A celebração da Páscoa

Êxodo. 12:8,11,13,14; 1 Coríntios 5:7,8; Romanos 6:22,23
 
Estamos nesta semana celebrando a Páscoa do Senhor, festa que nos dias atuais perdeu sua essência espiritual transformando-se num evento com fins meramente comerciais (vender ovos de chocolate). Eles substituíram o Cordeiro pelo coelho (animal imundo) e o pão e o sangue pelo chocolate.
 
A Páscoa em sua origem bíblica é algo muito mais profundo e valioso do que isto, pois é a celebração da libertação espiritual que recebemos através do sacrifício de Jesus na cruz do Calvário. A páscoa aponta para Jesus Cristo, o nosso Cordeiro Pascal.
 
Esta libertação gerada pelo perdão dos nossos pecados e seguida de salvação tem sua base profética em Êxodo 12, quando Moisés, como libertador enviado por Deus ao Egito, recebe instruções de que o povo ali aprisionado, antes de ser liberto, deveria imolar um cordeiro, aspergir seu sangue sobre as portas das casas dos israelitas e depois comê-lo em celebração, com pães asmos (sem fermento) e com ervas amargas.
 
Esta seria a primeira Páscoa celebrada, mas se tornaria para os filhos de Deus um mandamento perpétuo, com o propósito de relembrar e ensinar as gerações futuras sobre os feitos do Deus Vivo, o qual odeia a opressão e ama a liberdade. O sangue do cordeiro sobre as portas da casa trouxe proteção para a família e a carne serviu de alimento para a caminhada rumo a terra da promessa.
 
Os pecados do povo de Israel o levaram à escravidão no Egito, o pecado dos dias de hoje tem levado os homens, à escravidão dos vícios, do egoísmo, do materialismo, dos excessos e das angústias humanas como a depressão, a mágoa, o medo, etc., além das cadeias espirituais. Em João 8:34 Jesus nos revela que o pecado escraviza. Ele diz que quem comete pecado é escravo do pecado.
 
O pecado nos afasta de Deus e nos expõe a destruição e a morte física e espiritual. Deus, porém, o mesmo Deus que compadeceu-se do povo de Israel escravizado no Egito, propiciou também solução para que o pecado e seus efeitos fossem anulados na vida de todos os seres humanos.
 
A solução propiciada por Deus foi o sacrifício de Seu próprio filho Jesus, que como um Cordeiro Santo e perfeito, se deixou sacrificar, oferecendo Seu sangue como o preço pago pelo perdão dos pecados de todos. Todo aquele que crê na mensagem de que Cristo morreu por nós e se arrepende, recebe perdão. Quando alguém aceita a Jesus como Seu Senhor e Salvador, é liberto da morte espiritual e do poder do pecado.
 
É necessário desenvolver no coração duas virtudes fundamentais para vivermos em todas as áreas da nossa vida, a salvação em sua plenitude. 
 
1.       viva (ativa). Pela , confiamos em Deus e entregamos a Ele nossa vida, nossas necessidades. Pela  recebemos o perdão para o passado, presente gerando as promessas para o futuro. Pela  temos a possibilidade de nos relacionarmos com Deus e recebermos dEle não só um caráter processado e restaurado na Palavra, como também novos resultados no espírito, na alma, no corpo, na família, profissional e financeiro. Mas o maior tesouro que alguém pode receber, é a salvação eterna, o resto é resultado.
 
2.      Sinceridade: Só a fé mental, não basta, pois há pessoas com muita fé teórica, falada, mas não vivida, apenas mental, que a bíblia diz que estas não herdarão a vida eterna. É preciso sinceridade, sermos verdadeiros na fé em Cristo, é preciso prática, obediência para que vivamos uma vida genuína, sarada, plena e protegida por Deus.
 
A Festa da Páscoa fala de uma vida livre do pecado e imersa na santidade de Deus. Após saírem do Egito os israelitas passaram em meio às águas abertas do Mar Vermelho, o que é uma alusão profética ao batismo nas águas, a explícita e sincera decisão de vivermos a nova vida em Cristo.
 
Por isto, Paulo menciona em 1Coríntios 5:8 que devemos lançar fora o fermento do pecado e da maldade e celebrar a Festa com os pães asmos (festa da páscoa)  da sinceridade.
 
A sinceridade é talvez a maior qualidade de um homem e de uma mulher de Deus. O mundo está cheio de mentira, falsidade, engano e hipocrisia, mas a vida de um cristão deve estar sempre limpa e alicerçada na verdade, pois isto aponta para uma casa que foi construída sobre a rocha, ela é firme.
Precisamos falar a verdade em família, sermos transparentes com nossos discipuladores, mantermos sempre uma aliança com a verdade, pois a verdade é o que nos liberta de todo mal.
 
A Páscoa é um convite à libertação de tudo que te oprime, retém e humilha. Se você deseja ser livre, creia no amor de Deus por sua vida. Tudo o que Jesus fez foi por amor a você, receba o perdão que vem da cruz e sinceramente entregue sua vida ao Senhor Jesus. A partir desta decisão tudo será melhor, sua vida vai mudar!
 
A Páscoa é o ato salvífico de Cristo morrendo na Cruz para nos resgatar, proclamar nossa vitória e definir a nossa entrada no céu. Ao celebrarmos a Páscoa, celebramos a garantia da vida eterna.
Jesus morreu e ressuscitou! Por causa dessa verdade somos milhares e milhares que trazem o aumento do Reino. Sua morte trouxe-nos vida e nossas vidas são o resultado dessa profecia, dessa chamada que nos fez cidadãos do céu. Uma vida que salvou e resgatou muitas outras vidas.
 
O pecado e a morte são inimigos já derrotados por Jesus na cruz do calvário. Através da Sua morte Ele, nos libertou e através da sua ressurreição dentre os mortos, nos justificou diante de Deus, o nosso Pai celeste. Ele já criou todas as condições necessárias para que eu e você pudéssemos tomar a decisão de não mais ser escravos do pecado, pelo contrário, vamos dominar e não mais ser dominados. É desta forma que a morte espiritual não terá poder sobre nós, pois em Cristo recebemos a vida eterna. Isso significa que se vivemos espiritualmente e acontecer de morrermos fisicamente, na volta do Senhor Jesus, Ele nos ressuscitará para vivermos com Ele para todo sempre! A decisão é sua! (Jo 11;25; I Cor. 15:51-58)
 
Compartilhar: Primeiro: Compartilhe acerca da benção de ter conhecido a Cristo como o teu Cordeiro Pascal. Segundo: Você já entregou a sua vida ao Senhor Jesus?
 
Líder: Levar os novos a confessarem a Jesus como Senhor e Salvador e depois orar por eles, na sequência, ore por todos liberando uma palavra de libertação!
No amor de Cristo
 
 
Apóstolos Eliezer e Zenita
 

 

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