Dia dos pais

Êxodo 40:12-13; Josué 24:14, 15

O mundo acabou de comemorar o Dia dos Pais. Mais uma vez, como no Dia das Mães, Natal, Dia das Crianças, Páscoa, o comércio se movimenta para fazer propaganda de presentes, os mais variados, para agradar os homenageados.

Você já parou para pensar qual o presente que mais agradaria seu pai? Não só nessa data, mas, em todos os dias do ano, o que faria seu pai feliz?

Aqui em Êxodo Deus escolheu um pai e seus filhos para serem Seus sacerdotes, para que estivessem consagrados a Ele e cuidassem do Seu tabernáculo. Toda a consagração que foi feita com o pai foi feita com seus filhos. As roupas feitas para o pai e todos os seus adereços foram feitas, igualmente para os seus filhos.

O que vamos entender com isso? Que a mesma unção que está sobre o pai está, também, sobre o filho.

Você é filho, você tem um pai e a vida desse pai influencia diretamente a sua vida. Quantas vezes saímos de casa aborrecido com nosso pai? Quantas noites fomos dormir triste por alguma coisa que nosso pai fez ou falou para nós?

E o nosso pai? Quantas vezes ele ficou aborrecido com as nossas desobediências, com a nossa falta de atenção, com a nossa preguiça de estudar, com a nossa falta de cuidado com as coisas de casa ou que ele comprou para nós? Quantas vezes honramos e quantas vezes desonramos?

Como filhos segundo Efésios 6:1, devemos honrar aos nossos pais, pois isso agrada a Deus e nos torna possuidores das honras e das bênçãos que, por herança, o Senhor prometeu aos nossos pais.

Então, vamos agradar ao coração de Deus vivendo e cumprindo a Sua palavra todos os dias do ano e não somente uma vez por ano como fazem no Dia dos Pais, amém?

Romanos 8:14 diz: “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.”

A Bíblia diz que quem é filho de Deus é guiado por Ele. O filho é aquele que se deixa guiar porque aceita ser discípulo, ser ensinado, ser cuidado.

Sabemos que há diferença de um filho para o outro. Um é mais manso, outro mais bravo; um é mais atencioso, outro desatento; um mais amoroso, outro arisco e assim por diante.

Normalmente, o pai tende a estar mais perto do filho mais manso, atencioso, amoroso e que se aproxima mais. Isso não representa, portanto, que esse seja o filho mais amado, mas pode representar o filho que ama mais o pai e que prefere mais a sua companhia.

Assim como ocorre na família, de filhos preferirem mais a companhia do pai, de igual modo ocorre com Deus. Deus não tem filhos prediletos, mas têm filhos que preferem mais a Sua companhia, amam a Sua presença. Estes oram mais e, consequentemente, são mais abençoados.

Em qualquer lugar que formos, sempre haverá pessoas que são mais sociáveis que as outras. As pessoas mais sociáveis gostam de estar mais próximas. Nas células, por exemplo, encontramos discípulos que buscam mais a companhia do líder, fazem tudo para estar sempre perto. E, se há uma oportunidade para desfrutar da companhia do discipulador, não a deixam escapar. Eles provam que amam estar perto por causa das atitudes que têm.

Também é uma verdade que nas células há alguns discípulos que quando encontram o líder, é para dar uma alfinetada, falar sobre algo que não estão gostando, reclamar… Eles vivem insatisfeitos.

Por tudo isso, é pertinente afirmar que há diferença de filhos para filhos, de discípulos para discípulos. São filhos? Sim. São discípulos? Todos afirmam ser. A questão é que as atitudes são diferenciadas e somos denunciados no comportamento.

O nosso desejo deve ser o de parecer com o Pai, já que somos filhos. Jesus disse: aquele que vê a mim, vê o Pai. Isto é, O filho é parecido com o Pai. Há tanta gente desejando ser parecida com outras pessoas, porque tem medo de ser quem são.

Mas nós temos alguém muito especial com quem devemo-nos parecer: o Pai Celestial. A bíblia diz que seremos transformados a imagem do Filho, pois Ele, Jesus, é o modelo para que todos os outros filhos sejam parecidos com o Pai Celeste.

Por outro lado, quando chega esse dia, nós pais precisamos refletir sobre o nosso papel na família, qual direção e destino devemos dar, aonde precisamos chegar para que nossa esposa e filhos também possam chegar. É fácil trazer nossos filhos até aonde chegamos, mas é difícil leva-los além da onde estamos, isto denuncia que precisamos continuar crescendo e avançando no conhecimento de Deus!

Em Josué 24:15 diz: Eu e minha casa serviremos ao Senhor. Isto denuncia qual deve ser nossa postura na família, devemos servir ao Senhor colocando-o em primeiro lugar, observarmos Seus princípios e com diligencia, ensinar nossos filhos e toda a família.

Ensinar falando e principalmente vivendo na prática, ensinando no caminho sabendo que o dia do Senhor se aproxima e que mais do que nunca, precisamos ser modelos, assumindo nosso papel sacerdotal! É um privilégio ter este legado, ser pai é divino, foi uma ideia divina!

 

 

Imprimir