O Arrebatamento da Igreja – Final

A Recepção nas Bodas do Cordeiro

A seguir, a igreja será conduzida á casa do Pai (Jo 14: 1,2) com semelhança do fato de Isaque ter levado Rebeca á casa da Abraão para o casamento, após ter recebido-a no campo da mão de Eliezer.

Agora será realizada a grande festa das bodas do Cordeiro, que contará com a presença da igreja do Velho Testamento e todos os seres celestiais. A igreja, como a noiva, será retumbantemente em memória do triunfo eterno do Cordeiro (Ap 19: 17; Ap 5). Será uma festa sem igual. O vocabulário humano torna-se subjetivo para descrevê-lo.

As bodas do Cordeiro é cumprimento das palavras de Jesus na última ceia celebrada com os discípulos (Mt 26:29), quando prometeu ceiar com eles na casa do Pai. Na ceia com os discípulos, Jesus serviu para dar exemplo nas bodas do Cordeiro. Ele servirá para demonstrar sua alegria em ter na casa do Pai aquela que constitui o alto valor de sua morte na cruz: a igreja (Lc 22:26, 27, Is 53:11).

As bodas do Cordeiro constitue a união total e absoluta de Cristo e sua igreja (Lc 22:20-23). O casamento é uma instituição divina, e deveria existir somente duas coisas que poderiam rompê-lo dentro do padrão bíblico: a morte e infidelidade conjugal, pois bem dentro deste princípio bíblico, torna-se claro que as bodas do Cordeiro será a união eterna da igreja com Cristo, visto ser impossível sua violação, isto porque a igreja estará num corpo glorificado que nunca vai morrer e também jamais se corromperá (1ª Cor 15:52-54).

Portanto que, como igreja-noiva, possamos manter nossas vestes limpas e branqueadas, pois Cristo, o noivo espera contar com a nossa fidelidade restrita (Ap 19:7, 8; Ap 2:10).

Com as bodas do Cordeiro, encerra-se a cadeia de acontecimentos que envolve a igreja arrebatada no primeiro aspecto da volta de Cristo.

No entanto, queremos expor que tais acontecimentos serão desenrolados na eternidade, do outro lado da vida entre Cristo e sua igreja. Porém aqui na terra, desencadear-se-á umas outras séries de acontecimentos que estarão a desenrolar-se envolvendo a humanidade e os crentes que ficaram do arrebatamento. A esta série de fatos, a Bíblia chama de: A grande Tribulação, sobre que trataremos a seguir.

A Grande Tribulação

A Bíblia diz no evangelho de Marcos, capitulo 13 e versículo 19: Porque naqueles dias haverá uma aflição tal, qual nunca houve desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora nem jamais haverá.

Após o arrebatamento da igreja se desencadeará um período sombrio e medonho de sofrimentos sobre a humanidade, que os escritores tanto do Antigo Testamento como do Novo Testamento, denominam de: A Grande Tribulação.

A grande tribulação envolverá a terra toda. Este evento está dividido em duas grandes secções que se subdividem em fatos distintos e abrange um período de sete anos, tempo este equivalente à última semana da profecia de Daniel (Dn 9:27).

Consideramos a grande tribulação em alguns de seus respectivos aspectos:

1. Definição

Grande tribulação é o termo da escatologia bíblica para descrever a época mais agonizante da terra, quando o caos social, político, econômico e espiritual apavorarão os habitantes da terra. Este período, que culminará com o auge pleno dos juízos apocalípticos, a Bíblia chama de:

Hora de tribulação (Ap 3:10)

Tempo de angustia (Dn 12:1)

Dia do Senhor (Obadias ver. 15; Ez 30:3).

Nesta época há de cumprir-se os ais dos selos, das trombetas e das taças do livro de Apocalipse. Este tempo começara sobre a terra com o rompimento dos selos, eles serão a introdução dos grandes acontecimentos que terão lugar durante os sete anos de tribulação. Porém a Noiva do Cordeiro não passará por tais acontecimentos (Ap 3:10) ela subirá ao Céu, antes que as sombras caiam.

2. Dois aspectos da Grande Tribulação

A septuagésima semana da profecia de Daniel possuirá dois períodos iguais há três anos e meio, que são também mostrados na Bíblia, equivalente a quarenta e dois meses, ainda com mil duzentos e sessenta dias e, ainda por um tempo, tempos e metade de um tempo (Ap 11:2, 3 ; Ap 12:2,3,6-14; Ap 13:5 ; Dn 12:6).

Estes dois aspectos não terão simplesmente caráter cronológico, mas de fatos e propósitos, isto é, na primeira metade da grande tribulação haverá um período de paz e segurança, mas será uma paz falsa, ela está simbolizada pelo primeiro cavaleiro do Apocalipse, o cavalo branco, que significa uma falsa paz.

Será um período introdutório para o anticristo adquirir a confiança, o respeito e a amizade de muitos. Segundo o profeta Daniel ele fará neste período uma aliança com muitos. Creio ser uma espécie de acordo ou tratado diplomático-político com muitas nações da terra. Inclusive com Israel.

Falando desta época disse o apostolo Paulo que quando disserem há paz e segurança sobrevirá repentina destruição (1ª Ts 5:3; Dn 9:27).

Já na outra metade teremos, propriamente dito, a grande tribulação com todas as suas agruras, quando este ditador mundial governar o mundo da eficácia e poder de satanás (2ª Ts 2). A primeira metade desta semana revolucionará o mundo. O diabo plagiará o bem e ganhará os aplausos do mundo. O próprio Israel se iludirá fazendo uma aliança com o anticristo, talvez quem sabe até pensando ser ele o verdadeiro Cristo que ainda esperam.

Este será um triste passo de Israel, pois logo ele quebrará esta aliança que redundará em guerra, mas antes que ela comece, Jesus virá e salvará Israel e todos o receberão como o messias e descobrirão que este é jesus a quem os antepassados rejeitaram.

3. A Tríade infernal

A tríade diabólica é composta pelo dragão, o anticristo e o falso profeta.

 

Continua

 

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