Salmos 128
A convivência familiar nos coloca nas circunstâncias ideais para nosso aperfeiçoamento. É na família que se forma o nosso caráter. Nela aprendemos a praticar o amor, a humildade, a paciência, a bondade e a mansidão. Também aprendemos responsabilidade, disciplina, sujeição, serviço, respeito e tolerância. É na família que aprendemos a perdoar, confessar, suportar, negar a nós mesmos, exercer autoridade com amor, corrigir com graça, sofrer sem desistir e sem rebelar, orar e confiar em Deus. O lar cumprirá este propósito quando é baseado na Bíblia, a família em Deus se torna a escola de formação tanto para os pais quanto para os filhos. Deus vai utilizar a convivência familiar, mais do que qualquer outra coisa, para transformar o nosso caráter à semelhança de Jesus Cristo. Deus é o criador da família. Ele é o dono da família. A família existe para Ele. Ele tem um propósito para a família. Por que Deus instituiu o casamento? Porque Ele tem um propósito eterno. A família existe para cooperar com o propósito de Deus. Além do propósito de ser uma família de muitos filhos semelhantes a Jesus, a família tem o papel de eternizar os princípios de Deus nas gerações futuras, protegendo a descendência e a sociedade em todas as épocas. Deus quer transmitir o Seu conselho para que se possa vivê-lo e ensiná-lo a outros e tudo começa na família. Ensinar e proteger uns aos outros dos ataques de satanás e da corrente mundana que destrói as famílias começa no convívio do lar, na intimidade. A base de uma família sólida está na Palavra de Deus, nos seus princípios, se a família for forte, firme, sólida, toda a sociedade o será. (Mt 5:,14-16) Recursos que temos para a reconstrução da família. Em Salmos 127:1 diz: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam”. Temos instruções claras e completas na Palavra de Deus para todas as áreas da nossa vida, mas todas elas começam na família, pois tudo na nossa vida começa na intimidade do lar. Os primeiros passos, as primeiras palavras, as primeiras expressões de amor, de disciplina, etc. Somos seres criados para se relacionar e crescer, mas só teremos êxito e estaremos preparados para ir e conviver com o mundo sem perder a identidade, sem ser influenciado para o mal, se a família cumprir com o seu papel na nossa vida. A nossa oração desperta em nós a esperança e a fé para ver as famílias da igreja vivendo a realidade do reino de Deus. Lares que O agradem. Cremos que Deus nos aperfeiçoará até sermos um povo formado por famílias sólidas e estáveis. Oramos, ensinamos e profetizamos até vermos os solteiros mantendo sua santidade. Casais que convivam em harmonia, respeito, honra e fidelidade. Filhos obedientes e que respeitem seus pais. Pais com um grande encargo pela educação cristã, social e pedagógica de seus filhos. Trabalhamos cavando nos princípios de Deus contidos em Sua Palavra, a Bíblia, para ser e gerar discípulos diligentes, responsáveis, generosos e que saibam servir. Um povo formado por famílias sadias e felizes, onde haja amor, equilíbrio, direção, relacionamentos curados, companheirismo, fé, verdade, fidelidade, honra, respeito, paz e alegria. Desafios da Comunicação Homem e mulher são diferentes em muitas coisas e por isso se completam. Não devemos ignorar as diferenças, nem competir, mais admirar a graça, o encanto e a capacidade que Deus deu à mulher para completar o homem equilibrando a família, e a visão, fortaleza e atitude que deu ao homem para suprir, direcionar e cuidar da sua família. Mas vemos que por causa das diferenças, a comunicação se torna um desafio, principalmente por causa do pecado que confundiu a função de cada dentro do lar. Uma comunicação para ser boa tem de ser cultivada. 1. Aceitar o cônjuge, seus pais, seus filhos e irmãos como cada um é, com alegria, quanto mais amarmos uma pessoa, maior é o nosso desejo de sermos aceitos por ela. Não forçar a mudança, não pressionar, mas orar sendo modelo, pois a Palavra na vida da pessoa cumprirá os eu proposito na medida em que investimos nisto. 2. Dialogar, se houver conflito escolher ou esperar o momento certo. No caso de envolver várias pessoas, esperar o momento em que todos realmente possam participar e conversar. 3. Sabedoria. Evitar situações de conflito, mesmo quando são detectados pontos fracos no outro, pois o maior interesse é manter bons relacionamentos, já que defeitos todos têm e ninguém pode julgar-se mestre, isento de culpas. 4. Falar a verdade em amor. Expor a opinião com carinho, falando de maneira simples e sincera, pois de outra forma pode ferir e gerar mágoas e ressentimentos, o que nunca ajuda. 5. Não discutir e não se defender. Precisamos aprender a reprimir o impulso de continuamente nos defender, justificar ou impor a nossa decisão ou ponto de vista. A palavra de Deus deve ser o parâmetro. Somos nós que nos ajustamos a Palavra de Deus e não ela a nós. 6. Permitir a reação do outro. É preciso deixar que o outro exponha o seu ponto de vista perante um ponto de discórdia, mesmo que seja errado ou diferente, é preciso tempo para convencer, deixar a semente que lançou com amor germinar. 7. Orar pelo problema. A oração é o grande recurso que nós servos do Deus vivo temos para exercer; uma família que ora pelos seus problemas e divergências consegue debatê-los com mais calma e numa atitude de humildade, porque dobram os joelhos diante de Deus, essa postura quebra barreiras. 8. Entregar a questão a Deus e deixar Deus operar. Depois de se expor a opinião em relação a um determinado problema, deve-se entregá-lo a Deus numa postura de fé, submissão e por tal, evitar sempre qualquer discussão. Deus alcança aqueles que lhe entregam sua vida e seus problemas. Quem em Cristo Jesus ama verdadeiramente não deseja ofender ou magoar, mas se o fizer, logo se humilha pedindo perdão a Deus e a pessoa, seja do seu convívio familiar ou não. O grau de entendimento entre cônjuges, pais, filhos e irmãos, depende da medida do amor de Deus refletido na direção de cada um. Compartilhar opcional. Prática: Orar pelas famílias e fazer o apelo aos visitantes no final.
Amamos você!
Apóstolos Eliezer e Zenita
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