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O motivo da nossa existência

Colossenses 1:13-20; Salmos 92:12-15 Neste texto de Colossenses podemos verificar que tudo, absolutamente tudo, nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sim, todas as coisas começaram em Jesus Cristo e nEle encontram seu propósito. Podemos ver que Deus criou tudo para que nós pudéssemos desfrutar e viver em plenitude, somos a coroa da criação, Ele nos criou para um propósito e não podemos viver apenas por viver, nossa vida vai além desta vida terrena e em Deus está a reposta para nos completar e nos fazer plenos.                                                                                                    Em Salmos 92 diz que os justos florescerão como palmeira, crescerão como cedro no Líbano, plantados na casa do Senhor. Essa promessa maravilhosa está reservada para os justos, sabemos que em Jesus Cristo somos justificados. Justificação é quando Deus declara justo todo aquele que recebe a Jesus Cristo como Senhor e salvador, pois é baseado na justiça de Cristo que nossas dívidas são debitadas, nEle somos considerados justos. Em Romanos 3:21-26 diz que sem lei se manifestou a justiça de Deus, testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos e sobre todos os que creem; porque não há distinção, pois todos pecaram e precisam da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus. Redenção fala de perdão e libertação. O papel do redentor é pagar as dívidas e liberar o redimido da sua escravidão. Aqueles que foram justificados, são plantados na casa do Senhor e ali florescerão nos seus pátios e mesmo na idade avançada, serão vigorosos e cheios de seiva que significa vida. Estes darão frutos e proclamarão que o Deus Eterno é reto e justo. Ele é a nossa rocha, e nele não há injustiça. Por isso nossa vida precisa ir além de nós mesmos, além daquilo que o mundo possa oferecer, somos eternos criados por um Deus eterno e com um propósito de uma vida eterna Segundo Provérbios 11:28, uma pessoa dedicada em apenas às coisas materiais, si torna uma pessoa sem vida, é como um tronco cortado, mas uma vida moldada e direcionada por Deus, se torna uma árvore frutífera com folhas verdejantes e florescentes. A Bíblia faz várias comparações acerca da nossa vida, somos comparados com ovelhas, com peixes e com arvores que precisam ser frutíferas. Israel, Jerusalém e o povo Judeu na bíblia são comparados com a oliveira, com a figueira, com a videira e até com um espinheiro. Em Oséias 9.10 o Senhor, diz: “Achei a Israel como uvas no deserto, vi a vossos pais como as primícias da figueira nova…”  Jesus no evangelho de João 15 disse que ele é a videira e nós somos os ramos  e, se permanecermos nEle, daremos muito fruto. Devemos aprofundar nossas raízes espirituais na fonte de Cristo, de onde recebemos a agua espiritual da vida. O mundo é um deserto que nunca satisfará plenamente as pessoas, mas quando temos fé e confiança em Jesus Cristo, somos comparados a árvores sustentadas pela água das nascentes escondidas sob a terra seca. Isso é muito interessante, pois até as arvores foram criadas para cumprirem um propósito, e todas elas precisam ter raízes profundas e alimentadas pelas proteínas e minerais encontradas na agua e no solo. Muito interessante que aqueles que se alimentam delas, espalham as suas sementes e elas se multiplicam. Em Jeremias 17:7,8 diz que felizes são os que confiam no Senhor, pois são como árvores plantadas às margens de um rio, cujas raízes alcançam águas profundas. Tais árvores não são afetadas pelo calor nem se preocupam com longos meses de seca. Suas folhas permanecem verdes e produzem muito fruto delicioso. Biblicamente falando somos arvores plantadas na casa do Senhor, há um rio na casa de Deus representado pelo Espírito Santo e muito alimento representado pela Sua Palavra, a Bíblia. Também a unção de Deus, a Sua alegria, o Seu poder, a revelação, a oração, a comunhão, o louvor e a adoração a Ele, são alimentos para a nossa alma e espírito. Quando estamos integrados no reino de Deus através da igreja que no nosso caso envolve as Células, as redes, a equipe de doze, Escola de Líderes, Encontros, seminários e congressos; somos fortalecidos em todas as áreas da nossa vida. Este alimento espiritual nos faz crescer, amadurecer e prosperar, para que aqueles que se alimentam dos nossos frutos se tornem frutíferos e multiplicadores do amor e da graça de Cristo na vida de outras pessoas. O propósito de Deus para a nossa vida é que sejamos arvores frondosas, felizes e frutíferas, onde muitos encontraram sombra que significa cobertura, liderança, cuidado, proteção e também onde muitos como pássaros, encontram lugar em nós para fazerem ninhos gerando seus filhos reproduzindo neles a mesma essência. Vivemos por um propósito e isso nos leva a viver o verdadeiro sentido para a vida. Como diz o texto de Colossenses 1:15-16, tudo Começa com Deus, pois tudo, absolutamente tudo, nos céus e na terra, visíveis e invisíveis…, sim, todas as coisas começaram nEle e nEle encontram seu propósito. Sem a existência de Deus, tudo fica cinza, tudo se perde, tudo acaba, sem Deus a vida não tem sentido, pois acaba a esperança e o objetivo de lutar e se guardar para algo maior. Deus não é apenas o ponto de partida de nossa vida, Ele é a fonte dela. Para descobrirmos o propósito da nossa existência, precisamos voltar para a Pala­vra de Deus, e não para a sabedoria do mundo. É em Cristo que descobrimos quem somos e o propósito de nos­sa vida. Muito antes de termos ouvido falar de Cristo e de termos erguido nossas espe­ranças, ele já tinha seus olhos sobre nós; já havia planejado para

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Regras fundamentais no Discipulado

Mateus 28.18-20 “Ide e fazei discípulos de todas as nações” O maior mandamento ministerial do Senhor para nós é fazer discípulos. Todos são chamados a participar dessa tarefa, que não é um dom especial, e sim um mandamento. Diante desse mandamento, todos os que creem em Cristo não tem outra opção senão obedecer. O caráter do seguidor de Jesus é testado pela obediência aos Seus mandamentos, e o fazer discípulos é, sem dúvida, a maior implicação da obra de pós-Calvário de Cristo. O que é o discipulado? É o relacionamento entre um mestre e um aprendiz baseado no modelo, que é Cristo. Por ele o mestre reproduz no aprendiz a plenitude da vida que há em Cristo, capacitando o aluno a treinar outros para que também ensinem novos discípulos. Esse relacionamento liga a pessoa à cadeia de autoridade existente na Igreja. Assim, o discípulo é acompanhado em seu processo de crescimento e ajudado a conformar sua vida com o propósito de Deus, como também a se encaixar na vida da Igreja. Discipular é transmitir a vida de Jesus. É reproduzir essa vida em outras pessoas, ensinando-as a guardar tudo que Ele ordenou e essa incumbência deve se reproduzir na vida do discipulo. Supervisão e discipulado Vivemos em um tempo pós-explosão celular e por conta de já estarem calmos os corações no ato de anunciar a palavra através das células, então se faz necessário acompanhamento de perto, uma supervisão acompanhada de ajustes e encorajamento. 1. Supervisão e acompanhamento* Cuidado! Para que uma supervisão e apascentamento seja feito com eficiência precisamos nos posicionar e delimitar: Supervisor x supervisionado; Discipulador x discipulado; Líder x liderado. A grande arma contra o crescimento e êxito é: Muita amizade gera conformidade, muita festa gera libertinagem; Muita intimidade num futuro gera argumentos infundados contra o líder, preserve-se sem perder o amor por vidas. Para obtermos saúde no processo de apascentamento e supervisão, o líder e o discípulo tem que assumir e reconhecer os papéis a serem assumidos por ambos. Obs. Quando Jesus chamou os discípulos de amigos, ele o fez na perspectiva de transparência em sua relação com Deus (então seu líder na missão) e tb na partilha em relação ao seu ministério na terra. "Tudo que eu faço vcs conhecem." Pergunta: Nossa vida é de transparência? Ou o que vc faz seus discípulos nem podem sonhar que vc faz? Reflita e caso a resposta seja negativa, então vc é fanfarrão, prega uma amizade falsa, é amigo de copo, de farra, de brincadeira, e qdo alguém lhe questionar sobre a visão e missão, dificilmente vai ter ousadia de dizer a frase: pra trás de mim satanás, ou quem sabe de forma mais ética um simples, vc está equivocado e precisa mudar seu pensamento. 2. Discipulado e desenvolvimento Discipulado é o processo de forjar liderança, não reunião de comadres e compadres. Tem que haver desenvolvimento, confronto sadio para forjar caráter. Analise: Se em seu processo de discipulado tem mais cajado do que vara, ou mais beijo do que olhar fixo nos olhos, então está na hora de mudar. Igreja celular não é clube de amigos, mas casa de profetas! Conclusão: Fortalecendo os 12 É preciso um fortalecimento espiritual, intelectual para gerar futuras células sadias e com poder de conquista. Vamos cumprir estes princípios e entrar em concordância e unidade. A linguagem e a visão têm que ser a mesma: Não criemos uma nova visão ou linguagem pra nós mesmos, é hora de alinhamento e submissão á chamada de 12 fiel, á visão m12.   Shallom  

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O Caráter Cristão e o Fruto do Espírito – Final

Gálatas 5:16-17, 22-23; II Pedro 1:5-6 Neste capítulo de gálatas Deus nos mostra uma guerra acontecendo dentro de nós diariamente. Nesta guerra precisamos decidir entre egocentrismo ou Cristocentrismo. Quando eu reino prevalece a vontade da carne, isto é, os desejos carnais, e isto me afasta de Deus. Quando Cristo Reina, prevalece o Espírito Santo e isto significa que o nosso espírito (coração) está sendo guiado por Deus. O livro dos Gálatas não foi escrito para os incrédulos, mas para os cristãos. Portanto essa é uma luta que os cristãos enfrentam. Graças a Deus, porém, que o caminho de vitória nos é mostrado em Gálatas 5:17 que diz:: “Andai no Espírito, e jamais satisfareis ao forte desejo da carne”. Em Cristo tenho o poder de andar em vitória sobre a carne. Quando somos guiados pelo Espírito Santo o caráter de Cristo é desenvolvido em nós, o resultado será o fruto do Espírito sendo refletido através das nossas palavras e atitudes. É assim que Jesus é, e devemos nos tornar semelhantes a Ele em nossa vida no caminhar Cristão. O fruto do Espírito será uma grande benção para nós, para outras pessoas, e para Deus, pois seremos completos e muitos serão alcançados com a salvação que redundará em líderes prósperos, frutíferos e multiplicadores. As manifestações do Fruto do Espírito estão interligadas, pois o Amor reflete alegria e esta alegria gera paz. A paz desenvolve a longanimidade e a longanimidade se define com paciência, e toda pessoa pacífica é benigna e essa benignidade se revela na bondade. A bondade reflete fidelidade e toda pessoa com o caráter fiel, tem mansidão e esta mansidão nos capacita para a auto liderança, quem se domina se torna modelo. É um processo gradativo, somos nós que definimos como queremos ser ou com quem queremos nos parecer.  Para nós Jesus Cristo sempre será o nosso modelo, mas este modelo precisa ser visto pelas pessoas através de cada um de nós. Hoje falaremos sobre a última característica do Fruto do Espírito, Domínio próprio.  Para tudo o que é verdadeiro tem o falso, se não existir o original, não tem com existir o paralelo. O autocontrole não é o domínio de nossas vidas através de nossos próprios esforços ou da nossa própria força de vontade como sendo a única fonte. É necessário a ação do Espírito Santo em nós, caso contrário será apenas um esforço limitado de duração pequena em apenas alguns momentos da vida. O falso Fruto reflete a própria carne, é as funções da alma separadas do controle de Deus; pessoas sem o fruto do Espírito são pessoas indisciplinadas, imorais e rebeldes contra todas as autoridades; A tendência da velha natureza reflete independência de Deus, são pessoas que andam nas suas próprias leis, elas se bastam a si mesmas, não conseguem se dominar e nem se submeter a ninguém. Quem tem Autocontrole, tem o poder de se dominar, isto procede de dentro, é uma liderança interior; Esta ação refere-se claramente ao controle, negação e disciplina da vida do nosso ego, através do Espírito Santo que se utiliza da Palavra de Deus para nos transformar. O verdadeiro autocontrole significa deixar-se ser controlado por Deus. Quando eu me controlo segundo as leis de Deus, então é Ele estabelecendo até onde eu devo ir ou o que devo fazer em determinado momento. A essência do domínio próprio ou moderação, ou ainda temperança, está nas palavras do sábio Salomão em Provérbios 25:28 que diz: "Como a cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito.” Este é o sintoma especial do Espírito Santo, porque é a evidência de uma vida cristã madura. Ele aparece no fim da lista, mas certamente não é de menos importância. Uma vez que você começa a entrar num processo verdadeiro de santificação com o Senhor, o Espírito Santo espera que você logo se mova nesta qualidade específica. Em Romanos 8:5 diz: “Pois os que são segundo a carne, inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito.” Todos temos certa quantia de defeitos de caráter operando em nossa personalidade. Há algumas características negativas que terão de desaparecer. A Bíblia fala-nos que nosso espírito e nossa carne estão em guerra um contra o outro nesta vida. A nossa carne quer autogratificação imediata a todo custo e fará tudo para consegui-lo. Nosso espírito sabe que alguns de nossos desejos carnais não são corretos e, em consequência, haverá uma guerra entre os dois, às vezes bem intensa. E a única coisa que poderá frear e controlar alguns desejos da nossa carne é a qualidade do domínio próprio. A vida cristã é um campo de batalha aonde temos que brigar contra inimigos tanto externos como internos. É, pois, extremamente importante que cooperemos com o Espírito Santo nesta batalha entre as forças de justiça e as forças do mal que lutam pelo domínio de nossa personalidade. Domínio próprio é o controle de alguém sobre si mesmo; no contexto das Escrituras, o controle de si mesmo existe para estar em harmonia com a vontade de Deus. Significa moderação, sobriedade, continência, autodomínio. Consiste em aplacar os apetites e o uso excessivo dos sentidos. É o controle da maneira que a pessoa deve utilizar os bens materiais, de maneira particular a comida, a bebida e os apetites sexuais. O domínio próprio ou moderação é reter os desejos em estado normal, perfeitamente natural, sob os limites estabelecidos por Deus. Ter domínio próprio significa ter moderação, controle racional de impulsos naturais, ser sóbrio, tranquilo, tendo domínio dos desejos pessoais, emocionais, sexuais e das paixões. Indica uma vida autodisciplinada. Seguindo o exemplo de Cristo que disse estar no mundo, mas não ser do mundo. É o mesmo que ter controle ou disciplina que precisa ser exercitada no comportamento. É a maestria de si mesmo, a capacidade de nos conter nas próprias emoções, desejos e impulsos, de tal modo que possamos servir a Deus e aos outros. Em Provérbios 16:32 Salomão

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O Caráter Cristão e o Fruto do Espírito – Parte VIII

Colossenses 3:12; Gálatas 5:22-23 Esta é a oitava semana em que estamos estudando sobre o Fruto do Espírito Santo de Deus, já falamos sobre o amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade e fidelidade, hoje subiremos mais um nível para falarmos sobre a mansidão. O caráter de Cristo foi revelado pelo fruto do Espírito, são nove marcas que apontam para a Sua estatura e revelam o modelo que devemos seguir. O Fruto do Espírito Santo não se manifesta na nossa vida automaticamente, precisamos busca-lo e deseja-lo com toda intensidade. Temos vontade própria, nascemos de novo em Jesus, recebemos uma nova natureza, mas se não investirmos nela, a velha natureza se manifestará e voltaremos a velha vida. Muitos se perdem por não desenvolverem uma vida de busca pautada na Palavra de Deus Se este fruto tem nove manifestações, porque ele se revela no singular? Poderia ser chamado de Frutos do Espírito. Na realidade é apenas um fruto, pois suas manifestações estão interligadas, uma não existiria sem a outra. São nove sabores com proteínas diferentes, mas que se completam. Cada parte preenche uma necessidade espiritual e psicológica. Se tivermos o Fruto do Espírito completo, nossa vida estará resolvida no espiritual, emocional, físico, familiar, ministerial e social. Atenção, Veja isso: Quem tem Amor, tem alegria, e está gera paz e a paz desenvolve a longanimidade. Esta longanimidade que se revela na paciência, nos faz benignos e a benignidade se revela na bondade e toda pessoa com o caráter bom, é fiel. A fidelidade tem a sua raiz na fé, isso nos faz ser pessoas mansas e pessoas portadora da mansidão tem o domínio próprio, se domina, tem liderança de si mesmo. Uma pessoa assim, viverá com muita qualidade e conseguirá liderar com destreza. É um processo gradativo, a cada dia podemos ter mais, sermos melhorados. Está a nossa disposição, ter este Fruto depende mais de nós do que de Deus, pois por meio de Jesus, temos o Espírito Santo em nós, está ao alcance de todos, só precisamos buscá-lo desenvolvendo em nós estas marcas.  Em Efésios 4:2 o Apóstolo Paulo aconselha-nos a viver de modo digno do chamado que recebemos, ele exorta-nos a demonstrar “toda a humildade e mansidão, com longanimidade”. Este e outros textos Bíblicos nos mostra que o fruto do Espírito necessita de nossa cooperação para seu desenvolvimento. Mas vamos hoje focar na Mansidão A mansidão não é uma fraqueza no caráter nem na conduta. A pessoa mansa não é um Maria-vai-com-as-outras. Mansidão não é ser completamente influenciável, ser uma pessoa irresoluta, que cede sob as mínimas pressões. Uma pessoa portadora de mansidão não é nem tímido e nem envergonhado. Uma pessoa mansa não é passiva e nem lenta, ela não sofre de sentimentos de inferioridade e nem subestima as suas capacidades, pelo contrário, é uma pessoa posicionada, proativa e perseverante. O verdadeiro fruto da mansidão descreve as pessoas benignas e dóceis na conduta, mesmo encontrando-se em posições de poder e autoridade. A mansidão se revela numa pessoa de espírito tranquilo, estável e controlado, até mesmo em face da ira e violência. Ser manso é uma qualidade que permite ser, ensinado, corrigido e disciplinado sem ressentimentos ou rebeliões. A mansidão é primeiramente uma atitude interior de submissão e confiança para com Deus, e para com as pessoas que Ele colocou sobre nós e também uma disposição de servir a todos. O fruto da carne contrário a Mansidão são as características negativas e opostas encontradas nas pessoas que são orgulhosas, que se promovem e que servem a si próprias. São pessoas que não estão abertas ao ensino e que gostam muito de discutir as coisas. Elas têm muita dificuldade em submeter às autoridades e em servir as pessoas. Mansidão significa brandura, ou ainda suavidade. Isso não significa fraqueza, nem é rebaixar-se nem se menosprezar. Trata-se de uma genuína falta de maldade e aspereza, é uma mistura com as qualidades da paciência e da gentileza. Trata-se de uma submissão do espírito humano para com Deus; e, em seguida, para com autoridades estabelecidas pelo Senhor. A mansidão é resultado da verdadeira humildade, por causa do reconhecimento do valor alheio, com a recusa de nos considerarmos superiores. Deus é a fonte dessa graça, e Cristo Jesus é o seu exemplo supremo, o que demonstrou em todo o seu modo de tratar as pessoas. Mansidão é suavidade, indulgência para com o fraco e errado, sofrimento paciente ao receber injúrias sem sentir um espírito de vingança e até equilíbrio em todas as paixões e temperamento, é o completo oposto da raiva. Traduções da palavra. A palavra Mansidão pode ser também traduzida por "humildade, Suavidade, ternura, Graciosidade, bondosa disposição, força controlada, uma disposição que é moderada, tranquilo, equilibrado em espírito, despretensioso e que tem as paixões sob controle. A bondade vem de um caráter que é equitativo, razoável e moderado. Fala do poder e força sob controle. Toda pessoa com esta qualidade, com esta marca tem disposição para perdoar feridas e corrigir faltas. Fala de alguém que governa bem sua alma e seu espírito. Isto não implica que nunca há um lugar para a irritação na pessoa gentil. Certamente a pessoa que mostra mansidão se zanga pelo motivo correto, se ira com as coisas erradas, mas sem perder o domínio. Em Efésios 4:26 diz: irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Isso fala de exercer a mansidão na ira para não perder o controle. A Bíblia diz Números 12:3 que Moisés destacou-se em mansidão, que é suavidade: Deus deu-lhe uma elevada posição. É duro para o homem natural ser suave com aqueles que o atacam, especialmente se atacam seu posto oficial e honra. Mas Moisés não tentou se defender. Em Mateus 11:28-30 Jesus nos dá uma viva descrição da marca da mansidão que ornava o caráter do Mestre. Ele disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e

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O Caráter Cristão e o Fruto do Espírito – Parte VII

Efésios 4:20-24; Gálatas 5:22-23 Esta é a sexta semana em que estamos mergulhados no Fruto do Espírito de Deus, falamos sobre o amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade e bondade, hoje subiremos mais um degrau para falarmos sobre Fidelidade. Estas nove características apontam para a estatura de Cristo, revelam o caráter expresso por Jesus em sua vida, ministério, morte e ressurreição, Ele é o nosso modelo. Deus criou o ser humano perfeito para viver neste universo em plena harmonia com Ele e sua criação, somos obras da Sua mão, fomos criados para um propósito, mas o pecado entrou no mundo através do primeiro Adão que por sua vez contaminou toda sua descendência, desta forma herdamos as consequências do seu pecado, nascemos pecadores, separados do autor da vida, separados de Deus. O acesso a Deus foi fechado pelo pecado, pois Ele é Santo, Puro e Reto, mas mesmo Ele abominando e odiando o pecado, Ele continuou nos amando. O pecado deformou a nossa imagem e semelhança de Deus, até que Jesus o Cristo veio e nos resgatou desta condição de culpados para justificados, de criaturas para filhos e herdeiro de Deus. Em Efésios 4:22-24 diz que devemos nos despojar do velho homem corrompido, da velha natureza gerada pelo pecado que nos leva para longe de Deus. As obras da carne são manifestas na velha natureza que segundo este texto de Efésios, para vencermos e sermos parecidos com Jesus, precisamos renovar o nosso entendimento e nos revestir, isto é, tirar o velho e vestir o novo homem criado segundo Deus, através de Cristo, em justiça, retidão procedentes da verdade.   Quando se fala aqui de velho ou novo homem, não está falando de sexo masculino, mas da essência que todos nós somos formados, homens e mulheres aqui, está falando do nosso espírito que foi criado por Deus quando na concepção segundo a Sua semelhança, assim como Deus, somos espírito, temos uma alma, e como estamos num mundo físico, precisamos deste corpo. Veja bem, neste texto de Efésios diz; quanto ao trato passado, isto é, segundo o propósito da aliança do nosso resgate e justificação, segundo a proposta de Deus em Jesus, devemos nos despojar do velho homem e nos revestir do novo, daquele que nasceu de novo deixando a velha vida para traz. Jesus Cristo já fez a sua parte, Ele já pagou o preço da nossa salvação, agora nós precisamos crer e buscar viver a nova vida segundo a nova identidade de filhos. Jesus é o primogênito entre muitos irmãos! Aprendemos aqui que ter o Espírito Santo em nós, não significa que o seu fruto com estas nove características, manifestarão automaticamente, será preciso buscar, desejar, se esforçar e nos amoldar segundo a Palavra de Deus. Precisamos ser transformados pela renovação da nossa mente. Temos vontade própria, nascemos de novo em Jesus, recebemos uma nova natureza, mas se não investirmos nela, a velha natureza se manifestará, muitos se perderam por não conhecer a verdade, como disse Jesus em João 8:32, conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Entraremos nas últimas três manifestações do Fruto do Espírito, hoje focaremos a Fidelidade:   Existe o falso fruto da fidelidade e ele revela que estamos fixos em nossos próprios caminhos, de forma que não conseguimos mudar. É o mesmo que estar estabelecidos em nossas mentes que não conseguimos aprender coisas novas ou que somos assim mesmos. Isso é falso, pois todos nós temos condições de sermos melhores e crescermos nesta rota de melhoria até Jesus voltar. A fruto da carne contrária a fidelidade refletida em alguém indica que aquela pessoa é indigna de confiança, que é desleal, está sempre atrasada e lenta, adiando sempre as coisas importantes, sendo constantemente negligente com relação as pequenas coisas, sem nunca completar as tarefas que começa ou sempre falhando em seus compromissos com Deus e com as pessoas. Agora o verdadeiro fruto da fidelidade refere-se a confiança e firmeza na fé em Deus. A fidelidade é usada quando as escrituras se referem ao fato de sermos confiáveis, responsáveis e acima de tudo, leais. Fidelidade é uma das virtudes mais importantes na vida cristã. Começa com nosso relacionamento com Deus, e então transborda em nosso relacionamento com outros. Deus é absolutamente fiel e é Seu desejo que, pelo Espírito, essa fidelidade se torne parte de nosso caráter também. Fidelidade pode denotar que o cristão será uma pessoa fiel em sua palavra e promessas; alguém confiável ou em quem se pode confiar. Aqui a palavra é usada nesse sentido, pois o objetivo não é apenas falar dos sentimentos que temos para com Deus, mas sim o de ilustrar as influências do Espírito Santo em dirigir e controlar nossos sentimentos também para com as pessoas. A verdadeira fé em Jesus vai produzir alguém fiel. O cristão precisa ser fiel com os vizinhos, com os amigos, como pai, como cônjuge e como filho. Quem tem o DNA de Cristo é fiel em seus contratos e fiel às suas promessas. Ninguém que não seja assim fiel, poderá ser um cristão segundo Cristo. O Salmo 12:1-2 revela a oração do salmista, lá diz: “Salva-nos, Senhor, pois não existe mais os piedosos; os fiéis desapareceram dentre os filhos dos homens. Cada um fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração falso, inconstante” Uma vez que fomos salvos e entramos num relacionamento pessoal e verdadeiro com o Senhor, Ele quer que sejamos fiéis e leais aos nossos cônjuges, filhos, pais, líderes e amigos. Em I Coríntios 4:2 diz: "Ora, além disso, o que se requer nos despenseiros é que cada um seja encontrado fiel” Jesus falou em Apocalipse 2;10: “Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida” A marca de fidelidade precisa fazer parte da nossa vida com Deus, com a família, no trabalho, na igreja, no ministério, com os líderes e na liderança para com os discípulos. A pessoa encontrada fiel cuida desde as pequenas coisas até as maiores, o Senhor Jesus disse que quem é fiel no

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Crescimento através das células

Atos 5: 42 e 6:1 a 4 Texto acima nos revela evidências muito claras de que a igreja deixada por Jesus na Terra, era uma igreja em células e governada por uma liderança de 12 apóstolos. (O modelo Apostólico). A Visão que hoje vivemos (a Visão Celular no Modelo dos 12) é uma revelação, acompanhada de uma unção derramada por Deus sobre a igreja, para que ela conquiste os territórios, fazendo discípulos de todas as nações. Outra evidência contida no texto é que desde o princípio o modelo das células e dos 12, é um modelo de crescimento e multiplicação de discípulos. At. 6: 1 diz: Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número de discípulos… Crescimento no sentido espiritual, pessoal, ministerial e numérico, pois a Visão trabalha para formar pessoas bem-sucedidas, que aprendem a liderar na vida secular e na igreja. Através dos processos da Visão, as pessoas se fortalecem espiritualmente através do amor e da fé, aprendem códigos de honra e submissão para relacionar-se com autoridades, desenvolvem inteligência emocional, ganham desenvoltura para falar, e habilidade para gerenciar pessoas, todo este tratamento gera líderes que crescerão a cada dia, na vida secular e ministerial. Além do crescimento, a Visão traz consigo um DNA que produz multiplicação, e este fator multiplicador está no modelo dos 12. Há na Visão uma unção que multiplica vidas salvas, famílias restauradas, novos líderes levantados por Deus, igrejas de denominações diferentes, que passam a viver a unidade do Corpo de Cristo através da linguagem comum, do ganhar, consolidar, discipular e enviar. Este crescimento e multiplicação que vem através das células, não depende apenas de termos a estratégia, ou os títulos da Visão, mas sim, de como a realizamos. Partindo deste princípio, há vários requisitos práticos para que as células sejam saudáveis e possam se multiplicar, através deste estudo veremos alguns deles: 1. As células precisam ter a vida de Deus. Para que a vida de Deus esteja na célula, ela precisa estar primeiro na vida do líder, ele é o condutor do avivamento para toda a célula. O líder bem-sucedido (que tem unção e frutos) é aquele que sempre se relaciona pessoalmente com o Espírito Santo. Três características definem o perfil deste líder: Vive em santidade, não tem pecados ocultos, mágoas, desafetos com pessoas, infidelidade nos dízimos e ofertas, ou quaisquer pecados que lhe roubem a unção. Ama a Jesus, a seu líder e aos perdidos. O amor é a essência de Deus e da Visão. Nosso amor a Deus e a nossos líderes, nos capacitará a amarmos nossos discípulos. Em Jo. 21:15 Jesus pergunta a Pedro por três vezes se ele o amava, (Jesus era Deus, mas também o líder de Pedro) e quando Pedro por três vezes responde que sim, Jesus lhe diz por três vezes, que este amor deveria ser demonstrado de forma prática a Deus, ao líder (Jesus) e as vidas, através do apascentamento dos discípulos que Jesus lhe havia confiado. Nossa aliança de amor com Deus, com nossos líderes e nossos discípulos, é uma chave para multiplicar líderes que vão permanecer e reproduzir a Visão. Entende a necessidade de orar e conhecer a palavra de Deus. Orar e alimentar-se da palavra, são requisitos para a saúde do espírito, como comer e beber, são para a saúde do corpo. Alguns discípulos se enfraquecem na fé e se tornam vulneráveis ao pecado, pela falta de oração e comunhão com a palavra. Orar é encontrar-se com Deus. Quando alguém entende isto, orar e buscar, deixa de ser um peso ou uma obrigação, e se transforma no prazer de estar com o Espírito Santo, que nos blinda e nos unge. As células precisam ter foco. O objetivo das células é edificar espiritualmente os que fazem parte dela, mas também ganhar novas vidas para Cristo, pois é pelas células que vem o crescimento. Uma célula sem foco e atitude no evangelismo, tende a estagnar e desaparecer. O líder deve orar, agir, e envolver os membros da célula, para seja ganha pelo menos uma vida por semana. (Ex. Se o líder desafiar cada um dos participantes da célula a trazer um convidado na próxima reunião, e se todos orarem e trabalharem por este alvo, certamente novas vidas serão salvas e a meta será alcançada). Cabe ao líder orar, motivar e dar o exemplo no evangelismo, ou seja, se ele trouxer vidas para a célula, a legalidade espiritual estará aberta para que os outros também tragam. Em toda a Visão o líder é o modelo. 2. As células precisam trabalhar com metas. Metas são balizas que nos levam até o alvo. Devemos ter metas claras que nos desafiem, mas que também sejam possíveis. No caso das nossas células podemos fixar as seguintes metas para cada célula: Uma vida salva por semana (lembre-se que 4 ou mais pessoas estão trabalhando por isto então se torna mais fácil). Uma vida consolidada por mês (se esta meta for alcançada durante todo o ano, a célula terá contingente para a multiplicação). Duas vidas enviadas ao próximo encontro (dependendo do número de células que houver na igreja, isto possibilitará um encontro a cada três meses). Estas metas devem ser escritas e colocadas de forma visível na célula e colocadas em oração em todas as reuniões. Também os líderes de células e os 12 devem acompanhar e supervisionar as metas e trabalho das células. Os líderes que cumprirem ou superarem as metas podem ser honrados e presenteados (com um CD ou um livro por exemplo). Os que não alcançarem devem ser assistidos mais de perto por seu líder de geração e motivados a perseverar. Trabalhar com metas pode parecer frio e complicado, mas é o que tornará o trabalho mais fácil e a célula mais frutífera e alegre. Onde há novos convertidos há alegria. 3. As células precisam consolidar os novos. A consolidação é o coração da multiplicação (leve todos a repetirem isto 2x). Este deve ser um exercício comum e cotidiano de amor, oração e acompanhamento direcionado aos novos. No processo de consolidação

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