A conquista e a alegria pertencem aos apaixonados

Lucas 24: 30 a 34.

 Qual motivo de os discípulos dizerem que lhes ardia o coração enquanto ouviam as escrituras? A única resposta satisfatória é que eles eram apaixonados por Jesus e por sua palavra. Paixão é o que nos faz desejar alguém ou algo ardentemente, paixão é aquilo nos empolga, nos alegra e nos move para conquistas.

 Há muitas qualidades que podem trazer êxito para a vida de um líder, como por exemplo: A responsabilidade, a diligência, a disciplina, a concentração, etc. Todas estas características, são fundamentais ao sucesso de qualquer liderança, mas não tem porém, a capacidade de gerar, prazer, alegria, e permanência, se não estiverem associadas a paixão.

 Para sermos incomuns, não nos bastam características comuns, para realizarmos grandes coisas com prazer e alegria permanentes, precisamos sondar se ainda há, ou se algum dia houve, em nosso coração, a paixão. Só faremos bem alguma coisa, se amarmos o que estamos fazendo, só seremos intensos e realizados, se formos apaixonados.

A vida tem um ciclo natural de começo meio e fim, as instituições na terra tem uma tendência a cumprirem um ciclo de ascenção, apogeu e queda, mas o Senhor tem para nós uma fórmula que contraria toda tendência a queda: A paixão.

O Senhor tem o poder de nos renovar na fé, na alegria e na paixão.

Isaías 40: 29 e 30 diz que o Senhor faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no Senhor, renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.

 Deus é a fonte inesgotável de todas as virtudes necessárias a felicidade humana. Nele podemos buscar tudo que se desgastou em nossa alma, inclusive a paixão. A paixão é o amor em estado agudo, é a resoluta determinação de realizar em nome do amor. Alguém apaixonado, não olha para as circunstâncias, não se detém por quaisquer argumentos ou obstáculos, alguém apaixonado é respaldado por Deus, pois Deus é o maior de todos os apaixonados.

Deus é apaixonado por você, pela vida, por tudo que criou e pela realização dos seus propósitos na terra (pela sua obra). Quando estamos falando de paixão, não é daquela febre de amor momentânea que acomete os adolescentes e os leva a inconsequências. Pelo contrário, a paixão é a capacidade de amarmos nosso cônjuge todos os dias de nossa vida, como o amávamos no primeiro dia.

 Paixão é o que nos dá condição de amarmos nosso chamado depois de muito tempo, como o fazíamos, quando estávamos no primeiro amor com Jesus. Paixão é o que me dá coração e emoção de criança, mesmo quando já sou mais velho. Na vida há pessoas idosas com o coração de jovem e pessoas jovens com o coração envelhecido, pois perderam sua paixão pela vida.

 A pergunta que o Senhor nos faz no discipulado de hoje é: Você se considera um apaixonado (a)? Por Jesus? Por sua família? Por seu ministério?

 Talvez você esteja com dificuldade de se avaliar, então aqui vão algumas dicas:

1.        Quanta emoção você sente ao ver ou ouvir os feitos de Deus? (Ex. salvação de pessoas, testemunhos de vitórias de seus irmãos).

2.        Quanta vontade e alegria você tem de buscar a presença de Deus em casa ou na igreja?

3.        Quanto prazer você tem tido em estar com seu cônjuge ou com sua família?

4.        As tarefas do ministério te trazem peso e enfado, ou expectativa e sonhos?

5.        Seu trabalho hoje te realiza ou apenas atende a necessidades materiais?

Independente do que você tenha achado em seu coração, saiba que a única maneira de acharmos algo que se perdeu, é reconhecer esta perda e nos lançarmos em busca de seu resgate. Há um mundo ao nosso redor; determinado a nos robotizar e roubar nossas emoções, nosso prazer, alegria de viver e de fazer todas as coisas.

Nós, porém, temos do Senhor o comando de não tomarmos a forma deste mundo (Rom. 12:2), mas sim de influencia-lo e ganharmos o mundo para Cristo.

Como poderemos fazer isto, sem paixão e alegria? O mundo só se aproximará de nós se achar em nós, o que há muito tempo já perdeu: o amor, a paixão, a alegria e o prazer de viver.

Algumas coisas tem o poder de nos roubar a paixão:

1.             A rotina – Para não sermos vítimas da rotina precisamos exercitar a criatividade e as mudanças. Ex. crie um penteado novo, mude seus móveis de lugar, gere uma nova estratégia para atrair os discípulos, faça coisas que você nunca fez.

2.             A falta de atividade – Quando paro de me ocupar, sou visitado por angústia. Se deixarmos nossa mente vazia, seremos invadidos por pensamentos e sentimentos malignos. Encha-se da palavra de Deus, crie para si atividades, mova-se, ocupe-se.

3.             A cobiça dos valores terrenos – Geralmente convertem-se em obstinações e idolatrias (excesso de trabalho, pressa de ficar rico, busca por fama), coisas que sempre nos desviam do nosso chamado e do alvo de alegrarmos o coração de Deus. Se o coração de Deus não se alegrar, muito menos se alegrará o nosso.

 4.             O pecado não confessado – Nos afasta de Deus e atrai a tristeza (O rei Davi após ter pecado disse: Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio.

 O Avivamento só vem com arrependimento (em todas as áreas) e a paixão significa termos fome e sede de Deus. Se buscarmos ao Senhor de todo o nosso coração, seremos os adoradores apaixonados pelos quais o Senhor busca, nossa conquista, assim como Seu Reino não terá fim e seremos conservados em vitória e alegria eternas.

Ministração: Leve a equipe de 12 a orar, confessando falhas, e pedindo o retorno da paixão por cada coisa em sua vida. Coloque um louvor de adoração, e dê tempo para que os discípulos possam se avaliar e orar.

 Deus os abençoe e multiplique de forma extraordinária ENDJ.

Obs. Repassem também aos pastores para que estes façam o mesmo.

 
Amamos vocês.
 

Aps. Fábio e Cláudia Abbud

 

Eliezer e Zenita

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