Vencendo a Rejeição – Parte final

João 1:12

Como já falamos em ministrações anteriores, precisamos entender que cada um de nós nascemos com necessidades básica de aceitação e amor incondicional. Desde crianças buscamos ser aceitos pelas pessoas que julgamos serem importantes para nossa vida.
 
Aceitação e amor incondicional fazem parte das necessidades mais básicas do ser humano. Aprendemos que rejeição é uma arma maligna, pois deforma nossa a nossa identidade, paralisa s nossa vida, não podemos permitir que isso aconteça, o nosso valor e identidade estão em Cristo Jesus. 
 
Em Cristo somos aceitos e amados e esta verdade será a base para o nosso relacionamento com Deus e com as outras pessoas.
 
Precisamos nos arrepender e abandonar todos os frutos produzidos pela rejeição. Dentre eles temos a Malícia, a Autopiedade e também o orgulho ferido e a competição. Todas as áreas de sua vida que estão fora de ordem podem ser novamente alinhadas e restauradas por meio de Jesus nosso Senhor que nos resgatou da maldição através da obra que Ele realizou na cruz do calvário.
 
Frutos produzidos pela raiz de rejeição
 
Malícia.
A malícia é um comportamento iníquo que tem a sua origem geralmente quando nos sentimos inadequados ao vermos que outras pessoas têm algo de que necessitamos desesperadamente para nos sentirmos realizados. A pressão para sermos iguais aos outros é tão poderosa e a busca pela aprovação é tão dominante que alguns chegam a comprometer os seus princípios morais mais básicos para ganhar aceitação dos outros. Quando isso falha eles invejam aqueles que parecem ter o que eles não têm, e então a conseqüência natural é tentar derrubar estas pessoas para que elas cheguem ao seu próprio nível.
Isto reflete a necessidade humana buscando: importância e aceitação fora de Cristo.
 
Autopiedade.
A autopiedade acontece quando as pessoas idolatram os seus problemas e sentem pena de si mesmas, pois, se vêem como vítimas, falam dos seus problemas o tempo todo, são amarguradas e críticas. Tais pessoas não conseguem olhar para si mesmas, reconhecendo suas falhas se arrependendo e buscando um relacionamento saudável com Deus e com os outros. Usam a figura de vítimas para fazer com que as outras pessoas as amem e as aceitem, mas a única coisa que conseguem é a piedade, por fim acabam sozinhas, pois ninguém gosta de conviver com alguém que só fala dos seus problemas.
 
Orgulho, orgulho ferido e competição.
Toda pessoa orgulhosa é, na verdade, uma pessoa insegura quanto ao amor de Deus. Ela tem a necessidade de mostrar a todos, em todo tempo, quão boa é, como está acima da média, como consegue realizar coisas, etc. O orgulho é a tentativa da carne de encontrar valor e importância fora de Jesus. Quando temos uma experiência real com Cristo, entendemos que, sem Ele, nada somos e Nele, tudo somos. O processo de orgulho certamente nos leva a muitas frustrações, disso resulta o orgulho ferido.
 
São pessoas tentando provar para si mesmas e para os outros que são capazes de realizar, de conquistar, de vencer na vida, de serem admirados pelos outros, etc. O orgulho ferido muitas vezes se torna uma poderosa fonte de motivação.
Muitas pessoas estão, inclusive dentro da igreja, fazendo a coisa certa com a motivação errada. Pessoas rejeitadas e com orgulho ferido se tomam tremendamente competidoras.
 
O mundo, as pessoas e circunstâncias constantemente se erguem como ameaças e a vida se torna muito difícil.
 
Não há necessidade de competição.
 
Quando você sabe quem é em Cristo, não precisa mais se sentir ameaçado pelas pessoas ou ter que competir com elas. Você está seguro e é amado. A bíblia nos ensina que nada poderá nos remover do amor de Deus em Cristo. Quando recebemos o amor de Deus em nosso coração entramos num estado de grande paz e segurança.
 
Não precisamos tentar ganhar o amor de Deus, fazendo coisas para que Ele nos aceite. O que somos deve determinar o que fazemos e não o contrário. As nossas ações e palavras devem ser uma reação ao amor de Deus por nós, e não uma e tentativa de ganhar o seu favor. Quando este amor entra em nossa vida, ele será a base para nos relacionarmos com os outros. Romanos 15:7 diz: "Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu, para glória de Deus."
 
As nossas necessidades de aceitação e de sentir que pertencemos a um grupo são necessidades legítimas, elas são dadas por Deus, mas se tentarmos supri-las independentemente de Deus estaremos condenados a colher todos os problemas de uma vida centrada no ego. Não importa qual foi o cenário da sua vida passada, quero te encorajar a mergulhar no amor de Deus e se sentir amado, aceito, seguro, unido a Deus através de Cristo e desfrutar da bênção de sua nova vida.
 
Entenda, você é amado e aceito por Deus incondicionalmente, isto é, não importa o que você faça ou deixa de fazer, Deus ama você.
 
Nunca se esqueça, o amor de Deus nos capacita a vencer toda e qualquer rejeição, pois nele fomos aceitos e amados, Ele nunca nos rejeitou e provou isso pelo fato de Cristo ter morrido em nosso lugar.
 
Não precisamos e não temos mais nenhuma necessidade de competir uns com os outros, pois todos nós somos importantes para Deus.
 
Seus relacionamentos podem ser transformar através do amor de Deus, pois este amor incondicional te valorizou, te transformou, te capacitou e te deu condições de amar e perdoar a si mesmo e aos outros.
 
Somos filhos de Deus João 1:12; 
Somos amigos de Cristo João 15:15;
Fomos justificados Romanos 5: 1;
Fomos redimidos e perdoados de todos os nossos pecados – Colossenses 1:14;
Somos completos em Cristo – Colossenses 2:10 -.
 
Decida e determine-se ser livre e viva intensamente este amor!
 
No amor de Cristo!
 
Pastor Eliezer
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