A importância de escolher certo

I Coríntios 1:26-29

Sempre existiu a dúvida sobre quem é a pessoa ideal para compor a Equipe de 12. Se essa dúvida permanece e se prolonga, pode surgir ainda outro questio­namento: Quem eu posso escolher para ser 12 e que não vai me decepcionar?

Precisamos responder algumas outras perguntas como:

  • O que credencia alguém a ser 12?
  • Quais os critérios de escolha para um 12?
  • O que impede alguém de ser 12?

De posse das repostas, poderemos trazer luz sobre a grande dúvida da maioria dos líderes que estão na Visão Celular no Modelo dos 12, mas que ainda não fe­charam sua equipe.

Hoje sabemos: Ninguém é perfeito! Não existe discípulo pronto!

Estudando I Coríntios 1:26,27, descobrimos algo importante nesta questão de escolha, lá diz: “Porque vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os SÁBIOS segundo a carne, nem muitos os PODEROSOS, nem muitos os NOBRES que são cha­mados. “

Deus não escolheu os sábios segundo a carne. Muitos de nós escolhemos aqueles que julgamos mais sábios do que os outros, mas que são, muitas vezes, sem espiritualidade; são inteligentes, porém soberbos, sem amor por vidas e alguns acham-se superiores aos outros. A palavra chave neste texto se chama vocação, desejo e prazer em cumprir seu papel no reino de Deus.

Nem são muitos os poderosos. Quando olhamos para alguém que teve sucesso no mundo secular, temos a tendência de achar que ele também terá o mesmo sucesso na obra de Deus, achamos que se dermos um projeto do Reino de Deus em suas mãos, ele terá o mesmo sucesso. Mas, na prática, nem sempre é assim! Ele teve sucesso como em­presário, político, profissional liberal ou qualquer outra função, porque era esta a sua motivação, ninguém con­segue sucesso se não tiver motivação para fazer o que se propõe.

Para que alguém tenha sucesso como líder na Igreja de Jesus Cristo, é preciso muito mais do que sabedoria humana, uma das qualidades necessárias, é que essa pessoa seja apaixonada por Deus e por vidas. Quem não ama vidas não consegue transmitir o amor de Deus.

Escolher alguém para trabalhar na Administração da Igreja, segundo sua capacidade profissional é plausí­vel, porque atuará na área de sua capacitação, e, com certeza, desempenhará bem sua função. Alguém for­mado em Marketing para atuar na divulgação da visão da Igreja, e nos projetos sociais, etc… Um Arquiteto para projetar a construção, um decorador para ornar o Tem­plo, preparar as Festas.

Tudo isso é inteligente e perfei­tamente normal, mas o fato desses profissionais terem obtido sucesso, não os qualifica para serem escolhidos como 12! Deus não escolhe assim!

Nem muitos nobres.

Nossa escolha em levantar um discípulo como 12 deve ser coerente e de acordo com a direção de Deus e com o resultado do trabalho dele na frutificação… Na configuração social da época de Jesus, você escolhe­ria os 12 como Ele escolheu? Você escolheria um Pedro, podendo escolher um Nicodemos ou Gamaliel?

Se pararmos para imaginar o que a escolha de Jesus causou na mente dos poderosos, com certeza chegaremos a conclusão de que eles não entendiam a escolha e preferiram denegrir a Equipe de Jesus, di­zendo que Ele andava com pecadores, e que não podia ser o Cristo.

O Cristo não se cercaria de pessoas assim. Eles contemplavam os sinais, mas a religiosidade os impedia de ver realmente o que era óbvio. Tinham olhos para ver, mas não enxergavam. E até hoje lutamos com a religio­sidade. São muitos os discípulos que acham que são, mas na verdade não possuem frutos para provar que são!

Os frutos são um bom indicador, mas não é o pa­râmetro absoluto para se escolher alguém entre outros para fazer parte da nossa ou sua equipe. Essa pessoa precisa ter vocação que gera motivação certa para fazer acontecer, ter sede de crescer e ser apaixonada por Jesus e por vidas.

Isso vai nos ajudar a consolidar e completar esta equipe, como vai ajudar você na formação da sua, afinal temos alvos e precisamos operacionalizar as metas definidas para este ano.

No amor de Cristo!

Ap. Eliezer

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