de Deus que conduz os pecadores ao arrependimento e à salvação. Jesus diz que devemos transportar Sua luz e deixá-la brilhar diante dos homens e não tentar escondê-la. Parte de Sua luz são essas nove expressões do fruto do Espírito Santo brilhando através de cada um de nós. Uma das qualidades chave que muitos incrédulos cuidadosamente observam e estudam num cristão sólido, é a bondade. Esta qualidade deve estar entranhado no âmago da

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O Caráter Cristão e o Fruto do Espírito – Parte V

Gálatas 5:22-23 O Fruto do Espírito de Deus se revela como um fruto com nove sabores ou com nove manifestações, estas manifestações contrapõem as obras da carne que uma vez alimentada, sobressai, escravizando a vida da pessoa afastando-a de Deus. Deus nos criou e nos ama, mas o pecado nos afastou dEle, Ele é a resposta aos nossos anseios e necessidades, quando nos alimentamos dEle, somos libertos, curados e salvos, entramos em um novo nível de vida onde o amor, a alegria, a paz, a longanimidade e a benignidade se tornam verdade em nós. O fruto da carne contrário a Benignidade traz julgamento, criticas, condenação, inveja, desejo mal aos outros, faz as pessoas se alegrar com o mal e se entristecer com o bem. Mas o projeto de Deus é que tenhamos o Fruto do Espírito para que sejamos parecidos com o Senhor Jesus! O Espírito Santo usa a Bíblia que é a Palavra de Deus, para nos levar a estatura de Cristo e assim desenvolver em nós o caráter correto e firme, nos fazendo maduros e inabaláveis diante das intempéries da vida. Se o Amor, alegria e a paz são manifestações internas que refletem do nosso interior com o propósito de curar os ambientes ao nosso redor, a longanimidade, benignidade e bondade são manifestações externas que nos levam na direção das pessoas que Deus quer alcançar, começando pela nossa família. Já falamos sobre amor, alegria, paz e longanimidade, hoje falaremos sobre Benignidade: A benignidade é bastante parecida com a bondade que estudaremos na próxima semana. Você irá perceber que a benignidade está relacionada com o julgar as ações das pessoas. O oposto de benignidade é malignidade, aquele que não é benigno é maligno. O contrário de bondade é maldade, ou seja, aquele que não é bom, é mau! Benignidade é a disposição para pensar bem a respeito das pessoas, daí o fato de estar ligada com o julgar. Ser benigno significa também ser flexível. Deus não quer que sejamos demasiadamente inflexíveis com as pessoas. A raiz da benignidade é a Bondade, é a ação de ser bom, gentil e reto para com o próximo. Devo pensar e agir benignamente, sempre pensar o bem em primeiro lugar. Antes de sabermos a intenção de alguém, devemos agir com uma disposição a perdoar e a agir com brandura e gentileza. Exemplo: Quando chega ao seu conhecimento de que alguém fez algo contra você, converse com a tal pessoa indo até ela com o coração disposto a reconciliar. Quando você marcar um compromisso com alguém e ela falhar, antes de julgar pense o bem, pois algo pode ter acontecido, um imprevisto por exemplo. Se por acaso pessoa falhou com você, seja longânimo e benigno para resolver, pois isso vai curar e abrir portas trazendo paz. A benignidade de Deus. Deus é benigno, pois ele está sempre disposto a agir com bondade para conosco, entretanto, a sua benignidade tem um sentido mais pleno, pois devido a sua onisciência, ele sabe perfeitamente as intenções do nosso coração. O conceito de benignidade é a disposição em ser bondoso com o próximo. Embora Deus conheça o nosso coração, ele nos ama e sempre está disposto a ser bondoso, isso nos serve de modelo; independente do que o meu próximo pensa a meu respeito, devo sempre estar disposto a ser bondoso para com ele. Benignidade fala de tratarmos as pessoas com gentileza e respeito. Uma palavra gentil, uma ação amável realmente pode fazer maravilhas na nossa vida e na vida de outras pessoas. A benignidade aponta para a amabilidade, para a gentileza, eles são reflexo do amor de Deus em nós. Uma vez que o Espírito Santo começa a nos transmitir do Seu amor, a qualidade da amabilidade seguirá bem junto a nós. Tornar-se-á muito mais fácil sermos amável com os outros, uma vez que o amor de Deus passa a fluir mais em nossa personalidade. Como já falamos, a benignidade significa ser amável, bondoso e gentil, é o oposto a um temperamento rude, amargo e perverso. É uma disposição de ser agradável, brando, de uma disposição serena e uma disposição de tratar com toda cortesia e polidez. Esse é um dos efeitos da presença do Espírito Santo em nós. Em Efésios 4:31,32 diz: “Longe de vós toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmia, e bem assim toda malicia. Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou. ” Em Colossenses 3:12,13, o Apóstolo Paulo adverte-nos: "Revestí-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de coração compassivo, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, suportando-vos e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como o Senhor vos perdoou, assim fazei vós também. ” Quando estudamos a vida de Jesus no Novo Testamento, realmente podemos dizer quão amável Ele sempre foi para com outras pessoas no Seu trato com elas. Jesus é sem dúvida o modelo final para todos nós, de alguém que estava plenamente operando em todas as nove expressões do fruto do Espírito Santo. Em II Coríntios 10:1 diz que Cristo Jesus é manso e benigno e assim devemos proceder. Vejamos alguns textos bíblicos sobre Deus: Salmos 36:7 diz: Como é preciosa, ó Deus, a tua benignidade! Por isso, os filhos dos homens se acolhem à sombra das tuas asas. Salmos 90:14 diz: Sacia-nos de manhã com a tua benignidade, para que cantemos de júbilo e nos alegremos todos os nossos dias. Provérbios 3:3 diz: Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao pescoço; escreve-as na tábua do teu coração Provérbios 20:6 diz: Muitos proclamam a sua própria benignidade; mas o homem fidedigno, quem o achará? Tito 3:4 diz: Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerados e renovador do Espírito Santo. Amém! Pratica: orar por todos para que o

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Regras fundamentais no Discipulado

Mateus 28.18-20 “Ide e fazei discípulos de todas as nações” O maior mandamento ministerial do Senhor para nós é fazer discípulos. Todos são chamados a participar dessa tarefa, que não é um dom especial, e sim um mandamento. Diante desse mandamento, todos os que creem em Cristo não tem outra opção senão obedecer. O caráter do seguidor de Jesus é testado pela obediência aos Seus mandamentos, e o fazer discípulos é, sem dúvida, a maior implicação da obra de pós-Calvário de Cristo. O que é o discipulado? É o relacionamento entre um mestre e um aprendiz baseado no modelo, que é Cristo. Por ele o mestre reproduz no aprendiz a plenitude da vida que há em Cristo, capacitando o aluno a treinar outros para que também ensinem novos discípulos. Esse relacionamento liga a pessoa à cadeia de autoridade existente na Igreja. Assim, o discípulo é acompanhado em seu processo de crescimento e ajudado a conformar sua vida com o propósito de Deus, como também a se encaixar na vida da Igreja. Discipular é transmitir a vida de Jesus. É reproduzir essa vida em outras pessoas, ensinando-as a guardar tudo que Ele ordenou e essa incumbência deve se reproduzir na vida do discipulo. Supervisão e discipulado Vivemos em um tempo pós-explosão celular e por conta de já estarem calmos os corações no ato de anunciar a palavra através das células, então se faz necessário acompanhamento de perto, uma supervisão acompanhada de ajustes e encorajamento. 1. Supervisão e acompanhamento* Cuidado! Para que uma supervisão e apascentamento seja feito com eficiência precisamos nos posicionar e delimitar: Supervisor x supervisionado; Discipulador x discipulado; Líder x liderado. A grande arma contra o crescimento e êxito é: Muita amizade gera conformidade, muita festa gera libertinagem; Muita intimidade num futuro gera argumentos infundados contra o líder, preserve-se sem perder o amor por vidas. Para obtermos saúde no processo de apascentamento e supervisão, o líder e o discípulo tem que assumir e reconhecer os papéis a serem assumidos por ambos. Obs. Quando Jesus chamou os discípulos de amigos, ele o fez na perspectiva de transparência em sua relação com Deus (então seu líder na missão) e tb na partilha em relação ao seu ministério na terra. "Tudo que eu faço vcs conhecem." Pergunta: Nossa vida é de transparência? Ou o que vc faz seus discípulos nem podem sonhar que vc faz? Reflita e caso a resposta seja negativa, então vc é fanfarrão, prega uma amizade falsa, é amigo de copo, de farra, de brincadeira, e qdo alguém lhe questionar sobre a visão e missão, dificilmente vai ter ousadia de dizer a frase: pra trás de mim satanás, ou quem sabe de forma mais ética um simples, vc está equivocado e precisa mudar seu pensamento. 2. Discipulado e desenvolvimento Discipulado é o processo de forjar liderança, não reunião de comadres e compadres. Tem que haver desenvolvimento, confronto sadio para forjar caráter. Analise: Se em seu processo de discipulado tem mais cajado do que vara, ou mais beijo do que olhar fixo nos olhos, então está na hora de mudar. Igreja celular não é clube de amigos, mas casa de profetas! Conclusão: Fortalecendo os 12 É preciso um fortalecimento espiritual, intelectual para gerar futuras células sadias e com poder de conquista. Vamos cumprir estes princípios e entrar em concordância e unidade. A linguagem e a visão têm que ser a mesma: Não criemos uma nova visão ou linguagem pra nós mesmos, é hora de alinhamento e submissão á chamada de 12 fiel, á visão m12. Fonte: Ap. Tiago da Igreja Deus Trino. Obs. foi acrescentada a primeira por nós, mas a parte fundamental foi feita pelo Ap. Tiago.

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O Caráter Cristão e o Fruto do Espírito – Parte IV

Gálatas 5:19-23;  I Pedro 3:9 O Fruto do Espírito Santo se revela como um cacho de uva com nove sabores, é um fruto com nove manifestações, estas manifestações são contrárias as obras da carne que uma vez alimentada, sobressai, escravizando a vida da pessoa que a alimenta. A maior consequência de se andar na carne é a perda da salvação, pois quem anda na carne se constitui inimigo de Deus e isso o da Sua presença. As obras da carne são conhecidas: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias dissenções, facções, invejas, bebedices e glutonarias. Estas manifestações da carne têm destruído muitas pessoas, famílias e gerações. Por outro lado, quando alimentamos o nosso espírito e alma com a Palavra de Deus, somos libertos, curados e salvos, entramos em um novo nível de vida onde o amor, a alegria, a paz e a longanimidade se tornam verdade em nós. O fruto da carne traz Irritação, frustação e nervosismo. Quando ficamos irritados significa que estamos supersensíveis ao que nos cerca; Qualquer coisa, mesmo que seja insignificante, nos incomoda; Temos a tendência de exagerarmos na nossa reação, e acabamos agindo de uma forma contrária ao projeto de Deus para nós. O projeto de Deus é que sejamos parecidos com o Senhor Jesus! Se o Amor, alegria e a paz são manifestações internas que refletem do nosso interior contagiando e curando os ambientes ao nosso redor, a longanimidade, bondade e paciência são manifestações externas que nos leva na direção das pessoas que Deus quer alcançar, começando pela nossa família. Já falamos sobre amor, alegria e paz, hoje falaremos sobre longanimidade: Longanimidade significa Paciência, devemos e precisamos ser pacientes com os outros. O fruto da paciência não é uma resignação desesperançada, onde desistimos e cedemos a tudo e a todos, NÃO. A paciência não é uma atitude mental passiva ou inativa, onde devemos “sorrir, engolir duro e aguentar aquilo que é errado ou situações que o diabo e o mundo nos impõem para nos oprimir”, NÃO. Paciência não é ter uma atitude passiva, pois esta não planeja mudanças, não busca corrigir erros do passado, nem tenta alterar o presente para definir um futuro de êxito. Passividade é comodismo, é viver em estagnação. O verdadeiro Fruto da paciência significa literalmente temperamento longo. Temperamento longo refere-se a um estado de mente calmo e controlado. Ela se refere a paciência de Deus, o qual é tardio em irar-se e cheio de misericórdia para com a humanidade. (l Timóteo 1:15-16 ) A palavra longanimidade deriva de longo ânimo, ou seja, a capacidade de suportar, de esperar, sem perder o ânimo. Tem também o significado de constância ou perseverança nas dificuldades. Como já falamos, uma pessoa de longo ânimo pode ser chamada de paciente, pois longanimidade é o mesmo que paciência. Todos nós precisamos ser pacientes, pois todos nós, seres humanos, passamos por problemas na vida que têm um tempo determinado para acabar. A Bíblia diz em Eclesiastes 3:1 que “tudo tem o seu tempo determinado debaixo do céu”. Cada dor, cada dificuldade pela qual passamos tem um propósito e um tempo determinado para acabar. (Dizer uns aos outros: “Meu irmão! Este seu problema não vai durar a vida toda! Você está passando por tudo isto, pois Deus tem um propósito maravilhoso lá na frente, que seus olhos humanos não podem enxergar! ” Graças a Deus! A bíblia diz: “O choro pode durar a noite inteira, mas a alegria que já está dentro de nós se manifestará ao amanhecer.” Há tempo de chorar, mas também há tempo de rir, por isso precisamos ser pacientes, lançando sobre Jesus o Cristo, toda a nossa ansiedade. As provas costumam nos deixar ansiosos, nervosos e irritados. A bíblia, porém, diz em Romanos 12:12: “Sedes pacientes na tribulação, e na oração perseverantes”. A oração é algo que sobrenaturalmente nos acalma e impede que sejamos agressivos com familiares e com pessoas com as quais convivemos. No livro de Efésios 4:2 está escrito: “Sejam humildes, mansos e pacientes, suportando-vos uns aos outros em amor”. Esta palavra suportando tem dois significados. Primeiro significa dar suporte, ajudar, dar apoio. Segundo significa tendo paciência, sendo longânimos uns com os outros. A palavra de Deus é uma fonte de longanimidade e de consolação. Em Romanos 15:4 está escrito: “pois tudo quanto outrora foi escrito para ensino, foi escrito afim de que pela paciência e pela consolação das escrituras, tenhamos esperança. Em Tiago 5:11 o Espírito Santo nos incita a não desanimarmos dizendo:” Eis que temos por felizes os que perseveram firmes. Tendes ouvido da paciência de Jó e vistes o fim que o Senhor lhe deu, porque o Senhor é cheio de tenra misericórdia e compassivo.” A verdadeira paciência é uma virtude dada ao ser humano pelo Espírito Santo, esta consiste na disposição para passar pela  adversidade com perseverança, enquanto está esperando algo. A ideia bíblica da paciência analisada como uma das formas  do fruto do Espírito, implica em suportarmos as provas e lutas do dia a dia sem murmurações, e da mesma  forma , suportamos as  acusações e perseguições dos opositores sem perdermos o equilíbrio. A longanimidade é um dom divino que nos auxilia na conquista de todas as promessas de Deus pela fé. A Bíblia diz que a fé é a certeza das coisas que se esperam e esta palavra vem para nos exortar a esperarmos com paciência, porque tudo tem seu tempo determinado debaixo do céu (Ec 3:1). Hoje Deus quer falar ao coração dos que estão abatidos, angustiados e sofrendo, que Ele é cheio de compaixão e misericórdia e não está alheio aos seus problemas ou as suas dores, mas na aparente demora para tirá-lo da angústia, Ele quer ensiná-lo a crer, agradecer e louvar mesmo em meio às dificuldades, pois esta atitude libera a resposta de Deus pra você. Este foi o exemplo de Jesus na trajetória para a cruz, não desistiu, não murmurou antes se apegou a Deus com amor para nos salvar. Esse é o propósito de Deus para a

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O Caráter Cristão e o Fruto do Espírito – Parte III

Gálatas 5:16,17,22-25; João 14:27 Como já falamos nas ministrações anteriores, o Fruto do Espírito de Deus tem nove características e estas contrapõem as obras da carne, pois o fruto da carne são contrárias a Deus. A maior consequência de se andar na carne é a perda da salvação, pois quem anda na carne se constitui inimigo de Deus e isso nos afasta da Sua presença. O fruto oposto ao Espírito de Deus inclui características venenosas, tais como: A ansiedade, a preocupação, o medo, o ressentimento, a mágoa, a amargura, o ódio, a culpa, tensões, pressões opressivas, tumultos, conflitos, discórdias e desordens. Todas essas coisas são dirigidas pela carne e gera enfermidade emocionais e físicas. Quando andamos no Espírito Santo, Ele nos aproxima de Deus e o resultado é o crescimento na salvação. Esse crescimento nos leva a experimentar do Seu amor, da sua alegria e da sua paz, nos leva a viver um novo nível de vida, ficamos preenchido por dentro, completos e resolvidos em todas as áreas da nossa vida, pois somos aperfeiçoados pela Sua Palavra que nos conduz para maturidade, e esta nos capacita para vencermos tudo nesta vida e na vindoura. Estamos focando o Fruto do Espírito, vamos separá-los em três classes, a primeira classe está relacionada a bênçãos internas que são: amor, alegria e paz, hoje falaremos sobre a paz. O Amor deve refletir do nosso interior e precisa influenciar no exterior; A Alegria que nos preenche no dia a dia deve contagiar nossa geografia, e a Paz que nos faz tranquilos no interior, deve pacificar e curar os ambientes ao nosso redor. Esse é o propósito da presença do Espírito Santo em nós. Estas três características são internas e precisam ser reveladas através de nossas vidas! Para tudo que é verdadeiro, tem o falso, por isso devemos focar naquilo que é verdadeiro e não deixar que o inimigo nos roube naquilo que foi conquistado por Jesus na cruz para nós. O falso e o verdadeiro 1. O falso fruto da paz não nos isenta dos deveres e responsabilidades da vida, para tudo há um preço a ser pago ou uma consequência a ser colhida. A paz verdadeira não é obtida com a aquisição de bens materiais, não depende do que temos no exterior, e sim do que temos dentro de nós. Não é um alivio na tensão de tomarmos decisões, mas uma identidade interior. 2.Verdadeiro fruto da paz se manifesta e permanece quando estamos no relacionamento correto com Deus. Isso reflete na nossa própria vida como um todo, na convivência com as pessoas, com a família, com a Igreja, etc. É a própria presença de Deus em nós, pelo Espírito Santo, que produz essa paz profunda, inefável, inarrável e inexplicável. Basicamente a paz é uma expressão da vida de Cristo. Quando permanecemos em Jesus, permanecemos na sua vida e na sua paz. Portanto, temos paz, quer “sintamos” ou não. A paz que Jesus dá não é como a paz do mundo, que vem e vai com as pressões e tensões da vida. A paz é uma qualidade da vida de Cristo em nós. Disse Jesus em João 14:27: Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo.  Não turbe o vosso coração, nem se atemorize. A paz não é um atributo conseguido por meio do nosso esforço. Não é um estado mental conseguido mediante um estado de meditação. A paz é um dom oferecido por Deus. Nós a recebemos pela fé. Quando abrimos nosso coração para o Espírito Santo, Ele, por meio de Jesus, nos dá desta paz. As Escrituras chamam o Espírito Santo de Consolador. No Antigo Testamento a palavra usada para o Espírito Santo é paracleto e significa: "aquele que permanece ao lado". Ele é aquele que nos sustenta, nos apoia, nos anima, nos incentiva e nos dá paz. A paz é um estado de serena confiança. É o resultado de confiar, de saber que alguém muito maior do que nós, está no controle. Paz é o contrário de preocupação. A preocupação projeta o pior cenário possível na tela da nossa mente. A paz confia que Deus vai operar para realizar o Seu bem em cada situação. Nas tormentas da vida, a paz vem da Rocha Sólida. Nele está o verdadeiro descanso. Uma serena confiança inunda nossa alma. Por todas as Escrituras, Cristo é a rocha firme da qual podemos depender. Ele é a pedra inamovível com a qual podemos contar, a fortaleza impenetrável a proteger-nos do inimigo. Ele é nosso firme fundamento nas tormentas da vida. Exemplo da verdadeira paz. Era uma vez um rei que ofereceu um prêmio ao artista que pintasse o melhor quadro que representasse a paz. Muitos artistas tentaram. O rei olhou todos os quadros, mas apenas gostou de dois, e teve de escolher entre ambos. O primeiro quadro retratava um lago sereno. O lago era um espelho perfeito das altas e pacíficas montanhas à sua volta, por cima havia um céu azul com nuvens brancas como algodão. Todos os que viram este quadro acharam que ele era um perfeito retrato da paz. O outro quadro também tinha montanhas. Mas eram escarpadas e calvas. Acima havia um céu ameaçador do qual caía chuva, e no qual brincavam relâmpagos. Da encosta da montanha caía uma cachoeira espumante. Não parecia nada pacífica. Mas quando o rei olhou, ele viu ao lado da cachoeira um pequeno arbusto crescendo numa fenda da rocha. No arbusto uma mãe pássaro havia feito seu ninho. Lá, no meio da turbulência da água feroz, se instalara a mãe pássaro em seu ninho; em perfeita paz. Qual pintura você acha que ganhou o prêmio? O rei escolheu a segunda. Sabe por que? Porque Paz, não significa estar num lugar onde não há barulho, problemas ou trabalho duro. Paz significa estar no meio disso tudo e ainda estar calmo no seu coração. "Este é o significado real da PAZ em Cristo, no meio de muita guerra e batalhas físicas e espirituais, a presença dEle, Sua Palavra e unção, alimentam nossa fé, acalma nossa alma, gerando e

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O Caráter Cristão e o Fruto do Espírito – Parte II

Atenção: Próximo domingo as 18:00 horas teremos a Santa Ceia do Senhor, participe!!! Gálatas 5:16-23; Filipenses 4:4 O caráter de Cristo é ilustrado nas escrituras como sendo o fruto do Espírito. São nove as características do Fruto do Espírito e estas características contrapõem as obras da carne, pois estas são contrárias a Deus. O Versículo 16 que lemos diz: andai no Espírito e jamais satisfarei as concupiscências (Desejo desenfreado) da carne, porque a carne luta contra o Espírito e o Espírito contra a carne, porque são opostos entre si, isto é, a carne e o Espírito Santo são inimigos. Por que são inimigos? Simples: a carne quando está no controle nos leva para longe de Deus, neutraliza a ação do nosso espírito, adoece profundamente nossa alma e destrói o nosso corpo, isso afeta tudo ao nosso redor. A perda maior acontece na salvação, pois quem anda na carne se constitui inimigo de Deus e isso nos afasta da sua presença e o prejuízo é a perda da salvação. Acabou o carnaval, a chamada festa da carne, verifique os prejuízos contabilizados na vida das pessoas que estiveram nesta festa. A Concupiscência é sinônimo de: ambição, ganância, lascívia, libidinagem, luxúria, etc. Semearam na carne, contaminaram a alma e o espirito, a colheita virá nestas áreas, muitas vidas foram e ainda serão destruídas pelas consequências desta festa carnal e maligna. Por outro lado, quando é o Espírito Santo que está no controle, somos aproximados de Deus, temos comunhão com Ele, tudo em nós passa por um processo de cura e restauração e o resultado é o crescimento na salvação. Em 1 Pedro 2:2 diz: "Desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que por ele vos seja dado crescimento para salvação"  Nesta serie estamos focando o Fruto do Espírito, vamos separá-los em três classes, a primeira classe está relacionada a bênçãos internas. Vejamos: Amor – ser amoroso no interior para refletir no exterior; Alegria – ser alegre no interior para contagiar nossa geografia; Paz – ser tranquilo no interior para pacificar e curar ambientes ao redor. Na ministração anterior falamos sobre o amor, este tema é amplo e há muito para se falar sobre o amor, mas continuaremos em outra oportunidade, pois na semana passada recebemos de forma ampliada deste amor e aprendemos muito sobre este fruto do Espírito que já está dentro de nós. Vamos avançar, hoje falaremos sobre alegria, pois é a segunda característica do Fruto do Espírito. 1. O falso fruto da alegria Isso acontece quando nosso sentimento de felicidade está vinculado ao tesouro terreno. Quando nosso sentimento de felicidade está ligado com o que acontece em nossa vida. A nossa verdadeira alegria não está naquilo que temos ou naquilo que conquistamos, pois existem muitas pessoas que alcançaram os sonhos nesta vida e são infelizes, a nossa felicidade depende do nosso estado interior, da nossa identidade como pessoa, como ser humano criado segundo a imagem e semelhança de Deus. Nascemos pecadores, pois a semente foi contaminada e passou a todos, este pecado nos separa do nosso criador, sem Deus perdemos a razão de viver a verdadeira vida, sem Ele ficamos vazios. A razão de tantas pessoas irem para as ruas dias antes e permanecerem dias depois do carnaval, pulando, cantando, se extravasando, bebendo, se drogando, se prostituindo sem querer parar, está no vazio interior que nunca preenche, pois, esta alegria é falsa, ela não tem base, logo acaba. 2. O fruto da verdadeira alegria A alegria verdadeira é mais do que um mero sentimento. A base principal da nossa alegria está em Cristo, por isso alegramo-nos em Jesus nosso Salvador. Em Lucas 1:46,47 diz que Maria mãe de Jesus louvou a Deus dizendo: "Minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.  Em Lucas 2:10-11 diz: Mas o anjo lhes disse: "Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o salvador, que é o Cristo, o Senhor. A base da alegria está em Jesus Cristo. Em Filipenses 4:4 diz: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos.” A Bíblia mostra claramente que a fonte responsável pela alegria de nossas almas é o Senhor Jesus. O texto acima citado coloca a alegria como um "dever" e não como uma opção. Muitos na história da igreja foram admirados ou mesmo indignados diante desta verdade bíblica, pois mesmo em face do sofrimento, se alegravam, pois, esta alegria vem de dentro, é algo real, não depende de circunstancias. A Bíblia fala que Jesus Cristo já realizou a obra de nossa salvação. Está escrito em Ezequiel 36:26-27 que o Senhor nos daria um coração e um espírito novo; tiraria o coração de pedra e nos daria um coração de carne. Depois colocaria dentro de nós o seu Espírito, isto é, o Espírito Santo. Isso nos dá a certeza da salvação, nos faz filhos de Deus e esta certeza nos dá base para termos uma alegria inabalável, inquestionável. Podemos passar por momentos tristes, mas a alegria do Senhor permanece dentro de nós. O requisito fundamental para alguém ganhar um coração transformado é a sua fé no sacrifício de Cristo Jesus. Devemos descansar no fato de que Jesus Cristo foi competente para, através de Sua morte e ressurreição, remover do interior do homem o seu velho coração. Uma vez que alguém crê neste fato recebe uma nova vida conforme está descrito em 1 Coríntios 5;17: "E, assim se alguém está Cristo, nova criatura é! 3. A alegria do Senhor é a nossa força Em Neemias 8:10 lemos: "Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor. Portanto não vos entristeçais, pois, a alegria do Senhor é a vossa força.” Agora veja que não é um ato isolado, pois o texto diz para celebrar e compartilhar com os que têm falta, festejar e não se entristecer. E veja lá

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O Caráter Cristão e o Fruto do Espírito

Gálatas 5:22-23 O caráter de Cristo é ilustrado nas escrituras como sendo o fruto do Espírito. Estas lindas qualidades da natureza de Cristo, retratam o seu caráter. Elas são aspectos específicos da sua vida ou ser. É assim que Jesus é. E devemos nos tornar semelhantes a Ele em nossa vida e caminhar Cristão. O fruto do Espírito será uma grande benção para nós, para outras pessoas, e para Deus. São nove as características do Fruto do Espírito e estas características contrapõem as obras da carne, pois estas são contrárias a Deus. O fruto da carne que a bíblia chama de obras da carne são as características mortíferas que se opõem ao fruto do Espírito. Eles se manifestam como egoísmo, ódio, hostilidade, ressentimentos, amargura, ciúme possesivo, manipulação, medo, falta de perdão, condenação, desaprovação, críticas, rejeição, e muitas outras. (Gálatas 5:19-21) Hoje vamos focar o Fruto do Espírito, vamos separá-los em três classes, a primeira classe está relacionada a bênçãos internas. Vejamos: Amor – ser amoroso no interior para refletir no exterior; Alegria – ser alegre no interior para contagiar nossa geografia; Paz – ser tranquilo no interior para pacificar e curar ambientes ao redor. Podemos ver facilmente que estas “ bênçãos” se entrelaçam entre si. Se formos cheios de amor em nosso interior, seremos amorosos para com os outros, bem como para com o Senhor e assim sucessivamente. O fruto do Espírito geralmente se estende a todas as três direções, trazendo grandes bênçãos. O verdadeiro fruto do Amor vem de Deus e se chama AGAPE. Este amor é imutável. É o amor que envolve a razão, uma escolha e um sacrifício altruístico. É incondicional, universal e eterno. É algo que dá, perdoa e redime. Em I Coríntios 13:4 -13 diz que o amor verdadeiro é paciente, benigno, não arde em ciúmes, não se engrandece, não se ensoberbece, não se move de forma inconveniente, não procura seus interesses, não se exaspera…, mas se alegra com a justiça e com a verdade, tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor de Deus jamais acaba. Existem três coisas que nunca acabam. A fé, a esperança e o amor. A Bíblia nos diz que Deus é amor. A essência de Deus é amor. O amor com o qual Ele nos ama é eterno, ou seja, não tem começo e não tem fim. O amor de Deus jamais acaba, por isso Ele nunca desistirá de nos amar. Deus nos ama tanto que deu seu Filho para morrer em nosso lugar. O amor de Deus supera em muito qualquer tipo de amor que conheçamos. Ele excede a compreensão humana. Ninguém poderia te amar tanto como Deus, o Pai Celeste te ama. O amor de Deus nos foi provado. Não é um amor só de palavras, relegado a uma teologia abstrata. O amor de Deus foi demonstrado pelo fato de Ele dar seu filho para morrer por nós. Todos nós nascemos com uma necessidade básica de aceitação e amor incondicional. Desde crianças buscamos ser aceitos pelas pessoas que julgamos serem importantes para nossa vida. Os filhos, desde pequenos, buscam a atenção dos pais. Isto reflete esta necessidade e revela como ela é profundamente importante para todos nós. Aceitação e amor incondicional fazem parte das necessidades mais básicas do ser humano. No mundo em que vivemos, recebemos sempre a mensagem de que se tivermos uma boa aparência, bom desempenho, status social, boas condições financeiras, conseguiremos ser alguém. E todos entram nessa corrida. Estamos sempre em busca de conseguir algo mais e sempre haverá outros que estarão acima de nós. Nesta área não importa o teto que estabelecemos para nossa aceitação, ele facilmente desmorona sob a pressão da rejeição ou crítica da autocondenação. Precisamos entender que Deus não impõem condições para nos amar, ele simplesmente nos ama e este amor nos constrange, por isso precisamos descansar nEle, servi-lo com amor e vivermos sem competições, entre nós, pois meu lugar está seguro nEle. Na verdade, não conseguimos fazer nada que nos qualifique a receber este amor incondicional e voluntário. Mesmo que conseguíssemos viver de forma impecável, ainda assim a rejeição bateria à nossa porta. Jesus viveu de forma impecável e muitos o rejeitaram. A rejeição é uma das experiências mais marcantes e dolorosas que enfrentamos na vida. Se por um lado a mensagem de Deus é amor e aceitação, por outro, a mensagem do diabo é a rejeição. Ele tenta comunicar esta mensagem ao longo da nossa vida de formas muito sutis, usando família, amigos, irmãos, etc. Em Cristo somos aceitos e amados e esta verdade será a base para o nosso relacionamento com Deus e com as outras pessoas. Quando temos uma experiência real com Cristo, entendemos que, sem Ele, nada somos e nEle, tudo somos.  Existem pessoas tentando provar para si mesmas e para os outros que são capazes de realizar, de conquistar, de vencer na vida, de serem admirados pelos outros, etc. Não há necessidade de competição. Quando você sabe quem é em Cristo, não precisa mais se sentir ameaçado pelas pessoas ou ter que competir com elas. Você está seguro e é amado. A bíblia nos ensina que nada poderá nos remover do amor de Deus em Cristo. Quando recebemos o amor de Deus em nosso coração entramos num estado de grande paz e segurança. As nossas ações e palavras devem ser uma reação ao amor de Deus por nós, e não uma tentativa de ganhar o seu favor. Quando este amor entra em nossa vida, ele se torna a base para nos relacionarmos com os outros. Romanos 15:7 diz: "Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu, para glória de Deus." Deixe este amor encher o teu coração, permita que o amor de Cristo te preencha, receba-o definitivamente com teu Senhor e Salvador ou se já o fez, busque-o de todo o coração, Ele quer te ampliar e te projetar para um futuro salvo e seguro em todas as áreas da sua vida! Deus Pai, Jesus Cristo o Filho, o

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Tema: Uma Vida Comprometida com Deus

Mateus 25:14 a 46 A parábola dos talentos, de forma revelada, fala essencialmente sobre compromisso. Não há como construirmos nada na vida, sem que haja compromisso. Sem compromisso não se constrói uma família, nem uma carreira profissional de êxito, nem tampouco um bom testemunho cristão. Há pessoas no seio da igreja vivendo um evangelho equivocado e vazio, pois estas pessoas conhecem de fato à Cristo, mas seu compromisso é só com elas mesmas. Vivem um evangelho egocêntrico, que nada tem a ver com Cristo. O verdadeiro evangelho de Cristo é Cristocêntrico, ou seja, é um evangelho de comprometimento com a vontade de Cristo e não só a do próprio homem. Compromisso significa: envolvimento com a vontade, ou a necessidade de outrem. (Ex.: fazer a vontade de Deus, do seu cônjuge, do seu patrão etc). É o contrário de vivermos fazendo só a nossa própria vontade, para uma entrega total à Deus. Como o maior exemplo disto, temos Jesus no Getsêmani dizendo ao Pai: Se possível passa de mim este cálice, contudo não seja como eu quero, mas sim como tu queres. Mateus 26:42. A parábola dos talentos é um alerta sobre o perigo de conhecermos à Deus e não nos entregarmos a sua vontade que é, (1) que vivamos o evangelho, e (2) que o preguemos a toda criatura. Mateus 25, conta que um homem rico, entregou seus bens a três de seus servos e ausentou-se do país. Ao retornar, o senhor resolveu pedir contas do que cada um havia feito com os bens que ele lhes havia confiado. Três revelações são extraídas deste texto: 1. Todos receberam talentos e também a missão de multiplicá-los. Apesar das quantias serem diferentes, todos receberam talentos. Mesmo o que recebeu apenas um talento, recebeu algo valioso que podia ser multiplicado. Semelhantemente, todos nós recebemos de Cristo a missão de ganhar vidas e dons do seu Espírito para que o façamos. Na igreja alguns recebem uma medida de fé maior, outros uma menor, mas todos igualmente têm a mesma missão e alguma capacitação para ganhar novas vidas para Jesus. (Todos os que creem tem uma unção, um testemunho pessoal, e o conhecimento da palavra, da qual o mundo tanto precisa). 2. Deus deseja que os talentos sejam multiplicados. Ao voltar, o homem rico honrou igualmente os servos que multiplicaram os talentos, tanto o que recebeu 5, como o que recebeu 2, foram recompensados por seu senhor. Independente de quantidade, ganhar almas é algo extremamente precioso aos olhos de Deus, e digno de recompensa como nos promete a palavra. Indiretamente a Bíblia diz que uma alma vale mais que o mundo todo, por isso não devemos ser alheios ou negligentes na missão de anunciar a Cristo. Temos da parte de Deus o mandamento de levar a palavra do Senhor aos perdidos, como está escrito: Ide e pregai o evangelho à toda criatura. Mc. 16:16. 3. Deus nos cobrará quanto ao que fizemos com os talentos. Todos os servos que receberam talentos, foram cobrados pelo que fizeram com eles. Receber talentos espirituais é receber uma responsabilidade em relação ao mundo. O maior talento que Jesus nos entregou é o conhecimento da verdade. Não podemos ficar com esta verdade salvadora, guardada só para nós mesmos. Precisamos levá-la a outros, caso contrário seremos chamados por Jesus na sua vinda, de servos maus e negligentes, como ocorre no vs. 26. Também 2 Coríntios 5: 10 diz: Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo. (O corpo é a igreja, onde temos um chamado ao ministério). Por que não podemos brincar de ser cristãos e ficar enterrando os talentos? 1. Somos tratados por Deus com muito amor e generosidade. O Senhor nos dá paz, saúde, proteção, uma família, prosperidade, além do maior de todos os bens que é a Vida Eterna. (Ele nos ama e confia em nós). Por isso é justo nos esforçarmos por agradá-lo, fazendo o que Ele nos manda: Dar de graça o que de graça recebemos. (Mateus 10:8). 2. Não sabemos quando o Senhor voltará. Quando Ele vier, nos pedirá contas do que fizemos com a unção. Reflita por um momento: Se Jesus voltasse hoje, precisamente agora, o que você teria para apresentar a Ele? Um carro, um emprego, uma empresa ou vidas salvas através de sua fé? 3. Devemos temer, porque a falta de fruto na Bíblia é cumulada de juízo. A figueira descrita em Marcos 11 que não tinha frutos, foi amaldiçoada por Jesus e secou, também o servo, que negligentemente enterrou o talento, ouviu o seguinte: E o servo inútil, lançai-o para fora nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes. (Mateus 25:30). Há muitos talentos de Deus em sua vida, como a fé, a unção e o amor, decida usar diligentemente cada um deles para que muitas vidas alcancem o Céu, e para que no dia do aceito de contas, você não fique envergonhado (a) mas ouça: Vinde benditos de meu Pai e entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. (Mt.25:34) Ministração: proponha uma reflexão sobre a possibilidade de haver talentos enterrados na vida de cada pessoa que está hoje no discipulado. Diga que este é um momento oportuno para arrependimento e para um pedido de perdão, para que estes talentos possam ser desenterrados e usados novamente. Determine que todos orem dizendo: Senhor Jesus Cristo, me ensine e me capacite a usar bem todos os talentos que há em minha vida, para que muitas vidas entrem no teu reino ENDJ, amém. Deus os abençoe e multiplique extraordinariamente conforme a promessa ENDJ. Amamos vocês. Aps. Fábio e Claudia A. Abbud.       Por favor transmitam esta ministração aos Pastores de aliança e aos discípulos de 1ª, 2ª, 3ª e 4ª gerações.

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