Efésios 5:20-33; 6:1-9

Na semana passada falamos sobre três imperativos de como viver uma vida segundo a vontade de Deus, e então nós comentamos sobre o primeiro imperativo que diz:

1. Não vos embriagueis com vinho

Sabemos que a embriagues leva à confusão, mas estar cheios do Espírito de Deus traz alegria, paz, temor, unção, revelação, honra e poder (Efésios 5.18).

Agora, nós vamos falar um pouco sobre o segundo imperativo para vivermos segundo a vontade de Deus, e ele se encontra no capítulo 5.21: Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo

2. Praticando a sujeição.

O Apóstolo Paulo nos ensina que umas das práticas que devemos aprender enquanto vivemos aqui neste mundo é a prática da sujeição. A Bíblia nos ensina que onde reina o amor, com naturalidade se prestará serviços mútuos.

o que é sujeição? Sujeição é o ato de dependência, submissão, reconhecimento, respeito e honra. Também pode ser interpretado como “obediência voluntária”, e demonstra humildade por um propósito.

Sabemos que a sujeição é algo oposto à nossa velha natureza, o ser humano naturalmente resiste a submissão. A Queda do homem no jardim do Éden (Gênesis 3), nos tornou escravos do egoísmo. Somos pecadores e por nós mesmos não gostamos e nem desejamos nos submeter a quem quer se seja. É por isso que o Apóstolo Paulo desperta nossa lembrança para o temor a Deus, tendo Jesus Cristo como nosso modelo maior.

Cristo é o único que pode discipular nossa impetuosidade, para que não nos desvencilhemos do jugo do seu amor e serviço pelo Seu reino; Ele com seu amor e exemplo, pela Sua Palavra e no poder do Espírito Santo, subjuga nosso orgulho, para que não nos envergonhemos de servi-lo com amor e paixão. Isso envolve servirmos nosso semelhante ao qual chamamos de nosso próximo, assim como aos nossos discípulos e discipuladores.

A Palavra de Deus neste momento nos aponta uma nova atitude, uma maneira de viver segundo a vontade de Deus, estou falando da prática da sujeição sendo realizada com alegria. Esta prática só é possível através de Cristo Jesus e que nós só fazemos por temor a Deus, por amor ao próprio Cristo e movidos no poder do Espírito Santo.

O Espírito Santo através do apóstolo Paulo nos ordena a praticar a sujeição por temor e amor, ele nos mostra como isso funciona na prática e em quatro esferas de nossas vidas: no matrimônio (esposo e esposa), na família (pais e filhos), no reino de Deus e no trabalho (senhores e servos).

Encontramos instruções sempre para as duas partes, nunca para uma parte apenas. Existe instrução tanto para a esposa, como para o esposo, tantos para os filhos como para os pais, tanto para os pastores como aos discípulos e para os servos como para os senhores.

O relacionamento entre marido e mulher deve ser como o relacionamento de Cristo e a igreja. A Igreja se submete à Cristo não porque Ele é autoritário, mas porque Ele ama sua Igreja a ponto de se entregar na cruz por ela. Cristo tem toda autoridade sobre a Igreja e a trata com amor. Assim deve ser o relacionamento entre a esposa e o esposo.

Da mesma maneira, os filhos devem ser submissos a seus pais, devem se sujeitar a eles e obedecê-los porque Cristo estabeleceu esta hierarquia. O apóstolo Paulo faz uma citação de Deuteronômio 5.16 para mostrar que esta ordem vem desde os tempos de Moisés: Honra teu pai e tua mãe para que tudo te corra bem e tenhas longa vida sobre a terra.

A vontade de Deus para os que são filhos é que eles se sujeitem aos pais com respeito, obediência, honra e amor. Mas também existe uma instrução aos pais: Não irritem seus filhos, antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor. Pais, não levem seus filhos à ira, mas eduquem-nos segundo a Palavra de Deus.

O tratamento bondoso conserva a reverência (honra) dos filhos para com seus pais, e aumenta a prontidão e a alegria de sua obediência; enquanto que uma severidade que possui caráter inflexível e intolerante, intransigente, intenso, rigoroso, impiedoso, suscita sua obstinação e destrói nos filhos, seu senso de dever e respeito.

A Palavra de Deus afirma que a bondade na direção dos filhos deve ser “temperada”, afim de conservá-los na disciplina do Senhor, e corrigi-los também com sabedoria e firmeza, quando se desviarem.

É impossível a prática de discipulado sem submissão, é impossível servir a Cristo sem submissão, é impossível estar em uma equipe, seja no secular ou na igreja, sem submissão. A começar pela família, a submissão é um princípio a ser praticado para que haja paz, segurança e alegria, ela está em todos os segmentos da sociedade. Até no Céu existe hierarquia e leis a serem observadas e obedecidas.

As leis de um pais estão fundamentadas na constituição, a submissão a estas leis nos dá segurança, definem deveres e direitos, só é possível vencer, crescer e exercer autoridade para liderar e conquistar, pelo princípio da submissão.

Continuaremos semana que vem falando sobre submissão aos líderes espirituais, relacionamento entre servo e senhor, patrão e empregado e gratidão ao Senhor por tudo que Ele tem feito e fará na nossa vida. Continua…

Praticar: Líder, não faremos mais o compartilhar, mas ore por todos para que todos recebam do Espírito Santo, Fogo e paixão. Ore também pelas necessidades de cada um conforme está no livro de oração! Ore pelas necessidades dos novos e faça apelo para os visitantes aceitarem a Jesus!

Amamos vocês!

Apóstolos Eliezer e Zenita

Tema 2025 – Desatando Líderes em cada território

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