A nossa verdadeira identidade – Parte I

Gênesis 2:7,16,17. 3:8-12; João 1:10-12 

A minha vida social revolvia totalmente à volta da família e igreja. Eu Apóstolo Eliezer nasci em berço Cristão evangélico, cresci na igreja, esta foi uma experiência constante para mim, mas de alguma forma durante aqueles anos de formação em minha vida, nunca me confrontaram com a necessidade de tomar uma decisão sobre o meu rela­cionamento com Cristo. Demorou até que descobri quem é Deus e por que Jesus veio. Decorreram mais alguns anos até que eu descobrisse quem sou enquanto filho de Deus. 

Tragicamente, a maioria dos Cristãos evangélicos nunca chega a perce­ber quem eles são em Cristo. Desde o dia em que nascemos somos programados pelo nosso meio ambiente e pelas pes­soas em nossas vidas. Nós interpretamos o significado das experiências da vida através da peneira da nossa orientação pessoal e reagimos de acordo. 

Para o grande número de pessoas que experimentaram desde a mais tenra infância a rejeição, abandono ou abuso, existe uma atitude arraigada ao sistema pessoal de fé. Inconscientemente as pessoas dizem: Eu não tenho nenhum valor, Eu não sou suficientemente bom, Não é possível me amar. Mes­mo aqueles entre nós que tiveram uma infância aparentemen­te completa já foram vítimas de alguma forma das mentiras sutis do inimigo. 

Sem exceção, todas as pessoas que já aconselhei tiveram algum tipo de crença não bíblica que o inimigo utilizou para mantê-las na escravidão. É importante reconhecermos essas crenças erróneas que tivemos no passado, renunciá-las como mentiras, reprogramar e renovar as nossas mentes com a verdade, Jesus disse; conhecereis a verdade e a verdade te libertará. 

Vivos fisicamente, mas espiritualmente Mortos

O Texto que lemos hoje diz: Então formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente. Adão estava vivo de duas maneiras: em primeiro lugar, estava vivo fisicamente, a sua alma e espírito, estavam em união com o seu corpo físico. Em segundo lugar, estava vivo espiritualmente, a sua alma e espírito, estavam em união com Deus. 

Em Gênesis 2:16,17 lemos: E lhe deu esta ordem, De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. Bom, Adão desobedeceu a Deus, e comeu daquela árvore. Ele morreu fisicamente? Não inicialmente, embora o processo de morte física tenha começado ali, mas ele morreu espiritualmente, e isto se tornou dramaticamente visível, ele ficou sepa­rado de Deus, perdeu a sua comunhão com Ele. 

Daquela época em diante, todas as pessoas nascidas neste mundo estão fisicamente vivas, mas espiritualmente mortas, separadas de Deus. Antes de nos achegarmos a Cristo, não tínhamos a presença de Deus em nossas vidas nem o conhe­cimento dos Seus caminhos. Então aprendemos a viver inde­pendentes dEle. 

Efésios 2:1 diz: Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados. O que quer dizer estarmos mortos? Estávamos mortos fisicamente? Claro que não, mas estávamos mortos espiritualmente; nós estávamos divorciados de Deus. 

Jesus veio remover esta separação. Ele disse em João 10:10: … Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. Nos primeiros anos da minha experiência cristã, eu achava que a vida eterna era algo que eu receberia quando morresse, mas I João 5:11,12 diz: E o testemunho é este, que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no Seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida.

Todos nós que cremos estamos vivos em Cristo agora mesmo. Estar vivo quer dizer que a sua alma e espírito estão em união com Deus. Através de todo o Novo Testamento você vai repetidamente ver a verdade de que você está em Cristo e de que Cristo está em você. E é esta vida que nos dá a nossa identidade essencial. 

A nossa nova identidade

Colossenses 3:10,11 diz: …e vos revestis do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; onde não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos. 

Em outras palavras, a forma na qual nós nos identificáva­mos antes já não é mais aplicável. Quando se pede a alguém que se descreva, as pessoas normalmente mencionam a raça, religião, origem cultural ou distinção social. Mas A Palavra de Deus diz que estas características já não servem mais, porque a nossa identidade não é mais determinada pela nossa herança física, posição social ou distinção racial. 

A nossa identidade se origina no fato de que somos todos filhos de Deus e de que estamos em Cristo. Embora eu seja grato pela minha origem física, sou também muito agradecido pela minha origem espiritual. A importância prática desta verdade essencial nunca será demais, pois a nossa verdadeira identidade está ligada a Deus, em Adão ela foi perdida, mas em Cristo, ela foi restituída. Aleluias! 

Nos tornamos cristãos quando nos convertemos a Jesus, o Cristo. Todo cristão recebe o perdão, recebe o Espírito Santo, reveste-se com uma nova natureza e tem o seu lugar reservado no céu. O cristão, em termos da sua mais profunda identidade, também é um santo, um filho nascido de Deus, uma obra prima divina, um filho da luz, um cidadão dos céus. 

Em I Pedro 2:9,10 diz: Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz, vós, sim, que antes não éreis povo, mas agora sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia. Amém! 

Continua na próxima semana…

Compartilhar: Quem é você em Cristo Jesus? O que significa pra você ser filho (a) de Deus? Qual é o seu papel neste mundo como tal? Ou o que esta palavra falou pra você?

 
 
Amamos você!
 

 

 

Apóstolos Eliezer e Zenita
 

 
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