Doze: Um Modelo Nascido em Compaixão

Marcos 3:13 a 15

Este estudo vai hoje nos aprofundar no entendimento espiritual sobre o Modelo dos Doze, também chamado, o Modelo de Jesus. Tão amado por muitos e tão criticado por tantos outros, este mover apostólico tem demonstrado sua eficácia, salvando muitas vidas, restaurando Lideranças, multiplicando igrejas, e transformando nações.

O Modelo dos Doze só poderá ser vivido em plenitude por aqueles que entendem o que é compaixão, pois esta é a essência a partir da quaI a Visão foi gerada.

Mateus. 9: 36 nos revela que Jesus, vendo as multidões que o seguiam, teve compaixão delas, por perceber que em meio aos milhares, cada pessoa carecia de atenção e cuidado particulares. Movido por esta percepção, Jesus chamou a si doze homens que seriam a partir daquele momento, um Modelo de multiplicação, e apascentamento.

O raciocínio é simples, se cada um cuidar de doze, todos ficarão bem cuidados, crescerão e se multiplicarão com qualidade. Este foi o Modelo estruturado e deixado como " A Igreja " pelo Senhor em Jerusalém, e posteriormente, enviado a conquistar as nações.

O Modelo é perfeito por ser divino, mas nossa falibilidade humana pode interferir no processo de conquista de seus resultados, senão fluirmos sob a sua essência, que é o amor.

O dia a dia da Visão se tornará enfadonho e frustrante, se este for empreendido de forma humana e não espiritual, de forma técnica e não com amor.

Não há’ como fazer discípulos, se não amarmos a Jesus e as vidas, os doze só' podem ser gerados por alguém que os deseje, mesmo antes de tê-los perto de si.

Jesus amava seus doze mesmo antes de tê-los consigo e por desejar assim esta equipe, foi buscá-la no mundo espiritual, numa noite de oração. Mc. 3: 13 diz: Depois, subiu ao monte e chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele.

Este versículo nos faz entender que um líder só terá os seus doze, se primeiro desejá-los como um objetivo espiritual e depois trilhar o caminho da oração para tirá-los do coração do Pai. (Pergunte aos discípulos: Vocês acham que Deus já sabe quem são os seus doze? Então peçam em oração que o Senhor os traga até vocês).

Outro aspecto que tem atrasado a conquista, é não atentarmos para o que está revelado no vs. 14: Então, designou doze para estarem com ele… Muitos líderes têm falhado no entendimento de o quanto importa estarem perto dos doze.

Por vezes nós deixamos de cuidar dos doze e nos envolvemos com as multidões, mas elas são voláteis. As mesmas multidões que vinham a Jesus para serem curadas por Ele, estavam pouco tempo depois gritando diante de Pilatos: Crucifica-o, crucifica-o!

Assim como Jesus fez, devemos também priorizar a comunhão e a formação dos doze, pois eles permanecerão conosco, se forem sempre amados e consolidados. Precisamos concentrar nossas orações nos doze, estar perto deles não só nos momentos de trabalho ministerial, mas tendo relacionamento como amigos.

Moldar o seu caráter pelo ensino e confronto de suas falhas em amor. Alguns Líderes propiciam o agravamento de enfermidades espirituais nos doze, por medo de confrontá-los quando isto se faz necessário. Se não tivermos dívidas de amor com eles, teremos liberdade para confrontá-los, por isso é muito importante estar sempre atentos e comprometidos com as necessidades deles.

Desde que são ganhos passam obrigatoriamente por três estágios:

  1. Cuidado: nos focamos em Libertá-los, curá-los, consolá-los.
  2. Envolvimento: os envolvemos na missão através de tarefas espirituais praticas.
  3. Desenvolvimento: nos focamos em fazê-los crescer e aperfeiçoarem-se em seu potencial, pois só assim sua multiplicação será constante e permanente.

Outra chave de sucesso na formação de uma equipe de doze é ajudá-los a entenderem corretamente o que e ser um doze. Alguns confundem esta função com uma posição, este serviço com uma patente.

Há pessoas que se acomodaram com a posição de doze, esquecendo-se que ser doze representa a missão de gerar frutos para Deus, de ir e fazer discípulos.

Veja o que diz  vs. 14: Então, designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar. Os doze devem entender que fazer parte de uma equipe, representa o compromisso de pregar a palavra, ganhar vidas, liderar uma célula sem sofrimento, mas com genuíno amor, e por compaixão dos que estão perdidos.

Um líder que afirma não querer liderar uma célula, não pode estar na equipe de doze, pois esta equipe é uma linha de frente para aqueles que desejam realizar o trabalho celular. O líder que não se sente pronto ou disposto para esta liderança celular, deve ceder seu lugar na equipe de doze, deixar as reuniões de discipulado, mas não precisa deixar a igreja por este motivo, pode sem qualquer constrangimento continuar sendo amado e assistido no corpo de uma célula.

O vrs. 15 leva a função dos doze a um nível de maior profundidade: …e a exercer a autoridade de expelir demônios. Além de ganhar vidas, um doze tem em si mesmo a autoridade para consolidar estas vidas através da libertação e cura. Os doze exercem a autoridade delegada pelo Manto Apostólico que os cobre.

Cada líder no seio igreja deve trabalhar pelo alvo de completar sua equipe de doze e ao formá-la, deve ajudar seus doze a terem cada um uma célula e posterior seus doze também, para que se repita o processo e se levantem as gerações.

A compaixão como um elemento indispensável ao sucesso da Visão, é fruto de intimidade com o Espírito Santo. Nós, líderes doze, devemos buscar constantemente a Presença de Deus, a oração, a leitura da Palavra, pois só esta busca permanente, nos manterá com o nível de motivação e unção necessários para manter forte e unida a nossa equipe de doze, para alcançarmos através dela, as gerações prometidas pela palavra em Is. 58: 12: Os teus filhos edificarão as antigas ruínas, levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para que o país se torne habitável.

Amamos vocês.

Aps. Fábio e Claudia A. Abbud.

Aps. Eliezer e Zenita Moreira

Por favor transmitam este discipulado aos Pastores e líderes da 1ª, 2ª, 3ª e 4ª geração.

Imprimir