Não deixe que nada comprometa sua unção e seus frutos.

Malaquias 3:6-12

Um dos fatores que desestabilizam as células fazendo com que regridam, são as brechas encontradas por Satanás na vida espiritual dos líderes. Estas podem ser: falta de oração, pecados ocultos, falta de perdão, negligência no cumprimento de princípios da palavra. São raposinhas que comprometem a santidade e a unção do líder, comprometendo também seus resultados.

Uma das falhas que muitos ainda não entenderam, ser perigosa para a unção e para os frutos, é o roubo na devolução dos dízimos, por isso hoje estudaremos este assunto de forma mais profunda. (Obs. Isso afeta também no espiritual, dízimos, ofertas e primícias envolve fé, santidade, fidelidade e ação espiritual, emocional e física)

A palavra dízimo é derivada do termo hebraico ASAR (se lê assar), que significa dez, ou a décima parte, mas este termo também significa, crescer, multiplicar, enriquecer. Esta ordenança divina, visa proteger e fortalecer nossa vida espiritual e material, mas também prover recursos para a manutenção e a expansão da Igreja.

Através dos dízimos e ofertas, a igreja pode alcançar milhares de pessoas através da abertura e sustento dos templos, meios de comunicação e de obras assistenciais.

Diariamente pessoas chegam às igrejas perturbadas, viciadas, doentes e escravizadas por demônios, e encontram ali, libertação destes males espirituais, além da salvação eterna em Cristo. Manter a igreja aberta é uma necessidade vital para todos os povos e nações, por isso é abençoado o homem que compreende o valor espiritual do dízimo, pois a sua fidelidade, o torna um valoroso aliado de Deus, na luta contra o diabo.

A palavra de Deus garante que tal homem terá a sua vida sempre abençoada, e suas orações atendidas pelo Senhor.

A primeira menção bíblica sobre dízimos, está em Gn. 14: 20, quando Abrão entrega o dízimo de tudo ao sacerdote Melquisedeque, sem ter sido isto requerido por Deus, embora ele tenha aprendido com Deus. Abrão o fez de forma espontânea e foi abençoado por isso.

Outra citação importante sobre o dízimo, está em Ml. 3: 6 a 12, onde o profeta confronta o povo de Israel, quanto ao roubo dos dízimos e ofertas ao Senhor.

Vs. 6: Porque eu, o Senhor, não mudo, por isso, vós os filhos de Jacó, não sois consumidos. Ninguém é consumido por não dizimar graças à misericórdia do Senhor, mas há más consequências para aqueles que o fazem de forma consciente.

Vs. 7: Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes, tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros, mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? No caso de Israel, os pais haviam deixado de cumprir a lei. No caso dos gentios (nós) nossos pais não conheceram esta verdade espiritual (pela falta de revelação da igreja romana).

Vs. 8: Roubará o homem à Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Deus considera roubo, não entregarmos a Ele os dízimos e as ofertas. Em Lv. 27:30, o Senhor determina que todos os dízimos de todos os frutos da terra são Dele. Olhando desta maneira, ninguém dá o dízimo e sim o devolve aquilo que pertence ao Senhor.

Vs. 9: Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda. Deus deixa claro que quem sonega os dízimos e as ofertas, não é consumido, mas permanece debaixo da maldição que o afeta em três áreas:

  1. Espiritual (perda de discernimento e unção)
  2. Saúde (enfermidades emocionais, físicas e acidentes)
  3. Material (roubos, perdas, prejuízos, e improdutividade).

Nos dias de Malaquias, o povo de Israel por estar roubando ao Senhor, perdiam suas colheitas pela visitação de nuvens de gafanhotos, que destruíam um ano de trabalho, em apenas algumas horas. Seus animais estavam nascendo mortos ou defeituosos, por conta de sua desobediência a um mandamento conhecido.

 Vamos ler Joel 1:1-4 e 2:25. Aqui Israel estava vivendo um tempo difícil por causa do pecado e da infidelidade, Deus os orienta ao arrependimento e a volta da prática da Palavra, prometendo-lhes restituição!

Vs. 10; Trazei todos os dízimos e ofertas à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar benção sem medida.

Deus incita o povo a voltar a prática dos dízimos e ofertas com dois propósitos:

1º) Para que na Casa do Senhor houvesse mantimento espiritual (revelação, ensino, e unção) e mantimento material, para o sustento dos sacerdotes e levitas, pois todos eles eram em tempo integral no templo, eles deveriam dedicar-se exclusivamente ao jejum, oração, ensino da palavra e serviço no santuário.

2º) Possibilitar que seu povo fizesse prova do poder de Deus para abençoar sua vida material (saúde, chuvas, e boas colheitas). Fazer prova significa, obedecer e depois reivindicar a bênção prometida pela palavra do Senhor.

Benção sem medida significa a promessa de um crescimento contínuo e sem limites, por gerações e gerações. (Um exemplo claro disto é a prosperidade crescente de Israel desde a antiguidade, até os dias atuais).

Vs. 11: Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra, a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. Deus aqui promete repreender o demônio causador da miséria (o devorador).

Este espírito maligno que age na vida material, causa prejuízos, desemprego, falências, roubos, esterilidade, e males diversos. Não há uma nação livre dele, pois até nos países do primeiro mundo, há ruína e pessoas miseráveis. O final do versículo diz: A vossa vide no campo não será estéril. Isto significa produtividade e prosperidade advindas do nosso trabalho (secular ou ministerial).

Vs. 12: Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor do Exércitos. Este versículo amplia a promessa, fazendo com que esta transcenda a riqueza material. Os termos felizes e deleitosa, indicam felicidade plena, abundância de tudo, e prazer.

Deus aqui está prometendo prosperidade, que é mais do que riqueza, pois há muitas pessoas ricas que não tem saúde, paz de espírito ou uma família ajustada, ao passo que prosperidade, é ter a bênção de Deus em todas as áreas da vida.

O valor do dízimo supera em muito, tudo isto que já foi apresentado, pois representa a salvação de almas e a maneira pela qual a igreja poderá continuar se expandindo por toda a Terra.

Por todos estes motivos e benefícios, seja extremamente fiel na devolução dos dízimos, constante e generoso nas ofertas, não permitindo assim, que nada macule sua santidade e nem comprometa sua unção e seus frutos!

Que o Deus de Abraão, Isaac e Jacó, os abençoe e multiplique conforme a promessa ENDJ.

Amamos vocês.

Aps. Fábio e Cláudia A. Abbud

Obs. Fizemos pequenos acréscimos, inclusive incluindo textos bíblicos.

Aps Eliezer e Zenita

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