Sem renuncia não há aliança e sem aliança não ha conquista

 

I Samuel 18: 3 e 4
 
Jônatas e Davi fizeram aliança, porque Jônatas o amava como a sua própria alma. Despojou-se Jônatas da sua capa que vestia e a deu a Davi, como também da armadura inclusive a espada, o arco e o cinto.
A visão celular no Modelo dos 12 nos tem colocado diante de um horizonte tão imenso de conquista, que muitos de nós, líderes desta Visão, ainda não conseguimos alcançar a grandeza e a nobreza do que o Senhor nos preparou. Fomos chamados a fazer história e a entrar para a história de transformação e conquista de uma nação (a nossa) e das Nações da Terra para o Deus vivo.
 
Alguns tem tido dificuldades de alcançar a dimensão deste chamado, por estarem ainda presos aos limites de seus objetivos pessoais, as quatro paredes da Igreja ou as exigências humanas de uma denominação ou família não convertida.
 
Deus tem neste tempo chamado sua Igreja à unidade, através de ter uma só linguagem e um só objetivo: Fazer discípulos de todas as nações como nos ordena o Senhor Jesus em Mateus cap. 28.
 
Esta conquista tão tremenda projeta a formação de ministérios fortes, Igrejas de Multidão, onde cada pessoa seja um verdadeiro discípulo do Senhor Jesus, transformado em sua experiência com Cristo em uma pessoa abençoada, mas também abençoadora de outras vidas, ou seja, num servo.
 
O Testemunho destas Igrejas de Impacto, terá como fundamentos o verdadeiro amor por vidas, o caráter de discípulos estabelecido (homens e mulheres santos restaurados e comprometidos com Deus), prosperidade espiritual e material (unção, dons, e provisão material abundante) e influencia espiritual, social e política sobre bairros, cidades, estados e nações.
 
Isto não é um sonho, mas a realidade para a qual eu e você fomos chamados a construir e vivenciar em nossos ministérios através da Visão. Tudo isso tem, porém um preço que alguns tem se recusado a pagar: Renuncia a convicções e valores pessoais em nome da unidade e da Aliança.
 
Sem renuncia não há aliança e sem aliança não há conquista.
 
Alguns líderes desta Nação, ainda não entenderam que só a unidade da Igreja atrairá a unção, a benção e a vida prometida no Salmo 133.
 
Que grande lição de humildade e submissão nos dá o jovem Jônatas em I Samuel 18, quando de forma muito espiritual ele discerne que Deus havia levantado um líder para a Nação de Israel e por amor e respeito a este ungido do Senhor, Jônatas despoja-se de tudo, inclusive do seu direito natural à sucessão do trono de seu pai Saul.
 
Deu Jônatas a sua capa a Davi em sinal de renuncia a sua unção e autoridade como filho do rei. A Visão requer de nós que reconhecemos a autoridade de um líder escolhido por Deus para nos orientar e cuidar, pois só assim seremos verdadeiramente discípulos.
 
Jônatas entregou sua armadura simbolizando renuncia a qualquer forma de defesa. Isto é um exemplo para nós. Precisamos baixar a guarda e aceitar a exortação, o confronto, o ensino e o tratamento.  Precisamos parar de nos defender e nos justificar, para que Deus seja a nossa defesa.
 
Alguns pastores e líderes internos, discípulos da equipe de doze que por medo ou desconfiança, defendem-se e resistem a proposta de transformação e cobertura espiritual que a Visão lhes oferece através da submissão ao seu mentor ou a outro líder que lhe é colocado para seguir.
 
Se de fato confiamos em Deus crendo que Ele cuida de nós e nos livra do mal, não teremos medo de nos entregar a liderança de alguém, principalmente se houver bom fruto na vida deste líder e percebermos que ele é discípulo, pois só da cobertura quem tem cobertura. Só não baixamos a guarda para o inimigo das nossas vidas.
 
Também a espada foi entregue por Jônatas. A espada é um instrumento de conquista pessoal que fala de sonhos e objetivos particulares, mas Jônatas ao entregar sua espada estava dizendo: Abro mão de conquistar só, para que conquistemos juntos, hoje eu encerro minha luta e inicio a nossa.
 
Seu arco também foi objeto de renuncia. A Visão celular nos tem libertado do espírito de Ismael, que era flecheiro de seu irmão. A Visão trouxe cura à alma da liderança e eliminou a divisão e a contenda para nos levar a doce experiência de podermos nos amar e viver como irmãos que caminham juntos no mesmo propósito. Hoje mais do que nunca, sabemos que precisamos uns dos outro, pois é certo que sozinhos iremos mais rápidos, porém juntos iremos mais longe.
 
Jônatas por fim entregou também seu cinto, que simboliza nossas convicções pessoais e verdades das quais nos cingimos. Na visão jamais perdemos nossa identidade, mas precisamos abrir mão das idéias próprias e da justiça própria, pois se desejamos ser usados por Deus no sobrenatural, não há espaço para questionar, só para obedecer, devo deixar o pensamento individual para dar lugar ao sentimento coletivo, devo fazer morrer o eu para que ressuscite o nós e assim eu possa como equipe seguir o meu líder, os meus pastores e discipuladores me reproduzindo na vida dos meus discípulos aquilo que tenho recebido deles, falando a mesma linguagem e sonhando os mesmos sonhos.
 
Tenho lamentado muito, ver líderes tão brilhantes, que enganados pela soberba, disputam autorias e soberanias de forma vã, pois agindo assim, dividem o corpo, arrastando muitos consigo, diminuem sua força e perdem a unção de conquista que emana da vida do líder.
 
Meditemos no exemplo de Jônatas para que não passe de nós o mover do Espírito. E vivendo em unidade e aliança firmada em Deus, possamos aqui na IACC, na nossa equipe de doze, experimentar a plenitude do Senhor nestes dias e assim Crescer, frutificar, multiplicar e governar.
 
Ministração ministrada pelo Apóstolo Fabio e reproduzida, acrescentada, atualizada e contextualizada a nossa realidade IACC – Penha
 
Pastores Eliezer e Zenita C. Moreira
 
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