Hebreus 10:25
Hoje estamos aqui reunidos como Igreja de Cristo, porque um dia fomos comissionados e capacitados por Ele mesmo para isso.
Esta reunião não é apenas de amigos que toda a semana sentem saudade um do outro e então querem se rever (Obs. líder, descontraia dizendo que embora não seja para isso que se reúnem, você sentiu saudades deles?). Essa reunião não é um encontro inventado pela igreja para entreter seus membros. Essa reunião não é apenas uma reunião de oração para que Deus atenda nossos anseios (embora aqui oramos e Deus atenda).
Esta reunião representa o cumprir do comissionamento de Jesus para aqueles que entenderam que a igreja dEle seria manifesta aqui na Terra por nós, ou melhor ainda, que entenderam que nós somos a Sua Igreja. Eu não apenas vou a igreja de Cristo. Eu sou a Igreja de Cristo que vai ao Templo para adorar a Deus e receber dEle tudo aquilo que Jesus conquistou para mim na cruz do calvário.
É claro que na palavra de Deus está bem explicadinho como devemos proceder como igreja. A necessidade de congregar (fisicamente), as regras de conduta dentro da organização física de uma igreja. Tudo isso podemos ver claramente descrito na palavra de Deus.
Hoje aqui somos a igreja reunida em uma casa (como vemos acontecer no livro de Atos) e aos domingos, quando celebramos o culto ao Senhor, somos a igreja reunida como Corpo, no templo.
Muitos cristãos negligenciam a doutrina da igreja, por erroneamente achar que a Igreja de Cristo é o resultado de dois ou mais estarem reunidos em uma sala, ou quarto, ou em um carro em seu nome. Existem hoje até alguns pregadores que conduzem seus rebanhos “on line”.
É claro que no tempo da Pandemia houve isolamento social e os cultos foram celebrado “on line”, mas esta prática não pode e jamais vai substituir o congregar. Veja o que a Palavra de Deus nos ensina em Hebreus 10:25, “não deixemos de congregar-nos como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quando vedes que o Dia se aproxima.”
Perceba que a Bíblia fala que além de não deixarmos de congregar devemos admoestar (orientar, advertir) os que assim procedem, principalmente quando aquele “Dia” estiver se aproximando. Este Dia com letra maiúscula aponta para o fim dos tempos, do qual Jesus, em Mateus 24, fala que ninguém sabe quando será, mas Deus na sua onisciência já sabia que na medida que a tecnologia fosse se aperfeiçoando muitos cristãos poderiam se contentar em assistir os cultos de seus televisores ou telefones, se esfriando na fé, perdendo a comunhão e consequentemente perdendo a salvação.
Desde a reforma, os cristãos das mais diversas denominações têm concordado unanimemente que a Igreja exige alguns elementos essenciais: a pregação correta da Palavra de Deus, o batismo e a ceia do Senhor.
Estes 3 elementos revelam que primeiramente devemos como Igreja viver sujeitos à verdade e autoridade da Bíblia, com o objetivo de sermos ensinados, treinados, repreendidos e corrigidos. “Toda escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para correção, para a educação, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e habilitado para toda a boa obra.” (2 Timóteo 3, 16 e 17) A mensagem da Igreja de Cristo deve ser a palavra de Deus e não filosofias e ideias humanas.
O batismo e a ceia enfatizam a necessidade de a igreja estar firmada sobre o Evangelho de Jesus Cristo. Ambas as ordenanças são meios do cristão vivenciar e lembrar quem ele é por meio da fé na morte e ressurreição de Jesus. A ceia e o batismo distinguem quem é e quem não é parte do povo de Deus na terra.
O batismo na águas é um ponto decisivo de entrada para a Igreja. Simboliza a morte do cristão para o pecado, a ressurreição com Jesus para uma nova vida e a entrada na família de Deus, como discípulo e não apenas um seguidor. “Ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do filho e do Espírito Santo…” (Mateus 28,19)
A Ceia do Senhor, como instrui a bíblia, deve ser repetida muitas vezes durante toda nossa vida cristã, até que Jesus volte. Jesus ensina seus discípulos que ao partirem o pão e beberem o cálice em lembrança de seu corpo partido e seu sangue derramado em sua morte na cruz, proclamam juntos que esta morte é a fonte de Salvação. Na ceia dizemos silenciosamente ao mundo físico e espiritual: “Ainda estamos aqui, prosseguindo em fé, firmes na Aliança com Cristo, unidos uns aos outros e a Jesus, porque Ele morreu e ressuscitou por nós e nos tornou filhos e herdeiros de Deus!”
Sabemos que estar em uma célula como esta, além de edificante é delicioso, mas precisamos, como Igreja de Cristo entender que todo o poder, toda a autoridade, todas as promessas, e o prevalecer contra as portas do inferno são para a sua Igreja ativada na comunhão, na frutificação e na adoração, que Ele chama de noiva, de família e de Seu próprio Corpo. Só somos corpo quando estamos juntos.
Como podemos afirmar que conhecemos e amamos a Jesus, se apesar disso somos indiferentes para com Sua noiva, Sua família ou Seu próprio corpo? Como posso dizer que amo a Jesus, mas odeio sua igreja, a quem Ele ama e cuida? Como posso dizer que amo a Jesus, se acho Seu corpo desprezível?
Ficam aqui estas orientações para refletirmos e também para que de forma nenhuma, em função do que estamos vivendo mundialmente hoje, onde muitos estão negligenciando e desprezando a fé e o servir a Jesus, não caiamos na tentação de achar que podemos ser igreja de longe, sem estar integrado funcionando e cumprindo a nossa parte no corpo de Cristo, nesta geração.
Vamos sim agradecer ao Senhor pela possibilidade de estarmos conectados com o Céu integrados na igreja, intensificando nossas orações para que juntos possamos frutificar multiplicando as vidas salvas em Cristo Jesus e usufruindo das bençãos oriundas da sua morte e ressurreição, Em Jesus temos a vida eterna.
Amamos muito você, Deus os abençoe,
Aps. Eliezer e Zenita Moreira