Os que andam em obediência e fé, prosperam até no meio das crises.

Gênesis 26:1 a 4 e 12 a 14

Há muitos relatos na Bíblia mostrando que as crises, são oportunidades para experimentarmos o sobrenatural do Senhor. É nestes momentos difíceis para a maioria, que os que vivem pela fé são distinguidos e o Senhor mostra a diferença entre o que serve e o que não serve à Deus O sacrifício da Cruz nos redimiu do poder do pecado, e de todos as consequências dele, como a morte espiritual, doenças emocionais e físicas, a esterilidade, e também a escassez financeira.

Não há como, uma pessoa que teme à Deus e que vive a prática dos princípios da palavra, viver passando necessidades. Isto só acontecerá, se houver falta de santidade, infidelidade nos dízimos e nas ofertas ao Senhor. A prosperidade bíblica tem ainda outros inimigos, que são:

A incredulidade: Lc. 8:13: A que caiu sobre a pedra, são os que ouvindo a palavra, a recebem com alegria, estes não têm raiz, creem apenas por algum tempo, mas na hora da provação, se desviam.

A mágoa: Mt. 5: 23 e 24: Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão, e então, voltando, faze a tua oferta.

Os pecados ocultos: Pv. 28: 13: O que encobre as suas transgressões, jamais prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.

A preguiça: Pv. 10: 4: O que trabalha com mão remissa empobrece, mas a mão dos diligentes vem a enriquecer-se.

A prosperidade do Senhor, vai muito além de multiplicação de recursos materiais, quando nos tornamos fiéis e generosos, somos abençoados com avivamento e multiplicação ministerial. Biblicamente, Abraão é um exemplo de um homem, que por sua generosidade, que se tornou um líder próspero, ungido, e pai de uma multidão.

Deus quer nos desatar em todas as áreas, nos fazendo, não só prósperos, mas também líderes ungidos e multiplicadores. Para isto, precisamos ainda crescer, no entendimento, na fé, e na generosidade acerca das ofertas à Deus.

Vamos hoje receber do Senhor um ensino, sobre algumas leis da semeadura, que ao serem praticadas, mudarão radicalmente nossa vida e ministério. Estas leis são:

1 – Ofertar é um ato de obediência a Deus. Lc. 6:38: Dai e dar-se vos á, boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão…

Quando na igreja somos incitados a fazer uma oferta, estamos recebendo uma ordem do Espírito Santo para dar, e diante disto, podemos não dar por não crer na palavra, dar um valor inferior ao que foi pedido por Deus, ou dar um valor maior do que foi pedido, por vaidade e não por amor. Nas três situações estamos desobedecendo ao Senhor, e assim Ele fica impedido de abençoar a semente com multiplicação, pois em sua palavra, Deus condiciona a Sua bênção, à nossa obediência. (Dt. 28)

2 – A oferta precisa ser feita em fé. Hb. 11: 1: A fé é a certeza das coisas que se esperam… ou seja ao ofertarmos, devemos fazê-lo com absoluta convicção de recebermos um milagre do Senhor, como o lavrador que sempre lança suas sementes ao solo, na certeza de que aquilo lhe trará uma multiplicada colheita. A verdadeira fé espera por um resultado.

3 – A sua semente precisa morrer: Jo. 12: 24: Se o grão de trigo, caindo na terra não morrer, ele fica só… Muitos pastores cometem o erro de direcionar seus dízimos e ofertas a necessidades pessoais, ao socorro de familiares ou ao gosofilácio do seu próprio ministério, mas isto jamais produzirá multiplicação, pois a semente só terá morrido, se ela parar de te beneficiar, para beneficiar a outros e o reino de Deus. Jesus renunciou à própria vida, para salvar as nossas.

4 – O tamanho da colheita é determinado na hora da semeadura: 2 Co. 9: 6: aquele que semeia pouco, pouco também ceifará, mas o que semeia com fartura, com abundância também ceifará.

Todo aquele que quer prosperar segundo os moldes bíblicos, deve exercitar-se em aumentar o volume de sua semeadura, pois há no Reino de Deus um fator multiplicador, que jamais falha, por ser uma lei espiritual fixa a qual determina que, quanto mais você der, mais você terá, quanto maior for a sua semeadura, maior será a sua colheita.

5 – Depois de semear, descanse, pois, a colheita virá a seu tempo: Mc. 4: 26 a 29: O Reino de Deus é assim como se um homem lançasse a semente à terra, e depois dormisse e se levantasse, de noite e de dia, e a semente germinasse e crescesse, não sabendo ele como. A terra por si mesmo frutifica: primeiro a erva, depois a espiga, e por fim, o grão cheio na espiga. E, quando o fruto já está maduro, logo se lhe mete a foice, porque é chegada a colheita.

Deus nos propicia oportunidades para semearmos, mas se nestes momentos ficarmos indiferentes, nada de novo ocorrerá. É tolice esperarmos pela prosperidade material ou pelo sucesso ministerial, sem santidade, sem fidelidade nos dízimos e ousadia nas ofertas. Há muitas pessoas na igreja, que vivem atribuladas financeiramente sem necessidade.

O texto de Marcos, nos revela que cabe ao homem ter fé para semear, mas depois de já o ter feito, pode descansar (e depois dormisse) pois a partir daí, a semente já está sob a jurisdição divina, que certamente à multiplicará, e à trará de volta as mãos de quem a semeou. Porque Deus e a sua palavra não falham, a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Depois que você semear, pode ter certeza de uma coisa: Deus está trabalhando a seu favor, e uma benção está vindo de forma exata em sua direção.

6 – Você precisa semear sempre: Ec. 11: 6: Semeia pela manhã a tua semente, e a tarde não repouses a mão, porque não sabes qual prosperará, se esta se aquela, ou se ambas igualmente serão boas. Nenhum lavrador sensato, come ou vende toda sua colheita, pois uma parte dela, deve ser reservada para o próximo plantio. Se ele não fizer assim, no próximo ciclo, não terá o que colher.

Igualmente, de tudo que vem às nossas mãos, uma parte deve ser devolvida ao Senhor em forma de dízimos, outra parte deve ser semeada como ofertas e primícias para que hajam outras colheitas e outra parte pode ser desfrutada, pois é o fruto da graça de Deus, de nossa fé e trabalho: 1 Co. 9: 7

Quem planta uma vinha e não come do seu fruto? Muitos pastores são julgados quando conquistam riqueza material, mas se prosperaram por meio de fé e obediência à Deus, sua prosperidade é lícita aos olhos de Deus, e aqueles que os julgam é que estão pecando. (Gl. 6:6). 

7 – Avalie sempre, que tipo de semente você está plantando: Gl. 6: 7: Não vos enganeis, de Deus não se zomba, pois aquilo que o homem plantar, isto também ceifará. Este é um princípio imutável do Reino: Cada semente produz segundo a sua espécie.

Não há como colher unção, semeando pecado, não há como colher paz, semeando discórdia, não há como colher prosperidade, semeando avareza, nem tão pouco colher vidas sem semear amor.

Que tipo de colheita você tem feito? Boa ou ruim? Que tipo de colheita você deseja? Tudo na verdade só depende de você, do quê, e do quanto vai plantar, porque o desejo do Pai a teu respeito, já está determinado por sua palavra: Ele quer te ver fazendo uma abundante colheita de vidas e de bênçãos. Escolha então estas sementes, e mãos à obra!!!

Que o Deus de Abraão, Isaac e Israel, lhes abençoe e multiplique, conforme a promessa ENDJ. Amamos muito vocês. Aps. Fábio e Claudia Abbud 

Por favor, retransmitam esta palavra aos Pastores e discípulos de 2a, 3a e 4a gerações. Obrigado

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