Verdades eternas que mudam as nossas vidas – Parte X

Romanos 5:6-8; Efésios 4:11-13; I Timóteo 4:9-12,16

 

Vimos na semana passada e também no culto de domingo que os ministérios de Apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres visam nos preparar para a obra do ministério, para que nós igreja como corpo de Cristo na terra sejamos edificados, até que todos alcancemos a unidade na fé e do conhecimento do filho de Deus, e assim cheguemos a maturidade cristã, atingindo a medida da estatura e plenitude de Cristo. 

 

O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas e influência externas, nem jogados para cá e para lá por ventos de doutrinas malignas, e pela astúcia e esperteza de homens e mulheres sem lealdade a Deus que acabam induzindo ao erro. O propósito de Deus é que cada um de nós sejamos luz e juntos um luzeiro neste mundo em trevas. Sabemos que as trevas não podem vencer a luz. O propósito é que todos nós andemos em novidade de vida, em crescimento permanente rumo a maturidade para assim frutificar.

 

 

Isto é, sermos parecidos com Ele. Quem não é quebrantado se quebra, quem não se rende, Deus leva para o deserto para quebrantar e assim poder falar-lhe ao coração. Quando somos quebrantados facilmente entramos no modelo proposto por Deus, Cristo Jesus. Ele Jesus é a fôrma, nós somos o barro e Deus o Oleiro. Lembra? Falamos no culto de domingo que cristianismo é essencialmente mudança de vida e não existe mudança sem arrependimento e conversão.

 

Deus se indignou com o pecado que destruía o ser humano que Ele criara, e, movido por amor enviou seu filho Jesus para destruir o poder do pecado, abrindo novamente a porta da comunhão e salvação. Jesus por sua vez se indignou com os religiosos que alem de viver uma vida hipócrita, levavam as pessoas a viverem uma vida religiosa, sem conhecerem verdadeiramente a Deus, por isso o Senhor Jesus os combatia severamente. O Senhor se compadeceu das multidões que estavam perdidas e movido por amor trabalhou incansavelmente para ensinar, curar, libertar e salvar.

 

Não havia naquela época nenhum líder modelo para conduzir a multidão, por isso Jesus se aplicou para formar discípulos, trabalhou ardentemente na formação de uma equipe de doze para que a igreja pudesse cumprir o propósito da sua existência. Ele não mediu esforços e nem sacrifícios, tanto é que alem de viver focado nesta missão, deu a sua própria vida pelo resgate de todos, e, aquele que aceitar este sacrifício tem um encontro com a vida, pois receberá salvação. Veja algo muito importante: A salvação só alcançará a sua plenitude se houver uma genuína conversão que nos faz nascer de novo.

 

 

Religiosos não tem sede de Deus, não ficam indignados com as vidas que se perdem, não estão dispostos a pagar nenhum preço pela causa do Senhor Jesus. Apenas cumprem regras, passam anos na igreja e não frutificam. Veja: Existem dois tipos de igrejas. Primeira: Aquelas em que é dividido em dois tipos de pessoas; Os clérigos, religiosos com formação teológica para exercerem aquela função na liderança, e, os leigos, aqueles que ficam sentados nos bancos apenas para ouvirem, são chamados de membros, não crescem, não mudam e não fazem nada pelo reino de Deus.

 

Segunda: é aquela igreja em que os líderes também são formados, mas não são religiosos, pois se esforçam para se conformar a Cristo, se reproduzem como modelo cristão, se esforçam para formarem discípulos transformando-os em apascentadores. Estes ficam indignados com o pecado e se esmeram para influenciar a geração em que vivem. Estes tem sede de Deus e crescem, frutificando e influenciando de forma relevante o crescimento da igreja. Estes discípulos são quebrantados e amoldados nas mãos do Senhor.

 

Dentro desta igreja de discípulos tem dois tipos de pessoas. O primeiro tipo é aquele que mesmo recebendo o que todos recebem, não crescem e nem frutificam, ficam na igreja e nas células por meses e até anos a fio e não se posicionam em frutificar. Ficam eternamente na função Timóteo, etc., porem sem viver na pratica. O outro tipo é aquela pessoa que cresce e se reproduz prosperando nas mãos do Senhor.

 

A nossa indignação nos mostra o tipo de problema que Deus nos tem chamado para resolver. Se algo o deixa enfurecido, Deus o separa e o chama para lidar com aquele tipo de problema.  É evidente que se você amar as pessoas, ficará triste e indignado ao ver o pecado devastando essas vidas e suas famílias. Se você não for religioso ficará preocupado com as pessoas que estão se perdendo, e isso o moverá e tudo você fará para alcançar aquelas pessoas! Se o problema que afasta as pessoas de Deus e da igreja te enfurece, isso te levará a orar e  consolidar firmando estas pessoas na fé. O religioso só pensa em si mesmo, mas o discípulo ama as pessoas, se importa com a salvação delas e trabalha com afinco para apascentá-las, pois é movido pelo amor de Cristo em seu coração e facilmente responde ao Espírito Santo.

 

Aprenda este princípio, a nossa indignação é uma pista daquilo que nós somos. Nós revelamos que tipo de pessoa somos pelo tipo de situação que nos traz fúria. O que o enfurece? A injustiça, a pobreza, a miséria, a enfermidade, o aborto, crianças abandonadas, velhos esquecidos, pessoas sem casa, jovens viciados, casamentos destruídos, vidas indo para o inferno? Não falta motivos para se ficar indignado, mas somente homens e mulheres de Deus possuem a nobreza de se indignarem e agirem contra essas situações. Se você não se prontifica, é porque você não se importa e quem não se importa, não entendeu o amor de Deus, não entendeu o poder da redenção em Cristo e nem a revelação do novo nascimento.

 

3.       Aqueles que despertam a sua compaixão são aqueles para os quais você foi enviado.
Paixão significa desejo, mas compaixão significa uma paixão pela cura e por remover um problema. Sem cultivar compaixão, nunca teremos um ministério relevante e realmente ungido.

Antes de Deus chamar Moisés, permitiu que ele sentisse compaixão pelo seu povo escravizado. Moisés interpretou aquela compaixão como sendo um chamado de Deus para fazer aquilo. Ele pode ter se precipitado na ação, mas a sua interpretação da compaixão estava absolutamente correta. Ele sentiu compaixão de seu povo em escravidão, e isso era um sinal de que ele seria chamado e enviado para ajudar o seu povo. Ele estava no palácio, mas se importou e Deus o usou poderosamente!

O que mais toca você? Talvez aquelas mesmas coisas que produzem indignação em alguns produzirão intensa compaixão em você. Não ignore a compaixão, mas a veja como sinal do chamamento de Deus para aquelas pessoas. Creio que todas as pessoas que passam por uma verdadeira conversão e nascem de novo, se importam com as pessoas que estão sofrendo sem Cristo. Creio que se uma pessoa nasceu de novo, se devotará em servir ao Senhor pela causa maior; salvação e apascentamento de vidas.

 

4.       Sua recompensa em vida é determinada pelos problemas que você resolve para os outros

Tudo o que existe foi criado para resolver algum problema. A cadeira foi criada por causa de um problema. O carro foi criado por causa de um problema. O microfone, telefone, internet, foram criados por causa de problemas. O mesmo se aplica a cada pessoa.

Sendo assim, seguindo o mesmo princípio, o Apóstolo, o Pastor, o Líder,  foram chamados por causa de problemas. O nosso ministério consiste em resolver problemas das pessoas e para Deus. O problema das pessoas é a salvação, a cura, a libertação e o ensino. O problema de Deus é ter o seu povo, a sua igreja edificada na Terra cumprindo a grande comissão dada pelo Senhor Jesus, e o diabo subjugado debaixo do nossos pés. Você nasceu para frutificar, multiplicar e crescer. Amamos você! Continua…

Compartilhar: Líder, pergunte para você mesmo e demais pessoas. A quanto tempo você está na igreja? A quanto tempo você já terminou a Escola de líderes? A quanto tempo você é Timóteo ou líder em formação? A quanto tempo estou liderando esta célula? Pense e responda todos: Quem sou eu no reino de Deus e qual destas pessoas citadas hoje eu me enquadro? Que decisão você precisa tomar agora?