Amar o próximo na mesma medida em que nos amamos

Lucas 10:25 a 37

Ao lermos a Parábola do Bom Samaritano, surge uma pergunta: Qual era o interesse do intérprete da lei quando questionou Jesus? Existe uma carência dentro do ser humano, um vazio que tentamos preencher de alguma forma, alguns buscam ser supridos por meio da prática de esportes radicais, outros tentam ser supridos pelo trabalho, por vários relacionamentos, mas a verdade é que só Deus pode suprir as nossas necessidades, sejam elas espirituais, emocionais, familiares, físicas etc.

Essa carência pode ser traduzida por um desejo pela eternidade e pelo próprio Deus. Mesmo sem ter essa consciência, estamos buscando o tempo todo. Essa verdade é comprovada em Eclesiastes 3:11 que nos diz que o próprio Deus colocou esse desejo pela eternidade no nosso coração. Você consegue olhar para a sua própria vida e reconhecer o quanto e como esteve buscando ser suprido até conhecer a Deus? Se quiser, no final compartilhe de que forma você tentou ser suprido.

Quando o perito da Lei pergunta: “Mestre, o que preciso fazer para herdar a vida eterna?” (vs. 25), ele demostra o interesse em se aproximar de Jesus. Jesus não negou ao intérprete que havia uma forma, e esta forma era cumprir o mandamento bíblico de: Amar a Deus.

Como você traduziria o que é amar a Deus? Jesus explica ao homem que amar a Deus de todo o coração, corresponde a construir um relacionamento com Ele. “O coração” mencionado aqui simboliza a restituição de vida ao nosso espírito. De toda a sua alma, corresponde aos nossos pensamentos e sentimentos que precisam ser curados e renovados. De todas as suas forças fala de servirmos a Deus com o nosso corpo, com o vigor físico, se envolver, servir, ir até a igreja, célula para Adorar etc.

Mas Jesus vai além, pois, só isso não basta. Jesus alerta que é preciso também: Amar ao próximo como a ti mesmo (vs. 27). Apenas quando eu aprendo a amar o meu próximo (familiares, colegas de trabalho etc.), é que eu cumpro plenamente a vontade de Deus. O texto de 1 João 4: 20 e 21 nos comprova que o verdadeiro amor a Deus se completa e se comprova na relação com o outro, ou seja, quando amamos o próximo.

Quando o homem continua perguntando a Jesus sobre “quem é o seu próximo”, Jesus diz não apenas quem é o próximo, mas também como amar esse próximo: com atitudes, não apenas com palavras, um amor que socorre e é sensível à necessidade dos que estão a nossa volta. Precisamos carregar esta atmosfera de amor agregada de alegria e fé em todos os lugares em que transitamos.

O que você acha que representam as figuras do sacerdote e do levita na parábola? Essas figuras ilustram que se cremos em Deus e servimos a Ele, mas não estamos sensíveis as necessidades das pessoas ao nosso redor, somos apenas religiosos. E que se a natureza do nosso Deus é amor, precisamos manifestar essa natureza de forma prática.

Alguém viveu alguma experiência onde Deus te levou a exercer de forma prática esse AMOR na vida de outra pessoa? Uma vida longe de Deus, é uma vida egoísta, preocupada consigo mesmo, mas quando eu consigo amar a Deus, este relacionamento com Ele me capacita a amar as pessoas, perdoar, nos reconciliar, viver relações mais leves e perseverar nelas.

Mesmo as que o mundo julga serem desacreditadas (Líder: dê exemplos como um marido que está desempregado, uma esposa com problemas de alma, um filho lutando contra as drogas, um discípulo com dificuldades de se firmar em Cristo). O amor que vem de Deus é aquele que paga o preço com alegria e fé pela restauração de alguém. (Esse amor já está dentro de nós. Romanos 5:5).

Quem é você hoje? Aquele que passa longe, ou aquele que assume a responsabilidade? Do ponto de vista divino, o amor não é um sentimento e sim uma decisão. O que você decidir ser, Deus te capacitará e você saberá o que fazer e como fazer. O amor traz um galardão aqui na terra e no céu. Quando você decide agir em amor, você se parece com Cristo e revela a natureza dEle, fazendo-o conhecido por meio da sua vida.

Decida hoje aprender a amar como Cristo nos amou, e mude não só a sua história, mas também daqueles que estão ao seu redor! Continua na próxima semana…

 Sugestão de dinâmica final: A canção: “Quero aprender com Jesus” de Thales Roberto traduz muito do que foi dito aqui, líder: se possível, coloque essa música no final da pregação e convide os discípulos a orarem por vidas, usando cadeiras vazias (para que venham visitantes), também pela cadeira do milagre, por motivos específicos da célula e da igreja.

 Líder, ajude os visitantes a receberem Jesus…

 Avisos: Próximo domingo as 16:00 horas teremos a repetição sintetizada do Prê-Encontro para quem faltou e para quem não terminou, o Prê e Pós fazem parte do Encontro, sem isso estará incompleto.

Deus os abençoe poderosamente!

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