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Legitimando os doze pela aliança

Legitimando os doze pela aliança

Texto = I Samuel 18: 1 – 5

A aliança é o selo que dá legitimidade a uma união. Sempre que se trata sobre a união de pessoas por um propósito comum, se retrata a aliança. Onde há união precisa haver aliança, pois se houver unidade, mas não houver aliança, essa unidade pode acabar, porém a aliança é eterna.

Nesse texto vemos o relato da amizade entre Davi e Jonatas. Observe que Jonatas era filho de Saul que por sua vez era o rei de Israel, portanto Jonatas era um príncipe e também herdeiro do trono de Israel. Porém, Deus já havia rejeitado a Saul como rei, e escolhido a Davi em seu lugar. Jonatas, ao conhece – lo entendeu os planos de Deus para Davi e decidiu então fazer aliança com ele.

Podemos destacar então dois motivos básicos pelos quais Jonatas se aliançou com Davi.

1.   Ele entendeu os propósitos e desígnios de Deus.

2.   Ele decidiu fazer parte desses propósitos.

Sendo assim então podemos dizer que para firmamos aliança pelo reino de Deus, precisamos ter essas duas características: Entender os propósitos de Deus e Decidir viver esses propósitos.

Dentro desse entendimento e dessa decisão, Jonatas teve atitudes que nós também devemos ter se queremos ser bem sucedidos na aliança.

O texto nos diz que Jonatas, para fazer aliança com Davi, antes de tudo, desarmou – se. Não podemos firmar aliança com argumentos, com questionamentos, com desconfiança, com interesses pessoais, tudo isso são armas que precisam ser depostas na aliança.

1. Jonatas tirou sua capa e a entregou a Davi.

Capa aqui é o manto, que representa a autoridade. Jonatas reconheceu a autoridade que
havia sobre Davi. Na aliança de discipulado, o discípulo precisa reconhecer a autoridade
de Deus na vida do líder.

2. Jonatas tirou sua armadura.

Armadura fala de uma proteção de um escudo. Tirar a armadura fala de estar aberto, receptivo, com o coração disposto a receber os ensinos e instruções.

3.   Jonatas largou sua espada e o arco de flechas.

A espada é uma arma de ataque, assim como também o arco. Jonatas estava decidido \_em andar com Davi, desarmado, pois confiava na aliança que estava firmando.

Precisamos ter atitude semelhante na aliança e desarmar – nos de todos os argumentos e questionamentos pessoais, pois a nossa confiança deve ser em Deus, e na aliança que estamos firmando.

4. Por último, Jonatas tirou o cinto.

O cinto nos fala de algo que dá sustentação. A Bíblia inclusive nos fala sobre o cinto da verdade. Nesse sentido podemos dizer que Jonatas abriu mão de suas verdades para andar debaixo da orientação de Davi. No discipulado devemos abdicar de nossas verdades próprias e pessoais, precisamos tirar o nosso cinto para andarmos em aliança.

Precisamos enfim, entender a responsabilidade e também a importância de andarmos em aliança.

O termo etimológico da palavra aliança é "Berith" que significa "fluir o sangue," ou"fluir a vida”. Por isso Jesus derramou seu sangue pela aliança, para que por meio da laliança a vida abundante conquistada por Ele seja doada a todos os que crerem.

Então podemos dizer que andar em aliança nos exige responsabilidades, renúncias, entrega, compromisso e obediência, porém, andar em aliança nos proporciona bênçãos, conquistas e resultados que jamais teríamos andando sozinhos. Decida hoje andar em aliança, firmado em aliança entendendo que quando estamos ligados pela aliança somos protegidos, somos guardados e conquistamos.

O propósito dessa visão é que andemos em aliança de discipulado e hoje você está sendo chamado a firmar essa aliança pela sua afirmação verbal e também pela decisão do seu coração. Para selar essa aliança faremos também um ato profético onde usaremos dois elementos que nos revelam as duas realidades da aliança: o primeiro deles é o SAL e o segundo é o MEL.

O SAL nos fala das dificuldades enfrentadas em uma aliança, toda aliança passa por proveis e as provas da aliança não são para destruí – la mas sim para consolida -la, para forja – la em uma aliança sólida. Existe um provérbio que diz que você não conhece alguém até que decida comer sal com ele. Então comer sal juntos é um sina de decisão feita no entendimento dos desafios dessa aliança.

Observe ainda que o sal como produto é um componente que serve para resgatar as propriedades daquilo onde ele é inserido. Então quando comemos sal na aliança estamos resgatando sua essência, e isso é feito através dos desafios e das dificuldades a serem enfrentadas. Você está disposto a comer sal junto nessa aliança;

Mas como na aliança não se vive só do SAL, então vem o MEL que nos fala das conquistas, dos resultados, dos frutos gerados na aliança. O mel fala de algo doce, de uma delícia, há delícias na aliança e toda aliança traz resultados, por isso quando comemos o MEL juntos estamos declarando que iremos conquistar juntos e que essas conquistas serão compartilhadas.

Por último, mas não menos importante, temos a "CEIA DA ALIANÇA" feita com o PÂO e o VINHO, onde ministramos sobre o corpo e o sangue de Jesus, que são as duas realidades reveladas nesse ato. Selamos a aliança com todos os discípulos tomando com eles a CEIA.

OBS: lembrando que o ato profético do SAL e do MEL deve ser feito com cada discípulo individualmente, sendo que o mesmo deve ser feito antes da legitimação. Nesse ato, o líder primeiro diz ao discípulo que se dispõe a comer sal com ele na aliança, depois pergunta se o discípulo também se dispõe ao mesmo, havendo confirmação o líder coloca o sal na boca do discípulo e vice – versa. Depois o mesmo é feito com o mel, e por fim está feito o ato profético.

 
 

 
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