Livro de Gálatas

Estudo sobre Gálatas

Estamos estudando o livro de Gálatas todas as terças-feiras na sede do Setor 48 (Viva Lares). Venha aprender juntamente com os obreiros este livro que trata sobre a liberdade cristã e o compromisso do crente com a cruz de Jesus Cristo.

Acompanhe abaixo um resumo do livro, um breve diagnóstico da carta de Paulo aos Gálatas.

Autor: Gálatas 1:1 claramente identifica o apóstolo Paulo como o seu autor.

Quando foi escrito: Dependendo de aonde exatamente o livro de Gálatas foi enviado e em qual viagem missionária Paulo iniciou as igrejas naquela área, o livro de Gálatas foi escrito em algum lugar entre 48 e 55 dC.

Propósito: As igrejas em Galácia eram formadas em parte de judeus convertidos e em parte de gentios convertidos, como era geralmente o caso. Paulo afirma seu caráter apostólico e as doutrinas que ensinava a fim de confirmar as igrejas da Galácia na fé de Cristo, especialmente no que diz respeito ao ponto importante da justificação pela fé. Assim, o assunto é essencialmente o mesmo ao discutido na epístola aos Romanos, ou seja, a justificação pela fé. Nesta carta, contudo, a atenção é especialmente dirigida ao ponto de que os homens são justificados pela fé sem as obras da Lei de Moisés.

Gálatas não foi escrito como uma redação sobre a história contemporânea. Foi um protesto contra a corrupção do evangelho de Cristo. A verdade essencial da justificação pela fé e não pelas obras da lei tinha sido obscurecida pela insistência por parte dos judaizantes de que os crentes em Cristo deviam cumprir a lei se esperavam ser perfeitos diante de Deus. Quando Paulo soube que este ensino tinha começado a influenciar as igrejas de Galácia e que os tinha afastado de sua herança de liberdade, ele escreveu o forte protesto contido nesta epístola.

Versículos-chave: Gálatas 2:16: “… sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.”

Gálatas 2:19-20: “Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.”

Gálatas 3:11: “E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé.”

Gálatas 4:5-6: “… para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos. E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!”

Gálatas 5:22-23: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.”

Gálatas 6:7: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.”

Resumo: O resultado da justificação pela graça mediante a fé é a liberdade espiritual. Paulo chama os Gálatas a manterem-se firmes na sua liberdade, e “não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão (isto é, a lei mosaica)” (Gálatas 5:1). A liberdade cristã não é uma desculpa para satisfazer uma natureza inferior; pelo contrário, é uma oportunidade de amar uns aos outros (Gálatas 5:13, 6:7-10). Essa liberdade não isola ninguém das lutas da vida. De fato, pode até intensificar a luta entre o Espírito e a carne. No entanto, a carne (a natureza inferior) foi crucificada com Cristo (Gálatas 2:20) e, como consequência, o Espírito produzirá seus frutos na vida do crente, tais como: amor, alegria e paz (Gálatas 5:22-23).

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