04/04/2018 – A verdadeira Páscoa

Êxodo 12:1 a 14

Domingo passado a Palavra ministrada no culto foi sobre a pascoa, hoje lemos o mesmo texto e queremos aqui na célula ampliar este tema, pois ele é muito importante para nós cristãos. Já queremos convidar a todos os presentes com seus familiares e amigos para que venham no próximo domingo as 18:00 horas na igreja para celebrar conosco essa linda Festa, aonde haverá um teatro com o tema O FILHO PRÓDIGO.

Com este tema queremos convidar a todos aqueles que estão afastados, que um dia estiveram servindo a Deus integrados na igreja e hoje estão longe, queremos convidar a todos os filhos pródigos para estarem conosco nesta poderosa festa da Páscoa! Você conhece pessoas assim? Ore por elas e as convide para estarem conosco neste próximo domingo. Queremos receber a todos com alegria!

A palavra da célula de hoje irá nos ensinar um pouco mais sobre a origem da verdadeira Páscoa.  A Páscoa sobre a qual vamos aprender hoje não é aquela que os supermercados, as lojas e a televisão estão anunciando. Não é uma páscoa de coelho, nem de ovo de chocolate como falamos domingo. Essa é a páscoa que o mundo inventou que não tem relação nenhuma com a Páscoa revelada na Bíblia.

Vamos conhecer a verdadeira Páscoa, aquela que nos foi dada pelo Senhor. Você verá que ela é muito mais emocionante e maravilhosa e que não custa dinheiro, mas, tem poder eterno para mudar a nossa vida de maneira radical.

Vamos então mergulhar no que a Bíblia diz?

A celebração da Páscoa tem como significado lembrar e transmitir a geração presente os feitos e o caráter libertador do nosso Deus. ASSIM como no velho testamento a Páscoa representa o momento que Deus levanta Moisés para libertar Israel do jugo do Egito, aspergindo o sangue do sacrifício de cordeiros sem mácula e sem rugas sobre os umbrais das portas das famílias de Seu povo, protegendo-as e livrando-as da morte, e finalmente abrindo o Mar para que passassem do reino da escravidão para a liberdade.

No novo testamento o mesmo Deus de misericórdia, na Páscoa, entrega seu filho Jesus Cristo como O Cordeiro Santo sem pecados, sem máculas, para morrer na cruz do calvário e derramar pelo Seu povo o sangue que da mesma forma protege, livra da morte e nos liberta espiritualmente e isso alcança todas as áreas da nossa vida!

A Bíblia nos mostra no livro de Êxodo que o povo de Israel estava já há quatrocentos e trinta anos sob a escravidão de faraó no Egito. Os escravos hebreus padeciam debaixo de um jugo de trabalhos forçados, construindo ídolos egípcios (esfinges) e pirâmides (túmulos aos faraós).

Enquanto sofriam, clamavam ao nosso Deus, e Ele compadecendo-se da aflição do Seu povo, enviou um libertador: Moisés.

Moisés não poderia libertar mais de um milhão de pessoas com sua própria força, mas o poder de Deus estava com ele. Por resistir Faraó a todas as petições de Moisés para que o povo fosse livre, Deus enviou nove pragas que afligiram duramente o povo do Egito e envergonhou os seus deuses que não passavam de demônios que os enganavam, porém ainda assim Faraó resistia a Moisés e ao Deus de Israel. Veio então a décima praga, que seria a morte de todo o primogênito na terra do Egito. Nesta última praga Deus daria o que seria o sinal da libertação definitiva dos israelitas.

Deus deu então estratégias a Moisés e a Arão (líder do povo) para que celebrassem a Páscoa (a preparação para a libertação definitiva).  A Páscoa representa libertação espiritual (o povo seria livre dos falsos deuses do Egito), no emocional (o povo seria tratado dignamente e livre dos flagelos da escravidão) e física (o povo seria livre para possuir a sua própria terra).

O sentido prático disto é que o mesmo Deus que acompanhava Moisés está aqui hoje para fazer o mesmo com cada um de nós, nos libertar de enganos espirituais, curar-nos emocionalmente, e nos fazer prósperos e possuidores de nossa própria terra!

A celebração da Páscoa consistia em tomar um cordeiro sem defeito para cada família do povo, imolá-lo, assá-lo, deixando seu sangue a parte para aspergi-lo sobre as ombreiras e sobre as vergas da porta de cada casa dos hebreus, para que o anjo da morte não tocasse nos primogênitos do povo de Israel que estavam na terra do Egito.

Também o cordeiro deveria ser compartilhado com os vizinhos e servido com pães asmos (sem fermento) e ervas amargas. Todos deveriam celebrar a Páscoa à noite e estar vestidos (vs. 11), calçados e com cajado na mão, pois pela manhã estariam livres para partir. (Quando chega o dia da nossa libertação, nenhum minuto a mais Deus nos deixa preso, Ele tem na verdade, pressa de nos libertar e nós precisamos saber disso e crer).

Este momento descrito no livro de Êxodo fala então profeticamente do sacrifício de Jesus Cristo, O cordeiro santo, na Cruz do Calvário que viria a acontecer milhares de anos depois, e do seu sangue que seria derramado naquele momento em favor da libertação definitiva de toda a humanidade, do pecado, da escravidão e da morte!

A palavra Páscoa vem da palavra em hebraico Pessach, que quer dizer passagem, representando o momento que o anjo da morte passou direto sobre os lares que tinham o sangue aspergido nos umbrais e todos foram livres da morte e puderam então sair do Egito como libertos da escravidão!

A morte e ressurreição de Jesus no novo testamento acontece exatamente na época em que o povo judeu celebrava a Páscoa como foi explicado detalhadamente no culto de domingo passado, por isso a celebração neste momento!

Jesus e seus discípulos eram judeus e, portanto, também celebravam Pessach, a Páscoa. (Líder leia agora Mateus 26: 17 a 19 e 1 Coríntios 5:7,8.) Coincidência? Claro que não! Jesus Cristo foi sacrificado, Ele morreu exatamente no momento que o cordeiro na Páscoa era morto pelo pecado do povo, e Ele ressuscitou no mesmo período, três dias depois. Jesus está vivo, quando o adoramos, o fazemos a alguém que está vivo, e porque Ele está vivo, pode interceder por nós diante de Deus Pai! Ele está aqui!

Um grande sinal e a forma de Deus testificar para a humanidade que JESUS CRISTO é a verdadeira Páscoa! Que Ele é o cordeiro Santo que nos libertou para sempre da morte e da escravidão!

Prática: Orar por todos e levar a cada um a orar pelo filho pródigo a ser convidado para o culto de domingo, no final fazer o apelo aos novos orando por eles!

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