Vencendo a crise da f̩ РParte I

Números 13:23-33

Terminamos a Palavra da semana passada dizendo que Jesus venceu, por isso nEle venceremos também, pois por meio dele somos mais do que vencedores. Não se preocupe, se você passar por crises, lembre-se, com Deus elas são passageiras e se tornam aprendizado para uma vida melhor. Fazer parte da igreja e desta célula te garante que se existir alguma crise na sua vida, você não estará sozinho. Estamos orando para que antes que as crises venham, você já as vençam pela maturidade e crescimento em Cristo Jesus.

 Temos aprendido que no caminho do amadurecimento espiritual, cada tentação, cada crise ou deserto se tor­na um degrau, em vez de uma pedra de tropeço, isso se você perceber que é uma oportunidade tanto para fazer a coisa certa quanto a errada.  Estas situações contrárias  apenas apresentam uma escolha. Embora as tentações e as crises sejam armas que Satanás utiliza para tentar nos destruir, Deus quer utilizá-las para nos fortalecer e nos fazer mais que vencedores. Toda vez que você escolher fazer o bem no meio da crise, estará demonstrando confiança e fé em Deus, isso demonstra  obediência e neste caso você estará desenvolvendo o caráter de Cristo na sua vida.

 Deus desenvolve o fruto do Espírito em sua vida, permitindo que você passe por processos, testes, situações nas quais é tentado a exteriorizar uma característica exatamente oposta! A tentação de ceder ao pecado e a crise sempre envolve uma escolha. A escolha certa diz: Tive a oportunidade, mas tomei a decisão de vencer dizendo não.  Isso ajudará a desenvolver o seu caráter segundo Cristo Jesus.

 O texto que lemos hoje fala de um momento de decisão onde a fé de todos foram testadas, ali houve uma crise na fé, pois eles precisavam tomar a decisão de olhar para Deus e não para as circunstâncias contrárias, mas eles olharam para o natural, para os argumentos da alma, para os sentidos naturais.  

 Chegar até Canaã, à terra que Deus prometeu a Abraão (Israel), significa nossa vida nesta terra caminhando rumo a Canaã celestial, o céu. O Egito tipifica o mundo com a sua escravidão, Canaã tipifica a vida cristã abundante que começa aqui na terra e continuará em toda a sua plenitude com o Senhor na eternidade. Todavia, entre o Egito e Canaã, há o deserto.  

 O deserto é inevitável, todos nós passamos por ele, mas não podemos pensar que a vida cristã seja vivida no deserto, não, momentos de deserto é necessário para a nossa maturidade. Todo aquele que começa a vida cristã e disiste, é porque não alcançou a maturidade, pois só os maduros espirituais permanecem até o fim. A diferença para nós que cremos em Deus, é que temos Conhecimento pela Palavra para tomarmos as decisões certas, recebemos unção, poder, autoridade e cobertura. Tudo isso sem contar a presença do Espírito Santo em nós, a cobertura do sangue de Jesus sobre nós, e a fé e a comunhão com os irmãos. Todas as pessoas nesta terra passam por desertos e crises, mas você tem aprendido a fazer boas semeaduras e a administrar as crises para que se torne crescimento e prosperidade na sua vida. 

 O deserto é filtro de caráter, é tratamento da nossa alma, é no deserto que somos quebrantados para ouvir o Senhor, é no deserto que nos alinhamos com os princípios eternos, que somos transformados pela Palavra de Deus, pois a nossa tendencia é não ouvir a Deus, mas com muita facilidade, ouvimos os desejos da nossa carne. Todos nós passamos pelo deserto, mas devemos corresponder para que este seja rápido. Todo cristão passa pelo dia no qual se depara com uma crise de mudança de vida, com a crise de confiar contra os sentimentos e circusntâncias, neste caso é a crise da fé e dependência total de Deus. 

 Todos nós estivemos no Egito debaixo da escravidão de Faraó, o diabo. Todavia, o Senhor nos libertou pelo sangue do Cordei­ro e pela passagem pelo Mar Vermelho (batismo, decisão). Agora, o inimigo não tem mais autoridade sobre as nossas vidas. Depois de sairmos do Egito, que simboliza o mundo, entramos em uma nova caminhada onde será necessário tomarmos decisões de mudança para entrarmos na nova vida em Cristo, vida é em abundância.  

 Todos queremos ir direto para Canaã sem processo, sem tratamento, sem renuncias. É como casamento, é necessário amor, dedicação, fidelidade, lealdade, renuncias, arrependimento, perdão, paciência, bondade, cumplicidade, etc.  Caso contrário nunca chegará na maturidade, e neste caso, não haverá felicidade real. 

 Como falamos anteriormente, o deserto aponta para os tratamentos de Deus sobre a nossa carne. É inevitável passarmos pelo deserto, mas não preci­samos viver a vida toda nele, não, ele deve ser passageiro, as crises devem apenas apontar áreas de mudança e tratamento de caráter em nossa caminhada nesta terra.  

 Há uma relação íntima entre a carne e o deserto. Por isso o deserto simboliza a vida da alma, da carne e da incredulidade. Somente quando aprendermos a crer e a depender de Deus entraremos em Canaã, nesta vida cristã abundante que começou no dia da sua conversão e nunca mais vai acabar, pelo contrário, cada dia será melhor até ser perfeito la no céu. Por isso é necessário de passarmos pelo teste da fé como foi em Cades-Barnéia, lugar onde aconteceu este teste que lemos hoje. 

 Em Cades-Barnéia, Moisés enviou doze espias para observa­rem a terra e trazerem o seu relatório. Todos eles testificaram que a terra era boa, que nela manava leite e mel. Uma terra tão rica que produzia cachos de uva que tinham que ser carregados por dois homens. Em Deuteronômio 8:7-12 diz: A terra era de ribeiros de águas, de fontes, de mananciais pro­fundos, que saem dos vales e das montanhas, terra de trigo e cevada, de vides, figueiras e romeiras, terra em que se come o pão sem escassez, e nada falta nela, terra cujas pedras são ferro e de cujos montes cava-se cobre. Comemos e nos fartemos na terra boa que o Senhor nos deu.  

 Canaã é um símbolo das riquezas insondáveis de Cristo na nossa vida. As águas em abundância nos falam do Espírito Santo e da sua Palavra em nós que se torna o refrigério do Senhor, o trigo e a cevada nos falam do "Pão que desceu do céu" para nosso alimento e as vides e as figueiras nos falam da satisfação plena que o Senhor tem para nós. Há também a riqueza do ferro e do cobre, Deus não nos tem chamado para a pobreza e miséria, mas para a fartura e a abundância em todas as áreas.

 No culto de domingo passado Deus falou conosco sobre o processo da semeadura até a colheita, vimos que existe um tempo para a semente se tornar frutos maduros e prontos para serem colhidos. Aprendemos que precisamos desistir das mazelas da vida que herdamos de Roma, do mundo e dos antepassados, mazelas que insisem em permanecer e que nos atrapalham a continuarmos a semeadura, vimos que precisamos sair da visão natural da alma que ainda está no processo de renovação, que olha para baixo, para os sentidos naturais, para aquilo que vê e sente.  

 O que precisamos é olhar para Cristo e através dEle tomarmos posse da herança, da vida cristã abundante. Devemos exercitar a nossa fé, sair da crise resolvido e tratado na maturidade e assim olhar para as promessas, para a Palavra, para aquilo que está determinado em Cristo para nós e entrarmos na linha acima do natural e ver o nosso futuro de acordo com que cremos, semeamos e confessamos.  Continua… 

Compartilhar: 1). Fale de acordo com que a Palavra falou ao seu coração. 2). Se houver alguma área de crise na sua vida que queira compartilhar para orarmos, fique a vontade em dizer ou não. 

Dica ao líder: A liderança de uma célula é muito mais que uma técnica de estudos bíblicos, pois é uma aventura santa e emocionante de comunhão, relacionamento e, amizade liderada pelo Espírito Santo. A célula é lugar de fé, alegria, comunhão, aqui é lugar de fazermos verdadeiros amigos, aqui você tem oportunidade de fazer o bem, de semear amor e cuidado.

 

No amor de Cristo!


Apóstolos Eliezer e Zenita

 

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