Guiando outros pelo caminho da salvação

Lucas 6:39-42

Estamos vivendo momentos de dúvidas hoje em dia; são dúvidas na política, na economia mundial, duvidas na educação, saúde, segurança, na família, etc. São fatores que interverem no nosso modo de viver, no nosso relacionamento para com as outras pessoas, enfim, passamos por momentos em que só podemos confiar em um homem, homem este que mudou o rumo da história e continua mudando o rumo da vida de muitas pessoas.

Este é O Verbo Vivo que desceu do Céu e se fez homem, Jesus Cristo, o messias. Ele veio, viveu na terra anunciando o reino de Deus, morreu pela redenção da humanidade e ressuscitou dentre os mortos e subiu ao Céu, assentou-se a direita da Majestade de Deus e hoje, vive e reina em nossos corações.  A Esperança de ter visão, de ter vida em abundância, de ter salvação, direção e uma vida que valha a pena viver, está nEle, Jesus o Cristo! Aleluias!

Vejamos alguns pontos nesta Parábola de Jesus

1. Um Cego Guiando a Outro Cego. Em primeiro lugar o cego da parábola refere-se aos que não veem no sentido espiritual. Trata-se de alguém que ainda se encontra doente por causa do pecado, mas que se considera são, a ponto de se achar na condição de poder guiar a outra pessoa ainda também doente. Para que possamos sair da condição de cegueira, em primeiro lugar, precisamos nascer de novo e crescer em Deus.

Em segundo lugar fala da cegueira da alma, isso aponta para uma mente confusa, para uma vida emocional não resolvida, para alguém com magoas e amarguras contidas e guardadas no coração. Pessoas assim são cegas nestas questões, elas se tornam carentes e limitadas nas suas decisões, não suportam pressões e por isso não conseguiria guiar alguém com segurança.

Precisamos nos expor à Palavra de Deus dia a dia, pois é ela que nos limpa, nos transforma e nos abre os olhos acerca dos nossos próprios erros. Quando nos expomos a Palavra de Deus, o Espírito Santo se move e somos mudados em novas pessoas, somos levados a maturidade e ficamos resolvidos interiormente.

Devo dizer que isso acontece processualmente, é aos poucos que vamos sendo processados na Palavra e na caminhada, e é isso que nos tornam experientes e firmes naquilo que cremos e buscamos. Este processo é muito importante, ele se dá através de pessoas maduras e verdadeiramente espirituais ao nosso lado, que nos ajudem a ver o que ainda não conseguimos, devido à nossa imaturidade, e sabemos que maturidade tem níveis, por isso precisamos subir para níveis maiores.

Passe pelo processo de Deus na sua vida, se você ainda não entregou sua vida ao Senhor Jesus, faça-o, busque o novo nascimento, batizando-se nas águas e crescendo a cada dia através do ensino da Palavra de Deus através do discipulado, células e igreja. Busque um coração humilde, sempre disposto a aprender e a corrigir seus próprios erros.  Deixe o Oleiro trabalhar em sua vida!

2. Ambos Cairão no Barranco. Um cego guiando outro cego resultará em problemas, certamente graves para ambas as partes. Para o cego que guia na direção do céu, sem, contudo, conhecer o Caminho (Jesus e seus princípios), terá como consequência chegar em qualquer lugar, menos lá. Será uma grande decepção, tanto nos desafios a serem vencidos aqui, nas conquistas projetadas e sonhadas, como naquele grande dia do Encontro com o Senhor para a eternidade.

As consequências dessa situação serão desastrosas também para o que está sendo guiado. Além de também não chegar no destino desejado, não conseguirá solucionar os problemas do dia a dia para os quais os princípios da Palavra de Deus apresentam resposta e direcionamento.  Para tristeza de todos, ambos poderão sofrer prejuízos espirituais, emocionais, físicos, materiais, familiares, ministeriais ou em qualquer outra área em que se destilou a influência desse discipulado.

Busque alinhar a sua vida aos princípios da Palavra de Deus, colocando à prova os seus próprios caminhos para ver se eles estão alinhados com os princípios de Deus e se eles o mantêm na Verdade.  A verdade nos liberta e nos promove para um futuro seguro, a mentira nos aprisiona e nos empurra para uma escravidão absurda, burra e desleal.

3. Os Limites do Discípulo de um Cego. Uma pessoa que está sendo instruída por um “cego”, espiritualmente e emocionalmente falando, nunca superará seus limites e sempre estará limitado ao nível daquele que o guia enquanto estiver debaixo de sua influência. Não se pode esperar que esse discípulo demonstre maturidade nos relacionamentos, na vida espiritual, familiar, bem como nas demais áreas da sua vida, enquanto estiver assimilando os ensinos e o caráter distorcido de quem ele escolheu para ser o seu referencial.

4. A Trave é Maior do que o Argueiro.  Quando alguém diz que está “vendo” o argueiro no olho de outra pessoa tendo uma trave em seu próprio olho, alguma coisa está errada. Ver o argueiro no olho do outro significa perceber áreas deficientes, pecados e fraquezas a serem corrigidos. Mas, quando se tem uma trave no próprio olho, certamente a visão do problema alheio será distorcida.

Por exemplo: os fariseus e as autoridades religiosas da época julgavam as pessoas em geral por seus pecados, estando eles próprios carregados de orgulho e avareza, e totalmente desprovidos de amor e compaixão. Jesus não queria dizer que o povo não tinha pecados a serem confessados, mas, sim, afirmar que a religião fria e às vezes até cruel daqueles homens, para Deus, se constituía numa falta mais grave do que o argueiro nos olhos do povo.

Não julgue nem condene as pessoas que se encontram em possíveis situações de erro. Guarde o seu coração da crítica ou de palavras de acusação contra o seu semelhante, devemos olhar para nós mesmos e assim cuidar das pessoas com amor, dedicação e paciência.

5. Tira Primeiro a Trave do Teu Olho. Diante do que já foi exposto, segue o desafio: “Tira primeiro a trave do teu olho”. Trata primeiro do seu próprio pecado e de suas próprias debilidades, para depois, com compaixão, poder ver de fato e lidar com as dos outros.

Por que faltava misericórdia da parte dos religiosos? Por que seus corações sempre estavam cheios de julgamento e condenação para com os outros? Na verdade, tudo isso se devia à falta de quebrantamento diante de Deus de seus próprios corações. Muitos nunca lidaram com os seus próprios erros e nunca choraram por seu estado de indiferença, até se virem necessitados do favor e da misericórdia divina. Eles eram cruéis para com os outros porque se achavam sem pecado e acima de qualquer suspeita.

Antes de estar na condição de ajudar outras pessoas, lide sincera e honestamente com os seus próprios pecados. Reconheça que o Senhor lhe concederá grande autoridade espiritual no final de cada processo interno, levando-o à posição de abençoar outras vidas.

Vimos sobre a importância de lidarmos honestamente com as nossas próprias fraquezas e pecados, para que possamos estar em melhores condições de ajudar a outros. Na ausência deste tratamento interior, corremos o risco de nos endurecermos em nossos erros, a ponto de não vê-los mais, além de nos tornarmos insensíveis em relação às fraquezas do próximo.  

Deus quer usar a sua vida para levar a Palavra da salvação para quem não conhece, mas não termina aí, depois Ele quer te usar para cuidar da pessoa que foi alcançada pela verdade que liberta. Cuidar está relacionado a consolidar a vida da pessoa na fé, no amor e na comunhão com a igreja. Seja firme na célula, vá ao Encontro, passe por todo o processo da visão da igreja, se integre no discipulado se  tornando da equipe de doze e seja uma benção, isso significa que você estará sempre abençoado!

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Te amamos!

 

Apóstolos Eliezer e Zenita 

 

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