Entendendo a importância de estarmos na Presença de Deus

Gênesis 17:1 e 2

Nosso Deus é Deus presente, Ele habita entre os homens e tem prazer em nos ter em Sua Presença. Na verdade, Ele vindica nossa presença e nossa adoração, como tributo de honra à Sua Majestade.

No Éden, após a queda do homem, Deus reclamou a presença de Adão e Eva, procurando-os no jardim. Gn.3:9: E chamou o Senhor Deus ao homem e lhe perguntou: “onde estás?”

Também no encontro com o pai da fé, o requisito de Deus para Abrão foi: “Eu sou o Deus Todo Poderoso, anda na minha presença e sê perfeito.”

Deus ama tanto ao homem, que esta convocação divina para entrar em Sua Presença, se estende até aos pecadores, como demonstra Tg.4:8: “Chegai-vos a Deus e Ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores, e vós que sois inconstantes, limpai o coração, humilhando-vos na Presença do Senhor”….

Que grande privilégio! Termos acesso à Presença de Deus, o lugar onde encontramos a paz, onde somos orientados, fortalecidos e capacitados para vencermos quaisquer desafios.

A Presença de Deus é o único lugar possível, onde podemos encontrar a vida plena e eterna, que nos está prometida em Sua palavra.

Desprezarmos o estar na Presença de Deus, é um pecado que cometemos constantemente, por não termos a dimensão exata da perda que isto representa para nós mesmos. Fazemos isto quando deixamos de orar, quando faltamos as células, aos discipulados, aos cultos e congressos.

Quando agimos assim, estamos sem perceber, desprezando a Presença de Deus. Vivemos num século favorável a esta usurpação, pois este, é o tempo dos relacionamentos virtuais, onde os smartphones interpõem-se entre as pessoas, para criar uma comunicação rápida, cômoda, porém distante e muito impessoal.

Aqui está o problema, nosso Deus é um Deus pessoal, que jamais se satisfará com um relacionamento virtual e distante com o homem, que o isente de 0 honrar com sua presença espiritual e física.

Deus nos quer diante Dele, de corpo, alma e espírito. Isto se torna muito claro através das palavras do Ap. Paulo em Rm. 12:1: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”.

Paulo deixa claro que para cultuarmos a Deus, é preciso que haja um sacrifício, em que o nosso corpo se desloque, e esteja presente, onde Deus for ser cultuado.

Alguns discípulos da igreja celular, não entenderam ainda o valor de estarem no culto aos domingos, mas pior do que isto, são pastores e apóstolos, que também não compreenderam a importância de serem presentes nas reuniões de discipulado e nos congressos. Quando assim nos fazemos ausentes, estamos desonrando a Deus e aos nossos líderes.

A ausência é um subproduto do Éden. Quem ou o que pode suportar a ausência? A resposta é: Nada!

  1. Qual a esposa que suporta por muito tempo, um marido que não para em casa?
  2. Que marido se agradará de uma esposa que vive no trabalho, no shopping, ou na igreja?
  3. Quantos filhos não estão feridos e revoltados pela ausência de seus pais?
  4. Que patrão não demitirá um funcionário, que falta ao trabalho dia sim, dia não?
  5. Qual será o êxito de uma equipe de doze, que se reúne frequentemente com cinco ou com três?

O que poderemos construir com pessoas ausentes?

Imagine que você idealizou uma tremenda reforma na área externa de sua casa, desenhou seu projeto, contratou um profissional, comprou os materiais, e encheu seu quintal com eles, mas no dia ajustado para o serviço, o pedreiro contratado não foi.

É seu aniversário, e você decide fazer um jantar para comemorar com seus dez melhores amigos, você limpa e organiza a casa, compra altas iguarias, contrata pessoas para preparar e servir, e quando chega a noite, vem apenas um casal.

Você encontrou no Facebook um amigo de infância que você ama muito e não o vê há anos, aí você diz: “Cara que saudade, vamos nos encontrar hoje depois do trabalho?” Você vai ao lugar do encontro, espera horas, mas seu mui amigo não aparece.

Quando nos ausentamos da Presença de Deus O aborrecemos, quando entramos em comunhão com Ele, O honramos.

Com Deus, há dois níveis de comunhão, e uma não substitui a outra:

  1. A Comunhão do Espírito: que é a relação íntima, entre eu e Deus. Esta pode se dar quando de forma particular, eu oro, louvo, ou leio a palavra de Deus. Mt.6:6: “Tu porém, quando entrares no teu quarto, e fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto, e teu Pai que vê em secreto, te recompensará”.

Quando nos ausentamos da Presença íntima do Senhor perdemos a melhor parte desta recompensa, que é estar com a pessoa do Espírito Santo.

  • A Comunhão do Corpo de Cristo: este é o momento em que Deus requer receber o amor e a adoração de seus filhos como família, a família da fé, a igreja. Mt. 18:20: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles”.

Alguns não entenderam ainda a importância desta convocação e do prejuízo espiritual que significa, não atendê-la. O Ap. Paulo já exortava alguns cristãos sobre sua tendência a fazer carreira solo, no livro escrito aos Hebreus. Hb. 10:25: “Não deixemos de congregar-nos, como é o costume de alguns, antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”.

Os líderes e discípulos que não vem aos cultos de domingo, estão abrindo precedente a enfraquecerem-se espiritualmente e serem assim, atacados por satanás.

Também alguns líderes, não rompem no seu ministério, por não cumprirem os requisitos básicos, dos rituais de honra a Deus.

O que será que nos rouba da preciosíssima Presença de Deus? Só há uma coisa: o pecado, também chamado de quebra de princípios.

Já aprendemos que toda quebra de princípios (desonra) fecha portas, e que todo cumprimento aos princípios (honra) abre portas.

Quando Adão e Eva pecaram, desonrando a Deus pela desobediência ao princípio estabelecido, eles perderam o direito à estar na Presença de Deus, foram expulsos, e as portas do Éden se fecharam para eles. Gn.3:24: E expulso o homem, colocou querubins ao Oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida.

Como você quer viver este ano? Em honra ou em desonra? Você decide ser um discípulo presente ou ausente? Para Deus não importa o que já fizemos de errado, pelo sacrifício da Cruz, as consequências do Éden são anuladas, quando decidimos obedecer aos princípios do Eterno, por isso o Senhor nos permite vivermos novos começos.

Um novo ano, um novo começo, significa uma nova oportunidade de sermos melhores, líderes e discípulos, mais presentes, mais atuantes, mais apaixonados pelo Senhor. Decida recomeçar de onde parou, fazer o que nunca fez, ir além do que já conquistou.

Não deixe que nada lhe roube do lugar da honra e da vitória, afinal já sabemos qual é o maior desejo do coração de Deus: que andemos em Sua Presença e que sejamos perfeitos!

Que em 2019 você desfrute da Presença de Deus como nunca, e assim viva um ano perfeito em todas as áreas ENDJ.

Amamos vocês. Aps. Fábio e Claudia A. Abbud

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