João 17:22,23; Efésios 5:29-32
Embora relacionamentos seja algo fundamental para todos os segmentos como família, ministério, discipulado, igreja, profissional, etc., muitos fracassam na arte de se relacionar. É preciso aprender a se relacionar com todos os tipos de pessoas.
Hoje para crescer e conquistar coisas novas e grandes em um mundo tão competitivo e em uma geração tão carente e violenta, é necessário estar bem informado e ativo para ter velocidade naquilo que fazemos, é preciso ser multiespecialista naquilo que realizamos, é preciso ter visão do futuro, é preciso buscar capacidade de realização e é fundamental, entender de gente.
Como conseguiremos alcançar e manter a unidade que é requerida para todos que estão no corpo de Cristo? Como discernir as nossas motivações quando enfrentamos desafios nos relacionamentos?
A resposta para estas perguntas está contida no texto acima. Jesus disse: "Eu neles, e tu em mim, para que sejam perfeitos em unidade"… Em outras palavras, se Cristo realmente está em nós, significa que temos todas as condições para andarmos em perfeição na unidade através dos relacionamentos.
Nesta área o padrão requerido por Deus é a perfeição. Assim sendo, moralmente falando, as motivações que norteiam os nossos relacionamentos devem estar cem por cento purificadas de todo ressentimento, malícia e egoísmo.
Esta unidade é tão importante, que Jesus está afirmando que ela é a chave para revelar o salvador ao mundo e também a chave para receber a convicção do amor do Pai: "Para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles, como me tens amado a mim”. João 17:23.
Podemos definir a unidade como uma chave. Uma chave precisa ser perfeita, caso contrário ela não abre a fechadura. O modelo da chave, cada ranhura, cada detalhe precisa combinar e se adequar ao formato da fechadura. O segredo entre a chave e a fechadura é a compatibilidade, o encaixe preciso, a unidade perfeita. Uma ranhura a mais, já emperra o processo e a porta continua trancada. É aqui que muitos se vêem diante de uma porta fechada com a chave quebrada dentro da fechadura.
Vamos ver que através desta chave, podemos romper as barreiras imposta pelo inimigo, fazendo a luz brilhar em lugares escuros e prevalecer sobre a ignorância espiritual imposta pelo inimigo das nossas almas. A unidade nos trará poder, liberdade e a benção de Deus em todas as áreas e de forma perpetua.
Deus Pai, Filho e Espírito Santo são um, aqui neste texto de João 17 Jesus diz que Ele e o Pai São um e a oração dEle é para que nós também sejamos um com Ele e o Pai. Assim como Eles são perfeitos na unidade, assim devemos ser com eles e entre nós. É evidente que se formos um com o Pai, filho e Espírito Santo, seremos também entre nós.
Quais são os requisitos para a unidade? Bem sabemos que a unidade fortalece, dá poder e autoridade para vencer, por outro lado a divisão que é uma arma do diabo, enfraquece e destrói a conquista. A falta de concordância derruba a casa e paralisa a caminhada.
Os requisitos para a unidade é quebrantamento, renúncia, submissão e humildade, O maior adversário para que a unidade não aconteça, está dentro de nós mesmos. Barreiras internas, motivações egoístas, desgaste emocional, inimizades, pecados ocultos, sentimentos facciosos, preconceitos e muitas outras coisas semelhantes a estas, precisam ser tratadas e vencidas por cada um de nós.
O ponto de partida para isso é o quebrantamento e a renúncia, depois vem à submissão e a humildade. Tudo precisa estar no altar de Deus, tudo precisa ser entregue a Ele, tudo precisa ser santificado pelo fogo da renúncia. Se estivermos lutando por resultados carnais, não tocaremos o incorruptível que Deus tem para nós.
Jesus Cristo disse: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me" Quanto maior a ausência de renúncia, maior a resistência do mundo espiritual contra nós. Ganhamos velocidade e unidade quando entregamos a Deus tudo o que Ele nos pede.
Outra coisa importante é sabermos que estamos ligados uns aos outros pelo poder da unidade. Somos membros uns dos outros. A visão de quem somos e a quem pertencemos leva-nos ao respeito próprio e aos outros. Ninguém que ainda não logrou autorrespeito vai respeitar outros. Nós precisamos aprender que há uma medida de respeito, porque só vamos respeitar os outros, a partir do respeito que temos primeiramente conosco.
Quando nós nos respeitamos, cuidamos de nós mesmos e das pessoas que caminham ao nosso lado e que passam por nossa vida. O resultado é lograrmos êxito em tudo. Isso nos leva a sermos pessoas dignas que sabem reconhecer seus erros, que sabem fazer a rota do arrependimento e do perdão.
Quem caminha pela unidade respeita o outro e ama o próximo. Esse é o Princípio Bíblico. Não podemos odiar o irmão, se não nos tornamos réus, é o que Deus diz em Sua Palavra. Então, quando amamos, o amor de Deus em nós atrai as pessoas. E, dessa forma, todos que passam pelas nossas vidas são poderosamente abençoados.
O Eterno e Poderoso Deus fica muito triste quando a igreja não caminha na unidade, por outro, o inimigo das nossas almas fica feliz e aproveita para atacar, quando preferimos andar na individualidade. A rota solitária, o sentimento e o pensamento dividido gera infidelidade e imoralidade, pois quem anda só ou dividido, fica vulnerável. Aprendemos que a unidade na igreja, nos doze e nas redes e células só será verdadeira se ela já for verdade na família, tudo começa na família.
Eu creio que hoje se levanta uma geração que é pela unidade e que decide viver pela Palavra de Deus. É chegado o tempo de sermos curados para usufruir o que o Senhor tem para cada um de nós e para a Sua Igreja. Amém!
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Amamos Vocês!
Apóstolos Eliezer e Zenita