A conquista vem pela unidade

 

João 17:11
 
Jesus neste texto sabia que estava para voltar para o Pai e que sua equipe agora enfrentaria um desafio: caminhar e conquistar sem a presença do líder. Imagine se por algum motivo de força maior, você soubesse que seus doze ficariam sem você, qual seria a sua preocupação e a sua oração?
 
A de Jesus foi pela unidade. Ele poderia orar para que se mantivessem santos, ou motivados a trabalhar pelo evangelho, mas sua oração foi para que eles permanecessem unidos (fossem um). Jesus sabia que a verdadeira conquista vem pela unidade: de cada parte da equipe com o líder e de cada um dos 12 com seu companheiro de equipe.
 
A unidade com o líder já havia sido consolidada, os 12 estavam cônscios de sua missão e já amavam a Jesus o suficiente para continuarem fiéis a Ele mesmo na sua ausência.
 
A necessidade agora era que o Pai protegesse a unidade dos 12 para que nenhum espírito de contenda e desunião os separasse, pois Jesus também já havia ensinado que um reino dividido não subsiste. Em contrapartida disto, o Salmo 133:1 a 3 diz que Deus ordena sua benção, sua unção e salvação onde há unidade.
 
Quando os 12 estão unidos e eles oram, um poder é liberado, dai a importância de termos uma equipe de 12, porém mais importante que termos uma equipe de 12, é “sermos” uma equipe de 12. Podemos ter 12, mas não ser equipe. O espírito de equipe é o espírito de unidade que se desenvolve em três aspectos:
 
UNIDADE DE PENSAMENTO, LINGUAGEM E ATITUDE.
 
Isto fará com que a equipe seja invencível como declara Genesis11:6: e o Senhor disse “Eis que o povo é um, e todos tem a mesma linguagem. Isto é apenas o começo, agora não haverá restrição para tudo que intentarem fazer”.
 
E também em Atos 4:32 a Bíblia diz: “ Da multidão dos que creram era um o coração e alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía, tudo porém, lhes era comum. Com grande poder, os Apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus e em todos eles havia abundante graça”.
 
Este último texto revela a importância da unidade dos 12 no propósito da missão e entre si, pois eles são matrizes de reprodução (são formas que formam) se forem “homens e mulheres de unidade” formarão uma multidão de um só coração e uma só alma, como aconteceu na Igreja de Atos.( Um exercito que terá um só objetivo:implantar o Reino de Deus na Terra).
 
Isto fala da unidade gerando conquista, segurança e prosperidade na vida da 1ª, 2ª, 3ª e 4ª gerações (o texto segue dizendo que não havia entre eles nenhum necessitado, pois todos distribuíam entre si o que possuíam).
 
Talvez o maior desafio do líder seja este, gerar a unidade de sua equipe consigo mesmo e dos 12 entre si.
 
          Embora esta tarefa seja do líder, só quem pode realizar esta obra é o Espírito Santo, por isso a Bíblia diz: a unidade do Espírito Santo. Precisamos ter a unidade como meta e trabalhar por ela, dependendo do Espírito Santo totalmente.  
 
            A unidade vem primeiramente pela oração do líder, Jesus estava orando pela unidade dos 12.
 
            Vem também pela cura da alma tanto do líder, quanto dos discípulos. Não há cura de alma sem o derramar contínuo de amor.
 
            Jesus amou seus 12 o tempo todo até o fim (cruz), mas Ele não parou de nos amar até agora, por isso também Ele nos confronta.
 
            Sem confronto não há cura, não havendo cura na alma e no caráter, haverá brechas para que satanás trabalhe trazendo intrigas, facções e divisões.
 
            Devemos combater a soberba e a avareza. De que forma? Não sendo soberbos e avarentos, ensinando nossos 12 a dar, compartilhar e socorrer os que precisam.
 
            Sermos um não é uma opção, é um comando de Jesus se quisermos obter vitórias.
            Uma estratégia do diabo é manter pastores e líderes, focados em seus próprios objetivos (vou cuidar só da minha igreja).
 
            Há aqueles que pensam que obterão melhores resultados fazendo “carreira solo”, mas isto é ingerência demoníaca, pois só a unidade clamada por Jesus e decretada pelo pai, nos levará à vitória.
 
            Precisamos plantar no coração de todos, o que o Pai deseja para todos, de forma coletiva e individual, para que todos sonhem com as promessas de Deus. Devemos padronizar a linguagem, levando a equipe a falar a linguagem positiva do reino, pois o que pensamos e falamos determina o nosso futuro.
 
            A Bíblia diz: o que um homem pensar em seu coração, isto ele será e também diz: que na boca está o poder de vida e de morte, de construir e de destruir.
 
            Ainda há pastores muito pessimistas, derrotistas e de linguagem mundana, como Isaias, antes de ser purificado em seus lábios (Is.6:6 e 7)
 
            Jesus advertiu: “O que contamina o homem não é o que entra pela boca, mas o que sai” (que palavras você tem dito?).
 
            Precisamos padronizar comportamentos, sermos atentos, organizados, pontuais e presentes (ex: um vem o outro não; vem no café e depois falta em dois; faz uma reunião com Pastores, depois fica seis meses sem fazer; consagra o dízimo em um mês depois falha em 3três). O que aconteceria se o corpo de uma igreja ficasse 3 meses sem entregar os dízimos? Ou se a Equipe de 12 viesse num discipulado e faltasse nos 2 próximos?
 
            Só teremos unidade de pensamento, linguagem e atitude, quando pedirmos a Deus a sensibilidade e o quebrantamento necessários para estarmos no lugar, na hora e na posição em que Deus nos quer.
 
            Se atendermos a isto, vamos ser promotores da unidade e a nossa conquista será sobrenatural e completa nas nossas igrejas locais, como na nossa regional.
 
No amor de Cristo!
 
Fonte: Apóstolo Fábio Abbud.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               
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